Descrita em 1817 pelo médico inglês James Parkinson é a segunda doença neurológica mais frequente, ficando atrás apenas da famosa doença de Alzheimer. O neurologista Dr. Leandro Teles da capital paulista conta que o número de acometidos pela doença é crescente com o envelhecimento da população. "Ela pode ocorrer em qualquer idade e ambos os sexos, sendo mais frequentemente diagnosticada entre 50 e 70 anos e com ligerira predileção para o sexo masculino (3 homens para cada 2 mulheres)", diz.
Estima-se ainda que cerca de 10% dos casos ocorram em pessoas abaixo dos 40 anos, desmitificando que é uma doença restrita às pessoas na terceira idade.
]"Os sintomas são diversos e cada paciente apresenta uma gama peculiar de alterações com intensidade e progressão variáveis. A doença se comporta normalmente como uma afecção crônica e lentamente progressiva, com dificuldades evoluindo ao longo de anos", fala o neurologista acrescentando que "no começo os sintomas são sutis e o diagnóstico mais difícil (principalmente para o médico não especialista), como o tempo as alterações ficam mais evidentes".
]"Os sintomas são diversos e cada paciente apresenta uma gama peculiar de alterações com intensidade e progressão variáveis. A doença se comporta normalmente como uma afecção crônica e lentamente progressiva, com dificuldades evoluindo ao longo de anos", fala o neurologista acrescentando que "no começo os sintomas são sutis e o diagnóstico mais difícil (principalmente para o médico não especialista), como o tempo as alterações ficam mais evidentes".
Os sintomas, diagnóstico, causas e tratamento são descritos detalhadamente abaixo pelo neurologista Dr. Leandro.
SINTOMAS
Na doença de Parkinson os sintomas motores são os mais exuberantes, diferente do Alzheimer, onde os sintomas intelectuais são muito mais evidentes (como os esquecimentos, por exemplo). No Parkinson, o paciente apresenta tipicamente uma tríade de alterações motoras:
Na doença de Parkinson os sintomas motores são os mais exuberantes, diferente do Alzheimer, onde os sintomas intelectuais são muito mais evidentes (como os esquecimentos, por exemplo). No Parkinson, o paciente apresenta tipicamente uma tríade de alterações motoras: