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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Saúde para dar e vender

Há algo estranho no hit do Reveillon

CRISTIANE SEGATTO
 Reprodução
CRISTIANE SEGATTO
cristianes@edglobo.com.br

Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 14 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo
Tenho um sentimento contraditório em relação a um dos trechos mais famosos da música que cantamos a cada Reveillon:

(...) Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender

Gosto e não gosto. Gosto porque não consigo enxergar um bem mais valioso do que a saúde. Depois de quase 15 anos entrando na casa, no quarto de hospital e na vida de tantos doentes eu não poderia pensar de outra forma. Saúde é o que há de mais precioso.

Não me refiro apenas à saúde física. Penso também na saúde mental. Sem ela não existe empatia, não existe a possibilidade de enxergar as pequenas e as grandes felicidades, não existe amor, não existe paixão e compaixão, não existe o reconhecimento de nossas próprias fragilidades, não existe pedido de colo. Nem sempre a saúde mental anda no mesmo compasso da saúde física.

Quantas pessoas com o corpo gravemente debilitado não exibem uma saúde mental desconcertantemente íntegra? Quantas pessoas com o organismo saudável não sofrem de aflições mentais que lhes roubam a alegria da vida?

Dinheiro, paz, sorte, felicidade, amor... Qualquer que seja o desejo que estará estampado na sua camiseta branca na virada do ano, ele só poderá ser apreciado se você tiver saúde.(...) segue

Fonte: Revista Época - coluna sobre politica

BOM DIA, MAS BOM DIAaaaa MESMO!



O sol é para as flores o que os sorrisos são para a humanidade.
Joseph Addison