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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cientistas encontram gene que faz pessoas envelhecerem mais rápido

Expectativa de vida é menor para portadores da variação genética.
Risco para doenças relacionadas à velhice pode ser maior.

Do G1, em São Paulo

A velocidade com que uma pessoa envelhece pode estar ligada a um gene específico, mostra uma pesquisa realizada por cientistas do Reino Unido. Segundo o estudo, que avaliou mais 500 mil variações genéticas, quem possui certa formação em seu DNA tem menor expectativa de vida.

A pesquisa, realizada pela Universidade de Leicester e no Kings’s College, mostra que o gene pode tornar pessoas mais vulneráveis a males que aparecem durante a velhice, como problemas do coração e alguns tipos de câncer. O estudo foi publicado na revista científica Nature Genetics.

‘Cronômetros da vida’

Segundo o estudo, quem carrega o ‘gene da velhice’ tem telômeros mais curtos. Essas estruturas, que ficam nos cromossomos, ficam menores quando células se dividem e a pessoa fica mais velha. Em tese, quanto menor o telômero quando a pessoa nasce, mais rápido ela irá envelhecer.

Portadores do gene podem tornar-se mais velhos ainda mais rápido se estiverem expostos a condições que aceleram o envelhecimento das células, como o fumo, a obesidade e a falta de exercícios.

Fonte : G1 - ciência e saúde/genética

Exercício Físico pode retardar o mal de Parkinson, diz pesquisa

cerebroo

Por Prof. Wagner Silva Dantas

A prática de exercícios regulares pode frear o surgimento do mal de Parkinson, de acordo com pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (EUA).

Em experiências feitas com ratos, a atividade física evitou a degeneração das células nervosas que são normalmente destruídas pela doença.

Em um encontro da Sociedade de Neurociência, os cientistas responsáveis pelo estudo disseram que exercícios físicos podem estimular proteínas que são vitais para a sobrevivência das células nervosas.

Eles agora estão recrutando voluntários para ver se o mesmo efeito acontece nos seres humanos.

Dopamina

Quando a pessoa sofre do mal de Parkinson, as células do cérebro que contêm o neurotransmissor dopanima vão morrendo aos poucos.

Com isso, mensagens enviadas pelo cérebro não chegam a seu destino da forma normal, o que causa os sintomas da doença, como tremores incontroláveis, lentidão de movimentos e rigidez de algumas partes do corpo.

Mas há algum desacordo entre os estudiosos da doença sobre os benefícios que exercícios de alta intensidade podem trazer aos pacientes.

Enquanto nenhum estudo afirma ter encontrado danos causados pelas atividades físicas, alguns não mostraram nenhuma evidência estatística de benefícios.

A equipe liderada por Michael Zigmond, porém, examinou os cérebros de ratos que fizeram exercícios durante sete dias, e após este período receberam uma toxina que induz o aparecimento nos roedores de uma doença que parece o mal de Parkinson.

Eles compararam estes ratos com outros que não se exercitaram antes de receber a substância.

Os exercícios aparentemente protegeram o cérebro dos animais contra os danos similares aos causados pelo mal de Parkinson.

Fonte : site do Wagner Silva Dantas

Empresa prevê vacina contra dengue em 2013

Imunizante conferiu boa proteção; todos os anos, 50 milhões são infectados no mundo

Jamil Chade

GENEBRA
A busca por uma vacina contra a dengue pode estar cada vez mais próxima. A maior empresa de vacinas do mundo, a francesa Sanofi-Aventis, está alcançando bons resultados nos testes com o imunizante que entram agora em nova fase. Com investimentos em torno de US$ 1 bilhão (R$ 1, 88 bilhão), as primeiras doses podem estar aprovadas em 2013. O anúncio será feito hoje pelo laboratório.

Resultados de testes clínicos para aferir a segurança do imunizante, publicados há um mês no The Journal of Infectious Diseases, mostraram que a vacina produziu uma boa resposta imunológica contra as quatro cepas do vírus. No estudo, três doses da vacina foram aplicadas em 23 americanos durante um período de 15 meses.

A busca pela vacina da dengue vem consumindo recursos desde a década de 90 e, segundo especialistas, pode ser a solução para lidar com o problema que tanto afeta os países tropicais. Diante da explosão do número de casos no mundo, uma corrida entre as principais farmacêuticas foi lançada.

Pesquisas mostram que a incidência da dengue nos países latino-americanos aumentou cinco vezes nos últimos 30 anos. Na década de 80, cerca de 1 milhão de pessoas ficaram doentes por causa da dengue na América Latina. Nos anos 90, o número saltou para 2,7 milhões. Entre 2000 e 2007, a Organização Panamericana de Saúde contabilizou 4,8 milhões de casos. O número de mortes também cresceu. Passou de 242, nos anos 80, para 1,4 mil entre 2000 e 2007.

Uma das explicações para o aumento do número de casos pode ser o colapso do programa latino-americano para a erradicação do mosquito Aedes aegypti, um esforço que vinha ocorrendo desde os anos 40.

Outros motivos são o aumento das zonas urbanas, problemas sanitários e mudanças climáticas.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,5 bilhões de pessoas vivem em áreas de transmissão de dengue. Em todo o mundo há, todos os anos, 50 milhões de infectados e 22 mil mortes.

BRASIL

No sábado, o Estado mostrou que o Ministério da Saúde está alerta para a possibilidade de o vírus tipo 1 da dengue tornar-se predominante neste ano no Brasil, o que poderá causar epidemias da doença principalmente entre menores de 15 anos.

Segundo a pasta, São Paulo, Rio, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima, Tocantins e Piauí são os Estados mais vulneráveis por já enfrentarem a predominância do vírus. Há quatro tipos de vírus da dengue, e o ministério reconhece que apenas os tipos 1, 2 e 3 já foram registrados. Quando um sorotipo "ocupa" o lugar de outro, podem ocorrer epidemias por causa do grande número de pessoas que nunca teve contato com ele, como as crianças.

Fonte : www.estadao.com.br

Transplante de células-tronco da medula dá vida nova a pacientes com esclerose múltipla

Após cirurgia, doentes crônicos voltaram a fazer tarefas cotidianas, aponta pesquisa da USP

Do R7
Getty Images
Foto por Getty Images
Após o transplante, uma maioria de pacientes
reconheceu a evolução da saúde com o tratamento

Pacientes com esclerose múltipla que se submeteram ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (produzidas pela medula óssea) puderam voltar a sonhar com um futuro promissor. Essa é a constatação do psicólogo Fábio Augusto Bronzi Guimarães, que avaliou a qualidade de vida desses pacientes antes e depois do tratamento, em sua dissertação de mestrado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto. As informações foram divulgadas na agência de notícias da USP (Universidade de São Paulo).

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico passa a ter uma hiperatividade, atacando o sistema nervoso central, causando causa inúmeros problemas em quase todas as funções motoras.

- É uma doença crônica e debilitante, afirma Guimarães.(...) segue

Fonte : R7

BOM DIA!



Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
Mário Quintana