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11 de maio de 2010
Um estudo coordenado pela Universidade da Pensilvânia sugere que medicamentos usados no tratamento do mal de Parkinson pode deixar os pacientes viciados em jogos e sexo. De acordo com os cientistas, isso acontece porque essas drogas estimulam os receptores de dopamina do cérebro.
A dopamina é um neurotransmissor que auxilia a transmissão de mensagens entre as células do sistema nervoso. Baixos níveis da substância afetam o controle muscular e levam a tremores e à rigidez dos movimentos, sinais típicos do Parkinson. A dopamina está ligada também ao vício e à compulsão. No combate ao Parkinson, são usados os chamados agonistas dopaminérgicos, compostos químicos que ativam os receptores de dopamina no cérebro.
Para a pesquisa, os cientistas analisaram mais de 3.000 pacientes de Parkinson no Canadá e nos Estados Unidos. Entre eles, 13,6% apresentavam algum sinal de compulsão. O vício em apostas foi identificado em 5% dos pacientes, enquanto 5,7% não tinham controle sobre as compras e 4,3% comiam compulsivamente. O vício em sexo foi reportado por 3,5% dos entrevistados.
Daniel Weintraub, autor do estudo, afirma que a relação entre os medicamentos e a compulsão ainda precisa ser melhor compreendida. "Estudos mais abrangentes são necessários para que seja comprovada a relação entre o tratamento a base de agonistas dopaminérgicos e o comportamento compulsivo", disse o pesquisador.
O estudo foi publicado nesta terça-feira na revista especializada Archives of Neurology.
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