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domingo, 5 de dezembro de 2010

DOENÇAS OCULARES VII [Miopia]

Doenças da visão

Dra. Amaryllis Avakian é médica oftalmologista e coordena o setor de cataratas do Departamento de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Universidade São Paulo

Drauzio - O que é miopia?

Amaryllis Avakian – Miopia é um defeito da visão em que, por aumento da convergência da córnea ou do cristalino, ou porque o tamanho do olho é um pouco maior do que o padrão habitual, a convergência acaba ocorrendo antes da retina e por isso a visão fica embaçada (imagem 3)

Drauzio – Quais são as principais características da visão do míope?

Amaryllis Avakian – Miopia é um defeito da visão que pode ocorrer em qualquer idade.
A pessoa míope tem dificuldade para ver de longe, mas enxerga bem de perto.

Drauzio – É interessante notar que muitos idosos míopes tiram os óculos quando vão ler. Por que isso acontece?

Amaryllis Avakian – Nesses casos, em geral, há outros problemas envolvidos. Com a idade e o aparecimento de um pouco de catarata, a convergência da luz é aumentada no cristalino. Por isso, muitos idosos que usavam óculos para corrigir a miopia, com o avançar dos anos podem não precisar dos óculos para a leitura.
No entanto, para enxergar objetos situados à distância, a dificuldade continua. Acontece que, muitas vezes, eles nem percebem o problema, porque a vida do idoso acaba sendo mais restrita.

Drauzio – À que distância começam os problemas de visão para a pessoa míope?


Amaryllis Avakian – Tudo depende do grau de miopia que ela tiver. Em geral, ninguém nasce com esse distúrbio. Recém-nascidos, por exemplo, raramente têm miopia. Se têm, o defeito é pouco grave, mas tende a aumentar de grau com o crescimento
do olho.

Drauzio – Em que idade, geralmente, aparece a miopia?

Amaryllis Avakian – Isso varia de pessoa para pessoa, mas a miopia costuma aparecer por volta da adolescência. Sabemos que a criança emétrope, ou seja, que nasce com o olho normal no que se refere à refração da luz, tem tendência para desenvolver uma forma menos grave de miopia, porque o crescimento natural do olho pode favorecer a instalação desse defeito.

Fonte: Dr. Drauzio Varella – Site Oficial

DOENÇAS OCULARES VI [Hipermetropia]

Doenças da visão
Dra. Amaryllis Avakian é médica oftalmologista e coordena o setor de cataratas do Departamento de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Universidade São Paulo.


Drauzio – Como você caracteriza a hipermetropia?

Amaryllis Avakian – Na hipermetropia (imagem 4), a convergência final dos raios de luz que penetram pela córnea acaba ocorrendo num ponto atrás de retina. O resultado é o oposto da miopia: a pessoa enxerga mal de perto, e bem de longe.
A hipermetropia é uma característica dos olhos pequenos. Em geral, toda criança nasce com 20° de hipermetropia, mas o olho vai crescendo e o grau, diminuindo. Esse desvio é considerado normal até os quatro ou cinco anos, e não há necessidade de lentes para corrigi-lo.

Drauzio – A incidência de hipermetropia é mais ou menos comum a partir de certa idade?

Amaryllis Avakian – A partir dos 40 anos, existe um tipo de hipermetropia, chamado de presbiopia, que é vulgarmente conhecido como vista cansada. Por causa dele, pessoas que tinham visão normal até essa idade precisam de óculos para enxergar de perto.

Drauzio – Qual a diferença entre hipermetropia e presbiopia, ou seja, a vista cansada das pessoas mais velhas?

Amaryllis Avakian – A diferença está só na nomenclatura. Chamamos de hipermetropia o defeito de visão que aparece antes dos 40 anos e de presbiopia, ou vista cansada, o que aparece depois dessa idade. Em geral, depois dos 40 anos, a maior parte das pessoas precisa de óculos para leitura. Nessa fase, porém, os míopes são privilegiados porque um defeito compensa o outro, e eles tiram os óculos que corrigem a visão para longe, quando vão ler, pois conseguem enxergar com nitidez de perto.

Drauzio – Você disse que toda criança nasce com hipermetropia. Como evolui a hipermetropia a partir do nascimento?

Amaryllis Avakian – Todos nós nascemos com um grau maior ou menor de hipermetropia. É como se tivéssemos um olho pequeno que faz os raios caírem atrás da retina. No recém-nascido, a hipermetropia gira em torno de 20° Com o crescimento, esse grau vai sendo reduzido até atingir o momento em que deve zerar. No entanto, se o olho continuar crescendo, a criança desenvolverá miopia.
Drauzio – O recém-nascido, então, enxerga mal de perto. Tem dificuldade para focalizar o rosto da mãe. Com que idade, seu olho adquire o tamanho ideal para a imagem cair exatamente sobre a retina?

Amaryllis Avakian – Por volta dos cinco ou seis anos, a hipermetropia já é bem pequena, embora até os 40 anos a pessoa tenha um grau de hipermetropia residual, imperceptível, e que dispensa o uso de óculos.
Apesar de testes visuais em crianças pequenas mostrarem que a visão só se completa um pouco mais tarde, a partir de um ano, elas já estão vendo muito bem de perto, porém essa capacidade adquirida não é estável. Uma doença ou acidente que interfiram na estrutura do olho podem fazê-la regredir totalmente.

Drauzio - O hipermétrope forma a imagem atrás da retina. Esse é um defeito visual que pode ocorrer antes dos 40 anos. Já, depois dos 40, são muito comuns os casos de presbiopia ou vista cansada. A associação de hipermetropia com presbiopia agrava o quadro?

Amaryllis Avakian – Agrava. Se a pessoa tinha, por exemplo, três graus de hipermetropia antes dos 40 anos, depois dos 40, poderá precisar de óculos multifocais ou de lentes progressivas.

Drauzio – Miopia e hipermetropia são defeitos antagônicos. Eles podem aparecer juntos?

Amaryllis Avakian – Eles nunca aparecem juntos no mesmo olho. Isso não impede que a pessoa possa apresentar miopia num olho e hipermetropia no outro.

Drauzio – Existem estatísticas sobre a incidência de hipermetropia, miopia e astigmatismo na população em geral?

Amaryllis Avakian - Não temos estatísticas oficiais, mas existem algumas estimativas que somos capazes de levantar de acordo com a faixa etária. Praticamente, 100% das pessoas são hipermétropes quando nascem. Já os míopes são raros nessa idade. Aos sete anos, aproximadamente 70% das crianças são hipermétropes e os 30% restantes, míopes. Quanto ao astigmatismo, é difícil calcular, porque a pessoa pode ter astigmatismo e miopia ou astigmatismo e hipermetropia, simultaneamente.

Fonte: Dr. Drauzio Varella – Site Oficial

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Meditação ajuda idosos a tratar doenças crônicas e a transformar suas vidas

Pesquisa da Unifesp mostra melhoras também na postura, disposição, sono, entre outros

Diego Junqueira, do R7
SXCSXC

Meditação diária acaba com problemas de hipertensão,
diabetes, depressão, dores físicas e outras doenças crônicas

Primeiro passo: recuperar a percepção sensorial. Não sinta apenas os pés sobre o chão, mas, sim, sinta os pés, perceba-os separadamente. Segundo passo: respirar profundamente. Leve o ar até o baixo-ventre, movimentando o músculo do diafragma. Valorize as pausas após a inspiração e a expiração, fazendo uma respiração em quatro tempos.

Essa receita fez com que idosos da periferia de São Paulo melhorassem a qualidade do sono e se curassem de problemas como hipertensão, diabetes, depressão, dores físicas, entre outras doenças crônicas. A prática da meditação interferiu não apenas na saúde, mas transformou a vida dessas pessoas, trazendo outro benefício: qualidade de vida.


Um projeto desenvolvido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) no Hospital Geral de São Mateus, na zona leste da capital paulista, está acompanhando 140 idosos que adotaram técnicas de meditação para alterar o estilo de vida. Após dois meses de acompanhamento em um primeiro grupo de 70 pessoas, 59 deles (84%) afirmaram praticar meditação ao menos uma vez por dia. Os 11 restantes disseram meditar ao menos uma vez por semana.


Nesse grupo que manteve o hábito diário, resultados preliminares mostram que 71% melhoraram a postura e o humor (42 pessoas), 64% a respiração (38), 62% a disposição (37), 57% o sono e a alimentação (34) e 45% acusaram melhora em relação a suas doenças crônicas (27). Uma parte deles melhorou ainda o hábito intestinal, dores físicas e a memória.


Já no grupo que afirmou fazer meditação apenas uma vez por semana, houve melhora em relação à postura, alimentação, respiração, hábito intestinal, respiração, sono e humor – porém, em percentual mais baixo. Não houve alteração em relação a disposição, memória, dores físicas e doenças crônicas.


De acordo com os pesquisadores, coordenados por Fernando Bignardi, médico homeopata, geriatra, gerontólogo e coordenador do Centro de Estudos do Envelhecimento da Unifesp, “a meditação tem se mostrado um importante recurso de promoção de saúde e transformação de vida". Bignardi conta que, "com a prática da meditação, observou-se um resgate do sentido da vida e da libido, acarretando saúde e bem-estar”.


Quarto nível


Segundo Bignardi, a meditação é um recurso que permite ao ser humano atingir um quarto estágio de consciência, reconhecido pela neurociência. Os três primeiros níveis são: a vigília, o sono e o REM (sigla em inglês que significa movimento rápido dos olhos; é o sono dos sonhos).


Além da percepção sensorial e da respiração profunda, quem medita tem mais outros dois passos. O primeiro é reconhecer sua verticalidade. Ou seja, a prática é feita na postura vertical: sentado, em pé ou até andando, só não deitado (existem exceções). E, por último, diz Bignardi, a formação de uma âncora: toda vez que um pensamento roubar sua concentração, é preciso trazê-la de volta para o ato meditativo. (...) SEGUE

Fonte : R7 - Notícias Saúde

Especial: Cuidar da Vida - parte 5/5

BOM DIA , VIM DEIXAR UM OIêeee PRA VOCÊ!!!


O mundo é um grande espelho mágico. Atrairemos para nossa vida aquilo em que acreditamos profundamente!
( Cristina Cairo)