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domingo, 9 de maio de 2010

A verdade sobre os antibióticos

Eles salvam vidas. Mas também podem causar males à saúde. O uso indiscriminado desses medicamentos apenas fortalece o que eles deveriam matar: as temidas bactérias

por André Bernardo

De um lapso de memória nasceu uma das mais poderosas armas da medicina contra infecções bacterianas. É assim que pode ser descrita, em poucas palavras, a descoberta da penicilina em 1928, pelo bacteriologista inglês Alexander Fleming. O cientista trabalhava no Hospital St. Mary, na Inglaterra, onde observava o comportamento de uma cultura de Staphylococcus aureus, a temível bactéria que causa infecção generalizada.

Um dia, Fleming saiu de férias e esqueceu, em cima da mesa do laboratório, uma de suas placas de cultura, com amostras do estafilococo. Ao voltar, ele notou que o mofo parecia ter produzido uma substância que conseguira atacar a bactéria. Logo, concluiu que essa mesma substância poderia ser utilizada para impedir o desenvolvimento de outras bactérias. Como o fungo chamava-se Penicillium notatum, Fleming batizou a tal substância de penicilina.

“Há 70 anos, qualquer pessoa podia morrer de meningite ou pneumonia. Embora essas doenças continuem matando, conseguimos curar grande parte delas. E isso se deve, principalmente, ao uso dos antibióticos”, afirma o infectologista Marcelo Simão Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). “Claro que a cura de uma infecção não depende só do antibiótico. Depende também do sistema de defesa do hospedeiro. Em pessoas com câncer, os antibióticos atuam muito menos”, ressalva.

Mais que depressa, Fleming isolou o fungo e descobriu que a penicilina era capaz, sim, de matar outros tipos de bactéria. E mais: por não ser tóxica para o corpo humano, poderia ser usada como remédio. “Antes da descoberta da penicilina, os cientistas tentaram de tudo: de sais de ouro a bismuto. As bactérias eram combatidas quase que por seleção natural”, observa o toxicologista Sérgio Graff, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O RISCO DAS INFECÇÕES

Alexander Fleming inaugurou uma nova era dentro da medicina: a dos antibióticos. Graças a ele, milhões de soldados feridos durante a Segunda Guerra Mundial foram salvos. O termo antibiótico vem do grego e significa: “contra a vida”. A dos micro- -organismos, diga-se de passagem. Hoje, alguns especialistas já refutam o termo e preferem “antimicrobiano” a “antibiótico”. (...) segue

Fonte : Revista VivaSaúde

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Para sempre




Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Carlos Drummond de Andrade

Fonte: Memória Viva