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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Macacos usam o cérebro para mover braços virtuais - Herton Escobar - Estadao.com.br

Treze anos depois de publicar um estudo pioneiro, em que macacos controlavam os movimentos de um braço robótico apenas com o “poder da mente”, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, nos Estados Unidos, apresentou hoje a primeira versão “ambidestra” dessa tecnologia, mostrando que é possível controlar dois braços virtuais – um direito e um esquerdo – simultaneamente, por meio de comandos cerebrais integrados.
Os resultados da pesquisa, publicados na revista Science Translational Medicine, elevam o nível de sofisticação das tecnologias de interface cérebro-máquina (ICM) e abrem a perspectiva de que, no futuro, pessoas paralisadas por lesões medulares poderão controlar braços robóticos – externos ou acoplados ao seu corpo – como se fossem seus próprios membros, apenas pensando sobre os movimentos.
“Aplicações futuras de interface cérebro-máquina voltadas para a restauração de mobilidade em pacientes paralisados poderão se beneficiar enormemente da incorporação de múltiplos membros”, escrevem os pesquisadores (5 autores no total), da Universidade Duke e da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça.
O trabalho foi feito com dois macacos rhesus, que tiveram eletrodos implantados nos dois hemisférios do cérebro, em áreas do córtex relacionadas ao controle de atividades motoras, com capacidade para registrar a atividade elétrica de até 500 neurônios simultaneamente. Os comandos cerebrais produzidos por esses neurônios eram então captados e processados em tempo real por um software capaz de “traduzir” essa atividade elétrica do cérebro em comandos eletrônicos específicos, usados para controlar os movimentos dos braços virtuais em uma tela posicionada em frente aos animais.
A tarefa dos macacos consistia em movimentar os braços virtuais até tocar simultaneamente dois alvos circulares, que mudavam constantemente de lugar na tela. Como treinamento inicial, os macacos simplesmente assistiram passivamente a vídeos dos braços se movimentando, enquanto sua atividade cerebral era registrada e decodificada pelos pesquisadores. Depois, tiveram de aprender a controlar os braços virtuais eles mesmos; primeiro, com o auxílio de um joystick e depois, apenas com o cérebro, sem poder movimentar os próprios braços – apenas pensando sobre os movimentos. Cada vez que tocavam os alvos simultaneamente, ganhavam uma gota de suco como recompensa.
Um dos macacos nem passou pela etapa do joystick – foi direto da observação passiva para o controle cerebral dos braços virtuais. “Esse tipo de treinamento no uso de ICMs tem relevância clínica para pessoas paralisadas, que não podem produzir movimentos, e tem sido usado em vários estudos com seres humanos”, escrevem os autores. Como exemplo, eles citam os trabalhos de outros grupos – um da Universidade Brown e outro, da Universidade de Pittsburgh –, que já utilizaram técnicas semelhantes para fazer com que pacientes tetraplégicos movimentassem braços robóticos com elevado grau de mobilidade e destreza.
Nicolelis ainda não testou seu modelo em seres humanos, apesar dos avanços obtidos em macacos.
Projeto Andar de Novo utilizará método não invasivo
O novo estudo surge num momento de grande expectativa em relação ao projeto Andar de Novo, liderado por Nicolelis, que tem como objetivo colocar um paciente brasileiro paraplégico para caminhar e dar o chute de abertura da Copa do Mundo de 2014, usando uma veste robótica (exoesqueleto) controlada pelo cérebro. A tecnologia está sendo desenvolvida fora do País, mas os experimentos clínicos serão realizados no Brasil. Nicolelis recebeu R$ 33 milhões do governo federal para o projeto, que agora está sendo desenvolvido em parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

Fonte : Macacos usam o cérebro para mover braços virtuais - Herton Escobar - Estadao.com.br

ANS obriga planos a cobrir mais 37 drogas - vida - saude - Estadão

A partir desta quinta-feira, usuários de planos de saúde terão direito a receber 37 drogas orais indicadas para o tratamento de 56 tipos de câncer. Também poderão fazer uma série de exames genéticos para detectar risco de doenças hereditárias ou de câncer.
As novidades constam do novo rol de procedimentos e exames obrigatórios aos planos de saúde, atualizado a cada dois anos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O novo rol é a base mínima de procedimentos que as operadoras de planos de saúde são obrigadas a fornecer aos seus beneficiários. As novas regras também incluem a obrigatoriedade da cobertura da radioterapia IMRT, em que o feixe de luz é modulado e atinge apenas as células doentes, preservando as sadias. Também está incluída a ampliação da indicação do PET-Scan de três para oito tipos de câncer. Esse exame de imagem é um dos mais modernos para monitoramento da doença.
Medicação oral. O fornecimento da medicação oral contra o câncer era uma das demandas mais antigas dos usuários de planos e dos médicos. Essas drogas funcionam como um tipo de quimioterapia, são mais modernas, causam menos efeitos colaterais e podem ser administradas em casa, evitando gastos com internações hospitalares.
Até o final de 2013, os pacientes tinham de recorrer à Justiça para ter direito ao tratamento com essas drogas. Agora, além das regras da ANS, uma lei aprovada em outubro também torna obrigatória essa cobertura pelos planos de saúde. A lei engloba todos os tipos de medicamentos e não apenas os 37 previstos no novo rol e passará a valer em maio deste ano.
Fonte : ANS obriga planos a cobrir mais 37 drogas - vida - saude - Estadão

HOJE É DIA DE BATE-PAPO!!!

HOJE TEM BATE-PAPO, O PRIMEIRO DO ANO DE 2014
VAMOS ESTAR ESPERANDO POR VC AMIGO PK .
COMO? É MUITO FÁCIL BASTA ENTRAR AQUI

BOA TARDE AMIGOS E AMIGAS - A RIQUEZA DO PAI!!!