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terça-feira, 6 de julho de 2010

Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE13]



"Aceitar-se como ser humano cheio de limites e fraquezas é acima de tudo, sinal de equilibrio, paz consigo mesmo e felicidade". [Pe. Fábio de Mello]

VIII
CUIDADOR


Sendo a DP a segunda doença neurodegenerativa mais comum que atualmente afeta 1% dos indivíduos acima de 55 anos e 3% dos acima de 75 anos. Caracteriza-se pela perda de neurônios da dopamina da substância nigra ou negra, apresentando rigidez muscular, bradicinesia e o tremor em repouso. Sendo o tratamento realizado principalmente com levodopa. No decorrer dos anos o doente pode apresentar demência.Isso pode acontecer devido a presença de inclusões protéicas conhecidas como corpos de Lewy. Sendo assim, no ambiente família o tratamento deve ser com medicamentos e com as terapias alternativas com prioridade de oferecer ao máximo as condições físicas e emocionais para que o doente tenha carinho, atenção, compreensão, afeto, auto-estima elevada e uma qualidade de vida para que o mesmo se integre novamente a sua comunidade.

Por esse motivo, muitas vezes a família recorre a figura do cuidador, aqui em especial o cuidador para o doente de Parkinson, pois a doença não tem cura e a demência que é característica da Doença de Alzheimer (DA) também pode aparecer no doente de Parkinson. O cuidador não substitui a família do paciente. Pode ser algum familiar que muitas vezes possui mais afinidade para acompanhar o doente nas caminhadas e na administração da medicação. O cuidador pode ser também um profissional que tenha habilitação para trabalhar com pessoas idosas. Essa convivência diária no ambiente familiar deve regatar a criatividade da pessoa, melhorar o ânimo, o gosto de viver e melhorar as relações familiares. Desta forma o cuidador possui o papel de fornecer assistência ao doente na hora da medicação, na hora da higiene pessoal, dar assistência na preparação dos alimentos. Ele deverá dar total atenção ao doente, deve possuir sensibilidade para observar constantemente o doente, informando ao médico às alterações que foram observadas no comportamento na fisionomia do paciente.

Desde 2001, o Ministério do Trabalho e Emprego reconhece o cuidador de idosos como uma profissão. Atualmente o Brasil, tem 15 milhões de pessoas idosas, com estimativa de 31,8 milhões em 2025. Na cidade de Belo Horizonte Minas Gerais a Universidade FUMEC disponibiliza Curso Superior Seqüencial-Formação Específica de Cuidador de Idosos. O curso é regulamento pelo MEC e reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação e tem duração de dois anos.

Atualmente no Brasil existe associações de trabalhadores(cuidadores), Abapaz-Associação Bahiana de Parkinson e Alzheimer-Caixa Postal 7323-AC Pituba-CEP 41810-970-TEL (71) 3411-3692 - Salvador-Ba. A Associação Brasileira do Câncer também dispõe de um espaço do cuidador.

Mas a pessoa do cuidador e os familiares também necessitam de cuidados especiais, para poder realizar adequadamente suas funções. Exemplo é a CAPS-Centro de Atenção Psicossocial. Surgiu em São Luiz Gonzaga no ano de 2002 em decorrência de uma longa história de atendimento em saúde mental no município. A CAPS São Luiz Gonzaga busca atender dentro da política de atendimento individual e em grupo dentro da perspectiva interdisciplinaridade tratando pessoas portadora de transtornos mental de forma ampla reduzindo as complexidades da doença e suas consequências nos aspectos afetivos, sociais,laboratoriais e familiares.

A CAPS possui um projeto-Cuidando dos Cuidadores. Esse projeto visa estender os cuidados e atenção a família que também é responsável e faz parte do processo do tratamento. Ele objetiva oferecer um espaço de escuta e atenção aos cuidadores de pessoas portadoras de transtornos mentais, procurando instrumentalizá-las para melhor enfrentar as dificuldades geradas pelo contexto da doença, visando torna-la um suporte consistente a sim próprio e ao doente. São desenvolvidos grupos compostos por cuidadores com participação freqüente e sistemática, tendo um local próprio para o desenvolvimento de técnicas e atividades lúdicas de descontração e atividades para melhorar o trabalho na obtenção da qualidade de vida dos familiares. No momento o trabalho da CPAS atende só cuidadores de pacientes mentais, não tendo nenhum caso de cuidador do doente de DP.

FONTE:
proavirtualg15 - Equipe multidisciplinar

Quem toma droga contra impotência tem mais risco de doença sexualmente transmissível

Os homens que tomam remédios para disfunção erétil, como Viagra, tem mais probabilidade de serem infectados com doenças sexualmente transmissíveis, incluindo Aids, afirmaram pesquisadores norte-americanos da Harvard Medical School, em um estudo publicado na revista Annals of Internal Medicine, na segunda-feira (5).

O estudo mostra que homens de meia-idade precisam de conselhos sobre a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, especialmente a Aids, que é mortal e incurável, informou a equipe de Anupam Jena.

"Usuários de drogas para disfunção erétil tiveram maiores taxas de HIV, clamídia, gonorréia e sífilis nos 12 meses antes de preencher a sua primeira prescrição dos medicamentos, embora apenas clamídia e HIV foram estatisticamente significativos neste período", escreveu a equipe de Jena. (...) segue

Fonte : Folha.com

É preciso atenção antes de comprar alimentos funcionais

Os chamados alimentos funcionais são aqueles que têm propriedades que protegem a saúde e têm nomes um tanto diferentes. As promessas são muitas, mas nem todo produto faz bem a todo mundo.

Bom dia



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Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE12]



VII -3-
NUTRICIONISTA

Os familiares e os cuidadores devem encorajar o doente de Parkinson a se alimentar corretamente. Porém, se o peso corporal estiver muito acima do normal, é necessário cautela e dieta. O excesso de peso pode dificultar a movimentação e o trabalho da família ou do cuidador.

Agora, se o problema do portador de Parkinson for à perda de peso a família ou o cuidador deve ficar atento, pois o indivíduo com Parkinson tem mais facilidade de perder peso. O organismo do parkinsoniano gasta mais energia devido aos movimentos involuntários anormais e à rigidez muscular. Também por problemas de deglutição, mastigação, efeitos colaterais dos medicamentos às vezes interferindo no apetite.

Outra questão séria no cotidiano do paciente de DP, devido ao uso de vários medicamentos e as próprias alterações físicas do envelhecimento, a perda automática do controle dos movimentos da face e o enrijecimento pode provocar secura na boca ou hipersalivação e a perda de saliva pela boca.

Para diminuir a secura da boca é recomendado o seguinte:
- Evitar alimentos salgados.
- Mastigar bem os alimentos.
- Beber em média oito copos de água por dia.
- Diminuir a ingestão de alimentos muitos secos.
- Fazer a higiene bucal diariamente.
- Umedecer os alimentos mais secos com chás, com leite, com suco.
- Chupar bala, de preferência sem açúcar, cuidar para fazer a higiene bucal logo após.
- Evite sopas pouco densas. Prefira sopas com vegetais ou carne que possam ser mastigadas e engolidas com facilidade.
- Faça uso de canudinho, se necessário for, pois facilita a deglutição.
- Evite se alimentar quando estiver ansioso, coma com calma, mastigue bem os alimentos.
- Procure ficar, amassar, bater no liquidificador, desfiar ou moer os alimentos mais difíceis de ingerir.


A rigidez muscular contribui para a existência de problemas de postura, como também dificulta a movimentação das mãos e dos braços.

Para melhorar o posicionamento do doente para uma melhor alimentação, os conselhos são os seguintes:
- Mantenha os pés adequadamente apoiados
- A cabeça e o troco devem estar na posição vertical possível.
- Mantenha se sentado bem próximo à mesa.
- Os braços devem ser colocados próximos ao corpo, descansando sobre o colo.
- Pratos com ventosas, talheres de cabo grosso, copos grandes, de plástico e com alças.
- Alguns pacientes de Parkinson às vezes podem apresentar confusão mental em certa fase da doença, (efeito de drogas como Artane, Akineton).


A família ou o cuidador deve ajudar o parkinsoniano da seguinte forma:
- Não se preocupar com certas etiquetas à mesa.
- Manter horários regulares para as refeições.
- Manter a regularidade na administração da medicação.
- Manter regularidade nas caminhadas e nos exercícios físicos.
- Oferecer alimentos não quentes demais.
- Nunca dormir de estomago vazio.
- Evitar líquidos durante as refeições.
- Com muito cuidado indicar e mostrar evidências ao paciente que ele já realizou a refeição.


Fonte:
proavirtualg15/equipe multidisciplinar