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terça-feira, 24 de junho de 2008

É hora de malhar os neurônios
Nosso cérebro começa a perder as células do sistema nervoso antes mesmo dos 30 anos. Mas pesquisas mostram que é possível retardar esse processo. E o melhor: jogando videogame

POR PAULA REIS
ILUSTRAÇÃO MG STUDIO

Da próxima vez que você der um presente para alguém acima de 60 anos, pense duas vezes. Opções tradicionais como roupas de dormir ou mesmo jogos de xadrez ou de damas estão perdendo espaço para os videogames. Isso mesmo: videogames. A novidade tem agradado cada vez mais gente nessa fase da vida, principalmente em países como Estados Unidos e Japão — lançadores de tendências. O melhor é que essa moda tem o aval da ciência. Institutos de pesquisa, a exemplo da Universidade do Texas (veja boxe), estão conduzindo estudos e concluindo que esses aparelhinhos ajudam a melhorar o humor, a concentração e até a coordenação motora.

Tudo porque propõem desafios que estimulam o raciocínio e exercitam o cérebro, afastando problemas comuns a partir dos 60 anos, como a perda da memória e até o mal de Alzheimer (doença caracterizada pela progressiva perda das funções intelectuais). Boa novidade também é que eles oferecem a chance de as pessoas interagirem, tirando- as do isolamento — queixa freqüente nessa idade. “De forma geral, são fáceis de jogar e ideais para desfrutar a companhia de outras pessoas”, explica o jornalista David Lemes, mestrando em desenvolvimento de games na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e editor do site www.gamereporter.org.

Fonte: Revista Viva Saúde

VIVER BEM

Descubra o poder do riso
Apesar de ser um mecanismo aparentemente simples, a risada guarda um complexo sistema que envolve o cérebro e afeta todo o organismo. Ledo engano achar que rir é um comportamento bobo e, muito menos, banal

POR SUCENA SHKRADA RESK

Está mais do que provado que a risada é um elemento importante de combate ao estresse, ligado diretamente ao nosso sistema nervoso central. É considerada uma válvula de escape às pressões do dia-a-dia e, inclusive, com função positiva no auxílio à recuperação de pacientes internados em hospitais. O bom humor, segundo especialistas, reduz a pressão sanguínea e o nível de hormônios, que afetam nosso sistema imunológico.

Neurocientistas da Universidade Maryland, nos EUA, divulgaram, no ano passado, pesquisa que atesta que a risada é um instinto de sobrevivência para alguns animais e seres humanos, que convivem em sociedade

Fonte : Revista Viva Saúde