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quarta-feira, 8 de junho de 2011

CUIDADOS PALIATIVOS: ENTENDENDO SUA IMPORTÂNCIA



“Cuidado Paliativo é a abordagem que promove qualidade de vida de pacientes e seus familiares diante de doenças que ameaçam a continuidadeda vida, através de prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.” Organização Mundial de Saúde, 2002.
Esta é a definição mais recente da Organização Mundial de Saúde, publicada em 2002. Só se entendem os Cuidados Paliativos quando realizados por equipe multiprofissional em trabalho harmônico e convergente. O foco da atenção não é a doença a ser curada/controlada, mas o doente, entendido como um ser biográfico, ativo, com direito a informação e a autonomia plena para as decisões a respeito de seu tratamento.
A prática adequada dos Cuidados Paliativos preconiza atenção individualizada ao doente e à sua família, busca da excelência no controle de todos os sintomas e prevenção do sofrimento. A primeira definição, publicada em 1990, descrevia os Cuidados Paliativos como os cuidados totais e ativos dirigidos a pacientes fora de possibilidade de cura. Este conceito foi superado porque torna subjetivo o entendimento do momento de decretar a falência de um tratamento.O que podemos chamar em medicina de “fora de possibilidades de cura”? A maioria das doenças é absolutamente incurável: o tratamento visa ao controle de sua evolução e para tornar essa, doenças crônicas.
Poucas vezes, a cura é uma verdade em medicina. Desta forma, aguardar que um paciente se torne “fora de possibilidades de cura” implicaria em duas situações: ou todo doente deveria estar em Cuidados Paliativos, ou só se poderia encaminhar para Cuidados Paliativos, por critério subjetivo do assistente, o doente em suas últimas horas de vida. Esta segunda situação, a mais comum, implica em outro equívoco: pensar que os cuidados paliativos se resumem apenas aos cuidados dispensados à fase final da vida, quando “não há mais nada a fazer”.
A concomitância da abordagem paliativa com o tratamento curativo é perfeitamente viável. Da mesma forma, ações paliativas desenvolvidas na fase do diagnóstico e do tratamento de uma doença não exigem a presença de uma equipe especializada e podem ser desenvolvidas por qualquer profissional na área da saúde. À medida que a doença progride e o tratamento curativo perde o poder de oferecer um controle razoável da mesma, os Cuidados Paliativos crescem em significado, surgindo como uma necessidade absoluta na fase em que a incurabilidade se torna uma realidade. Há necessidade da intervenção de uma equipe de profissionais adequadamente treinada e experiente no controle de sintomas de natureza não apenas biológica, excelente comunicação, para que paciente e seu entorno afetivo entendam o processo evolutivo que atravessam, e conhecimento da história natural da doença em curso, para que se possa atuar de forma a proporcionar não apenas o alívio, mas a prevenção de um sintoma ou situação de crise.
Na fase final da vida, entendida como aquela em que o processo de morte se desencadeia de forma irreversível e o prognóstico de vida pode ser definido em dias a semanas, os Cuidados Paliativos se tornam imprescindíveis e complexos o suficiente para demandar uma atenção específica e contínua ao doente e à sua família, prevenindo uma morte caótica e com grande sofrimento. A prevenção continua sendo uma demanda importante neste período. Ações coordenadas e bem desenvolvidas de cuidados paliativos ao longo de todo o processo, do adoecer ao morrer, são capazes de reduzir drasticamente a necessidadede intervenções, como uma sedação terminal ou sedação paliativa.
Outro conceito superado é o do paciente que está “fora de possibilidades terapêuticas”. Sempre há uma terapêutica a ser preconizada para um doente. Na fase avançada de uma doença e com poucas chances de cura, os sintomas físicos são fatores de desconforto. Para estes existem procedimentos, medicamentos e abordagens capazes de proporcionar um bem-estar físico até o final da vida. Esta terapêutica não pode ser negada ao doente.O caminho da informação adequada, da formação de equipes profissionais competentes, da reafirmação dos princípios dos Cuidados Paliativos e da demonstração de resultados positivos desta modalidade de tratamento, constitui em a melhor forma de transpor barreiras ainda existentes para a implantação de uma política de Cuidados Paliativos efetiva e integrante de todas as políticas públicas de saúde.
Autora: Maria Goretti Sales Maciel
Médica Pediatra. Chefe da Unidade de Dor e Cuidados Paliativos do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP e Médica do Grupo de Dor do Centro de Onco-Hematologia Infantil Dr. Boldrini.
Extraído do livro Cuidado Paliativo,
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 2008.

MÉDICO EXPLICA O QUE É O TRATAMENTO PALIATIVO



Vivendo com Parkinson tendo qualidade de vida

Vivendo com o Parkinson é um guia da Sociedade da Doença de Parkinson em Londres que traz muitas informações sobre a doença e como conviver com ela tendo qualidade de vida.
Abordarei um dos capítulos desse guia nessa postagem, que fala sobre os aspectos emocionais e psicológicos envolvidos no Parkinson:

“Para muitas pessoas os efeitos emocionais e psicológicos envolvidos no Parkinson são os mais difíceis de gerenciar. Como sua vida será afetada pela doença dependerá de muitos fatores incluindo:
- os sintomas que você vem apresentando e como ele irá afetar as suas atividades rotineiras;
- sua resposta ao tratamento;
- sua idade quando recebe o diagnóstico;
- o que você está vivendo atualmente, ou seja, suas circunstâncias de vida;
- sua personalidade e forma de viver;
- quais são suas maiores preocupações em nível material, emocional, psicológico e espiritual e como esses aspectos são afetados pelo Parkinson
- o apoio social que é oferecido;
- o efeito que o Parkinson tem em seu relacionamento.

Apesar de cada pessoa com Parkinson ser única, pois estamos falando de indivíduos, o momento em que a pessoa descobre a doença e os momentos que se seguem ao diagnóstico, são considerados bastante difíceis para a maioria das pessoas. Os sentimentos que as pessoas apresentam logo após o diagnóstico variam e podem ser muito conflitantes:
  • A pessoa pode ter um sentimento de alívio ao descobrir a razão pelos sintomas que vem apresentando;
  • Sentir-se desolado, deprimido e/ou ansioso;
  • Negar o que está acontecendo, escondendo o problema de amigos e familiares.

Reconhecer seus sentimentos e aceitar o diagnóstico é o primeiro e mais importante passo para viver bem tendo Parkinson. Se você acabou de receber esse diagnóstico “dê-se um tempo” para se ajustar a esse novo aspecto em sua vida. Não tome nenhuma decisão importante, até que você tenha tido tempo de se ajustar a essa nova realidade e ter as fontes apropriadas de informação e apoio. Nos estágios iniciais da doença, as pessoas sentem que os seus sintomas são leves e que podem gerenciá-los efetivamente com os tratamentos que lhes são oferecidos Com o tempo ocorre um processo progressivo da doença podendo ter um impacto maior na vida da pessoa. Quando isso ocorre muitas pessoas podem sentir uma oscilação emocional com pequenos episódios sentindo-se “para baixo” ou deprimidos, principalmente quando esses períodos coincidem com momentos de grandes mudanças na vida da pessoa, quando, por exemplo, ela precisa parar de trabalhar.
Falar a respeito dos acontecimentos pode ajudar no reconhecimento de suas emoções e proporcionar formas de expressar os sentimentos e, posteriormente, identificar soluções para superar qualquer dificuldade que você esteja apresentando. Se você perceber que as coisas estão muito difíceis, assegure-se de ter apoio antes que você entre em crise. Muitas pessoas sentem-se capazes, de lidar mais facilmente com as exigências do di-a-dia que o Parkinson traz depois que encontraram formas de gerenciar seus sentimentos e emoções.
A pessoa com a qual você vai falar depende das suas características pessoais, quais aspectos você está achando mais difícil em gerenciar e com quem você se sente mais confortável em se abrir. De qualquer forma, as associações estão sempre de portas abertas para todas as pessoas que necessitem de apoio emocional e psicológico. Continuaremos a abordar os aspectos referentes ao Parkinson nas próximas postagens.
Um abraço

Tradução : Renata Trugillo

Os cuidados na hora de consumir frutas e verduras



Surto da bactéria “E.Coli” na Alemanha alerta para maiores cuidados

Estudo mostra que mal de Parkinson aumenta risco de câncer de pele

Risco é dobrado entre homens com a doença neurológica

AFP

Passar protetor solar é uma das formas de prevenção contra o câncer de pele

As pessoas que sofrem de mal de Parkinson têm até duas vezes mais riscos que o resto da população de desenvolver um tipo de câncer de pele mortal, segundo análise de 12 estudos divulgada nesta segunda-feira (6).

Segundo essa análise do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental dos Estados Unidos, publicada no periódico Neurology, os homens afetados pelo Parkinson têm o dobro de possibilidades, em comparação com o restante da população, de desenvolver um melanoma - a forma mais perigosa de câncer de pele -, enquanto as mulheres na mesma situação são 1,5 vez mais propensas.

Em cada um dos 12 estudos, realizados entre 1965 e 2010, o número de pacientes que padecia de Parkinson e melanoma ao mesmo tempo não superava os 10 casos, mas a análise global põe claramente em evidência a existência de uma relação entre as duas doenças. (...) segue

Fonte : R7 Notícias

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Bom dia

NESTA VIDA, NADA SE RESOLVE FUGINDO DOS PROBLEMAS.


Pare de pensar em fugir das dificuldades. Fugir das dificuldades não é um meio de se livrar do sofrimento; pelo contrário, tal atitude só contribui para prolongar o sofrimento. É preciso ter atitude oposta, isto é, estar disposto a enfrentar os problemas. Qualquer dificuldade pode ser transformada em prazer ou satisfação quando enfrentada com determinação.

Livro: Mensagens de Luz