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terça-feira, 14 de setembro de 2010

O que indica cada laboratorial

Eles são complementares. Ou, pelo menos, deveriam ser.
Mas na opinião dos próprios médicos, sobram testes laboratoriais e faltam avaliações físicas


por André Bernardo

Salvo raríssimas exceções, qualquer consulta médica segue mais ou menos a mesma cartilha: o paciente chega ao consultório, queixa-se de sua saúde, relata alguns sintomas e, apreensivo, pergunta ao médico se o seu estado é grave.
Em seguida, o médico faz uma análise clínica do paciente, levanta o seu histórico familiar, realiza exames físicos e, só então, solicita exames laboratoriais ou de imagem para confirmar a sua hipótese diagnóstica. Certo? Nem sempre...

Às vezes, os médicos subvertem essa ordem. Ou pulam etapas. Há especialistas que, por diversos motivos, deixam de fazer exame físico ou levantar o histórico familiar do paciente.

Contentam-se, apenas, em solicitar uma infinidade de exames. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), a cada 100 consultas realizadas por convênios médicos que possuem clínicas e hospitais próprios, cerca de 90 delas registram a solicitação de exames.

Esse número tende a subir quando o atendimento é feito pela rede credenciada. Segundo a Abramge, a proporção é de 1,5 exame para cada consulta. "Há um exagero na solicitação de exames.

Muitos são pedidos ao acaso, sem qualquer base clínica. Não é à toa que 70% dos resultados são normais", afirma Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. "O ideal seria o médico formular um bom raciocínio clínico, chegar a uma hipótese diagnóstica e, só então, pedir exames vinculados àquele diagnóstico", ensina. (...) segue

Fonte : Revista Viva Saúde

Exame de sangue pode detectar Alzheimer, diz estudo

JULIE STEENHUYSEN - REUTERS

Um exame de sangue simples pode ser capaz de diagnosticar o mal de Alzheimer, disseram pesquisadores dos Estados Unidos na segunda-feira, numa descoberta que pode ampliar a detecção da doença.

O mal de Alzheimer, a forma de demência mais comum que existe, afeta pelo menos 26 milhões de pessoas no mundo todo. Não há cura, mas o tratamento paliativo apresenta melhores resultados se for iniciado prematuramente.

Outras equipes já haviam descoberto um diagnóstico precoce a partir do fluido vertebral, o que exige uma punção na coluna, procedimento que pode ser doloroso. Além disso, empresas especializadas em diagnóstico por imagem estão concluindo os testes de novos agentes capazes de tornar as placas (lesões) cerebrais visíveis em tomografias, um recurso disponível apenas em centros especializados.

Um exame de sangue tornaria o diagnóstico muito mais simples, segundo Sid O'Bryant, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Texas Tech, em Lubbock.

"Um exame sanguíneo abre acesso a todos. Qualquer clínica pode fazer isso. Até mesmo enfermeiras de cuidados domésticos podem fazer", disse O'Bryant, cujas conclusões foram publicadas na revista Archives of Neurology.

A doença atualmente é diagnosticada pelos sintomas, e só pode ser confirmada por exames cerebrais após a morte.

Segundo O'Bryant, tentativas anteriores de fazer diagnósticos do mal de Alzheimer pelo sangue se mostraram falhas.

O novo exame busca mais de cem proteínas e combina isso com informações sobre os pacientes, inclusive se eles são portadores de um gene de risco para o Alzheimer, chamado APOE4. Uma análise informatizada então estabelece o grau de risco do paciente.

"Nossa taxa geral de sucesso em detectar portadores do mal de Alzheimer é de 94 por cento. Mas o acerto total em classificar os que não têm o mal de Alzheimer é de 84 por cento" disse o cientista.

O próximo passo será ver se o teste pode prever quem irá desenvolver o Alzheimer. O teste do fluido vertebral parece ser capaz de fazer isso.

Um outro estudo na mesma publicação, liderado por David Geldmacher, do Sistema de Saúde da Universidade da Virginia, avaliou se o medicamento pioglitazone, usado contra diabetes, pode combater a inflamação que causa a morte de células cerebrais em pacientes com Alzheimer.

Geldmacher alertou que ainda é preciso aprofundar o estudo, e que pesquisas mais amplas com drogas da mesma classe não confirmaram nenhum benefício na terapia do mal de Alzheimer.

Fonte : Estadão.com.br/Ciência

País precisa de parceria para explorar sua biodiversidade, dizem cientistas

Brasil tem grande potencial para o desenvolvimento de fármacos com base em moléculas naturais, mas não tem a indústria nem os recursos necessários para fazer isso sozinho, advertem pesquisadores; temor de biopirataria desestimula investimentos de fora.


Herton Escobar - O Estado de S.Paulo

O Brasil é dono da maior biodiversidade do mundo, com enorme potencial para o desenvolvimento de fármacos, cosméticos e outra tecnologias baseadas em produtos naturais.

Mas nunca conseguirá tirar proveito desse potencial se não controlar seu medo da biopirataria e se abrir para parcerias com cientistas e empresas internacionais, que possuem a infraestrutura e os recursos necessários para fazer esse tipo de desenvolvimento. (...) segue

Fonte : Estadão.com.br

BOM DIAAAAA, MAS BOM DIA MESMO!!!



Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer.