Visualizações de página do mês passado

terça-feira, 12 de julho de 2011

"Há um recanto no universo que você pode ter certeza de poder melhorar e esse recanto é seu próprio eu!"

São pequenas as coisas com que aprendemos muito: num dia de verão, eu estava na praia, espiando duas crianças na areia. Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada com torres, passarelas e passagens internas.

Quando estavam perto do final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.

Achei que as crianças iriam cair no choro, depois de tanto esforço e cuidado. Mas tive uma surpresa: em vez de chorar, elas correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.

Compreendi que havia recebido ali uma importante lição: tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para construir, tudo é passageiro, tudo é feito de areia; o que permanece é só o relacionamento que temos com as outras pessoas.

Mais cedo ou mais tarde, uma onda virá e destruirá ou apagará o que levamos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, aquele que tiver as mãos de outro alguém para segurar será capaz de rir e recomeçar. 

A vida tem sua dinâmica própria, e obedece a Leis transcendentes, que nem sempre conseguimos compreender totalmente...

Mas o certo é que a roda da vida gira e nos oferece lições importantes para serem apreendidas e vividas.

Resta-nos conhecer e confiar. Observar e aprender.

Por isso, vá em frente e construa, mas construa com o coração de uma criança.

E quando chegar a hora do pôr-do-sol e a maré levar tudo embora, saiba que é hora de recomeçar.

Beijo no coração!

Sal

A FRAQUEZA DAS CÉLULAS-TRONCO [3/3]


Um estudo de revisão publicado em janeiro de 2007 na revista científica Neurology analisou dados divulgados por outros 62 trabalhos e concluiu que o número de casos de Parkinson em pessoas acima de 50 anos vai dobrar nas próximas duas décadas em 15 países do globo. O trabalho analisou estatísticas das nações mais populosas do mundo, entre as quais está o Brasil, e das cinco maiores da Europa. Em 2005 esse conjunto de países tinha entre 4,1 milhões e 4,6 milhões de pacientes com Parkinson. Em 2030 terá de 8,7 milhões a 9,3 milhões de casos da doença. Nesse mesmo período o número de doentes no Brasil saltará de 160 mil para 340 mil. Segundo o artigo científico, as taxas estimadas de crescimento da incidência do Parkinson em países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil, que estão passando apenas agora por um processo de envelhecimento de sua população, serão superiores a 100%. Em economias já desenvolvidas e compostas atualmente por um grande número de idosos, como Japão, Alemanha, Itália e Reino Unido, a quantidade de doentes deverá aumentar menos de 50%.

De forma grosseira, estima-se que 1% dos habitantes do planeta com mais de 65 anos deverão ter Parkinson. Mas o índice pode variar bastante de acordo com as características da população analisada. Um estudo feito em 2006 na cidade de Bambuí, em Minas Gerais, encontrou uma incidência elevada do Parkinson, de mais de 7,2% em meio a um grupo de 1.186 indivíduos com mais de 64 anos. O valor é três ou quatro vezes maior do que o encontrado em trabalhos semelhantes realizados na Europa, Ásia e Estados Unidos. Quase metade dos casos da doença em Bambuí  tinha sido induzida pelo uso descontrolado de remédios contra psicoses e vertigens. “Atualmente acreditamos que a quantidade de casos da doença decorrentes do emprego sem controle de drogas diminuiu”, afirma Francisco Cardoso, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenador do estudo. “O controle na venda de remédios melhorou no país.”

As células-tronco não são a única aposta da ciência para aprimorar as formas de tratamento do Parkinson. Não há perspectivas de cura da doença a curto prazo. No entanto, os pesquisadores esperam ser possível barrar a evolução desse distúrbio  neurológico ou ao menos retardar sua progressão por meio do desenvolvimento de novos remédios e cirurgias mais eficazes e, se possível, menos invasivas. “Hoje tentamos compensar os efeitos do Parkinson por meio da administração de medicamentos orais”, diz Cardoso.  “Mas a forma como repomos a dopamina não é boa.” Quando, por exemplo, o paciente toma a droga levodopa, um precursor da dopamina, seu cérebro entra em contato com altas concentrações do neurotransmissor. Com o passar do tempo, a quantidade da substância diminui. Dessa forma, o doente tratado experimenta ciclos de excesso e de falta do neurotransmissor, vivendo um movimento que lembra uma gangorra química, com altos e baixos de dopamina.

Alguns remédios tentam regular o momento em que a dopamina, produzida de forma artificial devido à ingestão de levodopa, se torna disponível para ser usada pelo cérebro do doente. Mas o controle desse processo ainda precisa ser refinado e a imitação dos mecanismos fisiológicos é imperfeita. A situação se torna ainda mais complicada quando as drogas deixam de controlar os sintomas do Parkinson ou começam a provocar efeitos colaterais. O uso prolongado de precursores da dopamina causa, às vezes, movimentos involuntários e repetitivos, denominados tecnicamente de discinesias, que podem levar o paciente a morder os lábios, colocar a língua para fora ou piscar rapidamente. Nesses casos a cirurgia de estimulação profunda do cérebro, a DBS, pode ser indicada.

Há dois anos a equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke (EUA) e fundador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), sugeriu que a estimulação elétrica talvez possa produzir bons resultados contra o Parkinson sem a necessidade de abrir o crânio dos doentes. Num artigo que foi capa da revista científica Science de 20 de março de 2009, Nicolelis relatou um bem-sucedido experimento com ratos e camundongos que tinham Parkinson induzido: a instalação de pequenos eletrodos na superfície da medula espinhal dos animais levou-os a recobrarem a capacidade normal de locomoção. Segundo o cientista, o procedimento de colocação dos eletrodos dura 20 minutos, é pouco invasivo (abre-se apenas a pele do animal) e seguro. A nova abordagem, que agora está sendo testada em macacos, foi a primeira tentativa de tratamento do Parkinson a não atuar diretamente no cérebro.

É difícil prever se novas terapias  contra o Parkinson vão surgir de estudos como os feitos pelas equipes de Mayana Zatz, na USP, e Esper Cavalheiro, na Unifesp. Por ora, esses trabalhos, e também o de outros cientistas, ainda se constituem em linhas de pesquisa a serem trilhadas, e não em possibilidades imediatas de tratamento. Mas os médicos que cuidam das pessoas com Parkinson não veem motivo para pessimismo. Os pacientes vivem cada vez mais tempo com a doença, décadas inclusive, embora haja a questão delicada dos efeitos colaterais causados pelos remédios, e os eletrodos e baterias usados nas cirurgias DBS se tornam menores e mais eficientes.  “Ainda não sabemos como os neurônios ‘conversam’ entre si, mas hoje conseguimos registrar a atividade de uma quantidade maior de células no cérebro”, afirma o neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, professor da USP e membro do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo.

Animais de estimação fazem bem para a saúde, revela estudo

Pessoas que convivem com animais têm mais autoestima, são mais extrovertidas e menos preocupadas
Peppo e Mel em Florianópolis
12 de julho de 2011 | Washington - Os animais domésticos proporcionam apoio social e emocional às pessoas, revelou uma pesquisa da Associação Psicológica dos Estados Unidos.

O estudo indicou que donos de cachorros, gatos e outros bichos de estimação mantêm uma relação tão estreita com as pessoas próximas como a que têm com seus animais, o que aponta que este tipo de interação não é desenvolvida em função das relações humanas. (segue...) Fonte: O Estado de S.Paulo.

Cuidando de alguém com Parkinson


Os sintomas do Parkinson mudam frequentemente e o tipo de cuidado que você oferece deve mudar também.  Nos primeiros estágios da doença não ocorrem muitas mudanças na vida da pessoa . Mais tarde quando  a doença começa a se desenvolver  algumas mudanças na  vida diária  das pessoas com essa condição serão necessárias. Adquirindo o maior número de informações  sobre a Doença de Parkinson o cuidador poderá prestar uma ajuda mais eficiente. Conversando com médicos e profissionais envolvidos no trabalho com pessoas com Parkinson(fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, assistente sociais)    o cuidador poderá obter informações preciosas que lhe auxiliarão  num planejamento futuro de cuidados.


Adaptando-se ao Parkinson

O tipo de cuidado que a pessoa pela qual você está cuidado precisa depende de que forma  a condição  a afeta  e quais das atividades diárias a pessoa tem maiores dificuldades em realizar, além  de quais  os recursos que existem para auxiliá-la. Muitas pessoas com Parkinson mantém-se independentes por longos anos depois do diagnóstico  mesmo que algumas atividades de vida diária tenham que ser modificadas para tornar a sua vida mais fácil. A atitude do cuidador  será determinante , sobre o seu companheiro, amigo ou pai/mãe que está sendo cuidado. Isso pode fazer toda a diferença na forma em que eles convivem com o Parkinson.

Lembre-se :
  • Encorage-os  a realizar as atividades diárias de forma mais normal possível, mais próximo do que eles faziam antes da doença;
  • Permita que eles pensem por  si próprios, mesmo que isso demore mais tempo do que era usual acontecer antes do Parkinson
  • Leve em consideração que a vida com Parkinson muda bastante e o quanto a pessoa precisará de ajuda variará, não apenas dia-a-dia , mas ás vezes de hora em hora, ou seja, numa determinada hora a pessoa se  sentirá capaz de realizar todas as coisas e em outras,  ela precisará de maior ajuda ou apenas de descanso;
  • Pergunte em que você pode ajudá-la, de que tipo de ajuda ele/ela necessita no momento
  • Assegure-se de que você tenha todos os recursos dos quais  você precisa para ajudar essa pessoa,

Procure o apoio necessário: as Associações e Grupos para pessoa com Parkinson podem lhe oferecer informações  importantes que lhe ajudarão a atravessar qualquer período difícil.
 Entre em contato!
Tradução : Renata Trugillo

BOA TARDE!!!


Mais um dia 

É noite de domingo e eu me acho desejando, mais uma vez, ter "mais um dia." O fim de semana parece desaparecer tão rapidamente. Ter mais um dia seria perfeito.
Não seria?

No passado, quando em férias, sentava-me na praia, encharcando-me na luz do sol naquele último dia, eu me encontrava dizendo, "gostaria de ter mais um dia". Ter mais um dia seria perfeito.
Não seria?

Trabalhei em projetos que tinham prazos que pareciam curtos demais. Com toda minha delonga, eu me encontrava pensando, "Se ao menos eu tivesse mais um dia". Ter mais um dia seria perfeito.
Não seria?

Na sexta-feira, me contaram que uma de minhas amigas que eu visito no asilo, declinava. Pensei que eu poderia visitá-la na segunda-feira. Orei para que ela tivesse mais um dia. Ter mais um dia seria perfeito.
Não seria?

Hoje é 29 de fevereiro, num ano bissexto. Para equilibrar as coisas, adicionaram mais um dia ao mês de fevereiro. Tive mais um dia e eu o desperdicei. Ele não estendeu meu fim de semana, não me permitiu sentar-me na praia, não trabalhei em meu projeto e nem visitei minha amiga. Tive mais um dia e não fiz as coisas certas.

O fato em questão é que me foi dado mais de 19.500 dias em meu tempo de vida. Isto é mais que suficiente para realizar todas essas coisas... e eu ainda não fiz.

Acredito que devo desculpas à Deus. Ao invés de desperdiçar tempo desejando por mais, eu deveria ter tomado cada dia como um presente, vivê-lo plenamente e, no fim, simplesmente agradecer à Deus.

Então, se pela Graça de Deus, eu acordar amanhã de manhã, eu o viverei como se fosse meu último dia. Farei o que precisa ser feito. Nutrirei o tempo passando com quem amo e no fim do dia eu direi "obrigado Deus, por mais um dia!"