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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Remédios sob medida

Novos testes revelam como cada pessoa reage a medicações contra doenças como câncer, depressão e Aids e tornam o tratamento mais personalizado

Cilene Pereira e Greice Rodrigues

Dose Certa Exame aplicado por Gattaz mostra como pacientes metabolizam antidepressivos

Por que um remédio funciona bem para uma pessoa e, para outra, não apresenta resultado? Esta questão sempre intrigou médicos e farmacêuticos. Há algum tempo, parte da resposta já era conhecida: peso, alimentação e horário em que a medicação é tomada, por exemplo, influenciam a maneira pela qual ela é aproveitada pelo organismo. Mais recentemente, ficou claro também o poder da genética nesse processo. Entre outros achados, a ciência descobriu que variações genéticas presentes em um único gene – o CYP2D6 – interferem no metabolismo de 25% dos medicamentos disponíveis. Dependendo do tipo de alteração, a droga pode não fazer efeito porque é metabolizada rápido demais ou, ao contrário, permanece tempo excessivo dentro corpo, aumentando o risco de toxicidade do remédio.

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Fonte : ISTOÉ indepedente

Por que as cobaias viraram pets

Nova lei regulamenta o uso de animais em pesquisas no Brasil e muda o comportamento de cientistas

Luciana Sgarbi

CARINHO As cientistas Gui Mi Ko (à esq.) e
Valderez Lapchik com seus camundongos



"Seremos mais respeitados perante as instituições internacionais. A mudança sairá dos nossos laboratórios para o mundo", diz Valderez Lapchik, responsável técnica do biotério do Instituto Nacional de Farmacologia, o Infar, em São Paulo. A novidade à qual a cientista se refere chegou com a lei 11.794, sancionada na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela regulamenta os experimentos com animais no País e cria um comitê de ética para que as cobaias sejam protegidas.

A ideia é garantir condições ideais de higiene nos laboratórios, nota de corte para a validação dos mais variados tipos de pesquisas. "Sempre fizemos pesquisas com animais no Brasil, mas nem todos os laboratórios apresentavam as condições ideais para um experimento seguro", diz Valderez. Em um experimento para a criação de uma vacina, por exemplo, qualquer descuido na filtragem do ar pode trazer um contágio que altere o resultado da pesquisa. "Por isso renomados pesquisadores brasileiros deixavam o País", diz ela. (...) segue

Fonte : ISTOÉ Indepedente

MUDANÇAS POEMA DE CAMÕES

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Saúde: desafios imensos com os custos cada vez mais caros

Saúde

Os sistemas de saúde têm sido um foco permanente de pressão em todo o planeta e, de forma mais aguda, nas megacidades. Entretanto, de forma surpreendente, esse tema não surge como prioritário entre os entrevistados da pesquisa, sendo mencionado por apenas 4% como um desafio social e por 1% de infraestrutura.

Alguns fatores pesam para os administradores dessa área, caso do envelhecimento da população e dos custos cada vez mais elevados de medicamentos e planos de saúde privados. Em outra frente, os governos parecem enfrentar dificuldades para atender à demanda crescente da população nos sistemas públicos de saúde, sobretudo nas cidades em transição e emergentes.

Estudos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que os gastos com saúde cresceram, entre 1990 e 2004, acima da expansão dos PIBs dos países membros, exceção à Finlândia. Nos Estados Unidos, onde o sistema de saúde é o mais caro do planeta, a participação das despesas de saúde em relação ao PIB saltou, em seis anos, de 13,1% para 15,2%. Não por outra razão, melhorar o sistema e conter a escalada de custos figura entre as prioridades do governo Barack Obama. (...) segue

Fonte : Desafios das Megacidades

Confusão perigosa

Pesquisa mostra que desconhecimento sobre as diferenças entre produtos diet e light gera riscos para os diabéticos

Quando, há dois anos, Geraldina Simão, 83 anos, descobriu que estava pré-diabética, redobrou a atenção com os rótulos dos alimentos. Refrigerante e geleia, só se forem diet.

– Geralmente, eu mesma gosto de fazer os doces, usando adoçante. Mas, quando compro um produto, levo o dietético – diz.

Nem todos os portadores de diabetes, porém, têm a mesma consciência. Uma pesquisa da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que a confusão entre produtos light e diet é grande entre os pacientes.

Para verificar o grau de conhecimento sobre o assunto, a nutricionista Paula Barbosa de Oliveira ouviu 120 pessoas atendidas pelo Centro de Saúde Escola da faculdade e dos Núcleos de Saúde da Família da USP.

– É pequena a porcentagem da população estudada que sabe a diferença entre um produto diet e um light, que tem o hábito de ler o rótulo dos alimentos e que se preocupa com a quantidade utilizada de adoçante – constata Paula.

Menos da metade – 41,7% – costuma observar as informações das embalagens. Por isso, ela defende que os pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) tenham mais acesso à informação, ainda que o consumo dos produtos sem açúcar não faça parte do tratamento do diabetes. Paula lembra que existe uma legislação que exige dos fabricantes um aviso sobre os componentes dos produtos, mas sustenta que, além de desinteresse, as pessoas dizem não conseguir enxergar o que está escrito nem entender o significado do rótulo.

– Acho que talvez o tamanho da letra e a presença de termos técnicos possam dificultar o hábito da leitura dos rótulos – acredita.

A nutricionista Larissa Nepomuceno, consultora na área de nutrição, concorda:

– É muito comum as pessoas fazerem confusão com as informações do rótulo, não só as diabéticas.

Ela explica que diet e light são absolutamente diferentes.

– Os produtos dietéticos são feitos para atender dietas com algum tipo de restrição, que pode ser de açúcar, sal, colesterol ou proteína – diz.

Segundo ela, não basta o fabricante dizer que o alimento é diet:

– É preciso informar se é isento de açúcar ou indicado para diabéticos.

Já os produtos light são alimentos modificados para reduzir em pelo menos 25% algum dos componentes, em relação à forma tradicional. Geralmente, têm como alvo pessoas que querem perder peso, pois possuem menos calorias e gordura.

De acordo com Larissa, um grande erro cometido nas dietas de emagrecimento é consumir chocolate diet no lugar do light.

– O fato de ser diet só quer dizer que pode ter quantidades insignificantes de açúcar. Mas, para compensar a falta de gosto, os fabricantes aumentam a gordura. Por isso, esses chocolates são mais calóricos que os normais – conta.

Fonte : Zero Hora

BOM DIA!



"UMA NAÇÃO QUE CONFIA EM SEUS DIREITOS EM VEZ DE CONFIAR
EM SEUS SOLDADOS, ENGANA-SE A SI MESMA E PREPARA
A SUA PRÓPRIA QUEDA"