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sábado, 17 de julho de 2010

Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE19]

Revista Eletrônica de Enfermagem
Vol. 06, Num. 02, 2004 - ISSN 1518-1944
Fac. de Enfermagem da Univ. Federal de Goiás/GO - Brasil


CUIDANDO DO CUIDADOR

“Um profissional de saúde é uma pessoa que sofreu profundas modificações como resultado de treinamento especializado, do conhecimento e da experiência; são pessoas diariamente expostas à dor, à doença e à morte, para quem essas experiências não são mais conceitos abstratos, mas sim, realidades comuns. De muitas maneiras, é como estar sentado na poltrona da primeira fila no teatro da vida, uma oportunidade inigualável para adquirir um profundo conhecimento e maior compreensão da natureza humana”. [RACHEL NAOMI REMEN]

CUIDADO: CONCEITOS E SIGNIFICADO
O verbo cuidar em português denota atenção, cautela, desvelo, zelo. Assume ainda características de sinônimo de palavras como imaginar, meditar, empregar atenção ou prevenir-se. Porém representa mais que um momento de atenção. É na realidade uma atitude de preocupação, ocupação, responsabilização e envolvimento afetivo com o ser cuidado (REMEN, 1993; BOFF, 1999; WALDOW, 1998; SILVA et al., 2001).

Como uma atitude e característica primeira do ser humano, o cuidado revela a natureza humana e a maneira mais concreta de ser humano. Sem o cuidado, o homem deixa de ser humano desestrutura-se, definha, perde o sentido e morre. Se ao longo da vida não fizer com cuidado tudo o que empreender, acaba por prejudicar a si mesmo e por destruir o que estiver a sua volta (BOFF, 1999).

Segundo o mesmo autor o cuidado apenas aparece quando a existência de alguém adquire significado para nós. Nesse sentido, passamos a cuidar, participar do destino do outro, de suas buscas, sofrimentos e sucessos.

O cuidado por sua própria natureza possui dois significados que se inter-relacionam, por ser uma atitude de atenção e solicitude para com o outro, ao mesmo tempo em que representa preocupação e inquietação, pois o cuidador se sente envolvido afetivamente e ligado ao outro.

A Enfermagem moderna é por essência, desde o seu nascimento, expressa através do cuidado para a garantia do alívio do sofrimento e manutenção da dignidade em meio às experiências de saúde, doença, vida e morte. Convém lembrarmos que o cuidado humano dispensado pelo enfermeiro deve atingir, além dos clientes e seus familiares, a sua equipe de modo a garantir melhor relacionamento, interdependência, coesão e competência (WALDOW, 1998).

O ato de zelar por alguém só existe quando é sentido, vivido, experienciado. Isto envolve respeitar ao outro e a si mesmo como ser humano e também como profissional (WALDOW, 1998). Diante dessa verdade, para que a atmosfera de cuidado ocorra de forma verdadeira e acolhedora, é mister que a intenção do cuidador fique clara, ou melhor, seja demonstrada genuinamente por palavras e ações. Esta ação é repleta de sensibilidade delicadeza, solidariedade e profissionalismo, pois, deve excluir preconceitos de qualquer ordem e utilizar a relação interpessoal como base entre seres humanos.

Para nos envolvermos dessa maneira é necessário um preparo emocional do profissional que irá, consequentemente, se expor e se colocar como ferramenta de trabalho. Outro aspecto fundamental nesse processo é a disponibilidade do enfermeiro para entender e lidar com a “pessoa inteira”, uma vez que para isso ele se coloca diante da sua própria existência (ESPERIDIÃO & MUNARI, 2000; ESPERIDIÃO et al., 2002; SHIRATORI et al., 2003).

Vale ressaltar ainda que o processo de cuidar não deve se pautar somente na identificação dos sinais e sintomas clínicos da doença, mas nas modificações que ocorrem na estrutura dos seres humanos as quais abalam a sua totalidade (CECCATO & VAN DER SAND, 2001).

A compreensão desses aspectos é fundamental para o reconhecimento do conceito e do significado de cuidar para o profissional de saúde, pois “a tarefa de cuidar é um dever humano. Cuidamos porque queremos ser mais felizes, plenos e para alcançarmos a felicidade é fundamental que cuidemos bem de nós mesmos e dos outros. A condição humana é tão frágil como efêmera, requer equilíbrio e constantes cuidados pessoais, sociais e ambientais” (MARTINS, 2003).

Fonte: Fac. de Enfermagem da Univ. Federal de Goiás/GO - Brasil

Cientistas descobrem nova explicação para a velha pergunta: quem veio antes, o ovo ou a galinha?

Cientistas britânicos descobrem proteína que, unida ao carbonato de cálcio, é responsável pela formação da casca do ovo

Marco Túlio Pires

 A proteína ovocledidina-17 (OC-17) exerce um papel fundamental na formação do ovo A proteína ovocledidina-17 (OC-17) exerce um papel fundamental na formação do ovo (Getty Images) De acordo com uma equipe de pesquisadores da Universidade de Warwick e Sheffield, ambas da Inglaterra, a resposta para a antiga pergunta “O que veio primeiro, o ovo ou a galinha”?, foi encontrada: é a galinha.

Ou melhor, uma proteína da galinha.
Há muito tempo os cientistas acreditavam que uma proteína encontrada na casca do ovo da galinha, a ovocledidina-17 (OC-17) exercia um papel fundamental na formação do ovo. Resultados de estudos em laboratório mostraram que a proteína influenciava a transformação do carbonato de cálcio em cristais de cálcio.

De que forma isso acontecia, no entanto, ninguém sabia.
Agora, os pesquisadores britânicos utilizaram um supercomputador para criar simulações que mostram exatamente qual é o papel da proteína. A OC-17 se une a superfícies amorfas de carbonato de cálcio dentro da galinha e estimula a formação de cristais de cálcio. Esses cristais vão se juntando até formarem toda a casca do ovo. "Essa descoberta é interessante no sentido de explicar que a galinha propriamente dita passou a existir antes da formação do ovo calcificado, de casca dura", diz o chefe do Departamento de Biologia Animal da Unicamp, João Vasconcellos Neto.

Ele explica que o ovo, enquanto forma embrionária envolta ou não por uma estrutura de proteção, existe há muito tempo. “Na escala evolutiva, as aves derivam dos répteis e eles já colocavam ovos muito antes da existência de qualquer galinha”. Ele lembra que existem muitos insetos e anfíbios que também colocam ovos.

Fonte : Veja.abril.com - Ciência

Mal de Alzheimer – genético ou adquirido?

O Mal de Alzheimer é genético ou adquirido?
Este mal é genético ou se desenvolve ao longo da vida? Meu irmão tem 55 anos e desde seus 50 já estava desenvolvendo a doença. Quais são os estágios?

(Celso Ortiz)

Antes de falar do Mal ou Doença de Alzheimer (DA) é importante lembrar que genético não é sinônimo de hereditário. Muitas doenças adquiridas podem ter um componente genético, ou seja, a pessoa pode ter uma predisposição menor ou maior de vir a manifestá-la. Mesmo no último caso, isso não significa um risco aumentado para os familiares. É o caso da doença de Alzheimer. Chamamos de doença genética toda aquela que afeta nossos genes, mas que pode ou não ser hereditária. O câncer é outro exemplo de uma doença genética que raramente é hereditária, isto é, transmitido de geração para geração.

E a doença de Alzheimer?
A DA é causada por depósitos de placas amiloides no cérebro. Essas placas acabam interferindo nas conexões entre os neurônios e destruindo-os levando progressivamente a perda da capacidade cognitiva. Algumas formas de Alzheimer são hereditárias, e obedecem a um padrão de herança autossômica dominante. Já foram identificados pelo menos três genes responsáveis. Nesses casos, se o pai ou a mãe forem afetados, a probabilidade de transmitirem o gene defeituoso para sua descendência é de 50%. Mas essas formas hereditárias correspondem a menos de 10% dos casos. Em 90%, a DA não é hereditária embora algumas pessoas podem ter uma predisposição maior de desenvolvê-la. Se você tiver um familiar com DA não se preocupe. O risco de você desenvolvê-la é comparável ao da população em geral.(...) segue

Fonte : Veja Mayana Zatz Genética

O QUE EXISTE NOS ENLATADOS?

Os alimentos enlatados já existem há mais de 200 anos mas a partir de 1940, industrias iniciaram processos de acondicionamento em latas usando elementos quimicos que hoje são sabidamente nocivos à saúde, como o BISFENOL A (BPA). Este produto é introduzido juntamente aos alimentos e produz conhecidos danos à saúde, alguns dos quais podem ser evitados.


Historicamente, a maioria das vezes em que se usava o BPA era para a manufaturação de plásticos, especialmente mamadeiras e linhas de produtos enlatados para alimentação infantil. Essa substancia imita a ação de estrógenos (hormônios femininos) e interfere no desenvolvimento da criança. Alguns paises, incluindo Canadá e Dinamarca e alguns estados dos Estados Unidos, passaram a restringir o uso de BPA em tudo que se refere à aplicação para crianças.


Após esse tipo de conhecimento, muitas pesquisas passaram a ser realizadas em varios paises e as conclusões sempre foram muito parecidas. Passou-se a correlacionar o bisfenol A a numerosos problemas de saúde incluindo câncer de mama e próstata, infertilidade no homem, puberdade precoce, problemas de comportamento, doenças cardíacas e diabetes.Nenhum grupo etário é imune a este “veneno”.


Em 2008, um estudo publicado na revista Journal of American Medical Association revelou, após avaliação de 1.400 adultos americanos entre 18 e 74 anos de idade, que aqueles que possuíam níveis elevados de BPA nos exames possuíam o triplo de condições de desenvolvimento de doenças cardio-circulatorias , o dobro para diabetes e anormalidades nas enzimas do fígado em quase todos os indivíduos.


Uma das maiores fontes de BPA ao nosso alcance está nas garrafas plásticas que utilizamos para consumo de água que são feitas de plástico policarbonatado.Alimentos enlatados pertencem a outro grande grupo fonte. Após exames de 50 tipos de alimentos em lata, um órgão não ligado a organizações interessadas no lucro, a National Workgroup for Safe Markets, encontrou BPA em 92% das marcas analisadas, inclusive de alimentos ditos orgânicos.


Qual seria a alternativa mais adequada para eliminarmos o bisfenol A de nossas vidas? Nesse mundo tóxico e industrializado que vivemos, a Saúde sempre ficou em segundo plano quando se comparava com possibilidade de lucros milionários. Como convencer os produtores de garrafas de plástico ou enlatados a deixarem de produzir para o bem da humanidade? O que isso interessa se a possibilidade de ganhar fortunas ininterruptas se apresenta claramente?


Uma industria chamada Éden Foods, sensibilizada com os resultados das pesquisas que confirmam a nocividade do BPA, passou a produzir feijões orgânicos livres de bisfenol A desde 1999.Mais recentemente, outras companhias também passaram a faze-lo e destacam esse dado nos seus rótulos. Desta maneira, informados sobre o assunto, temos a possibilidade de escolher a partir das informações contidas nas embalagens. Parece que isso poderá ser seguido por mais empresas em todo o mundo mas, infelizmente, de forma lenta. O problema maior está nos plásticos.

Devemos pensar em “ressucitar” as embalagens de vidro? É claro que seria a melhor forma de agir mas haverá boa vontade em mudar, por parte dos fabricantes?
Podemos concluir que poucas chances temos no que diz respeito à defesa contra agressores químicos desenvolvidos em nome do progresso porem medidas individuais podem ser tomadas e assimiladas para minimizarmos os efeitos negativos de muitas substancias que nos agridem diariamente. Podemos nos motivar imensamente se pensarmos mais nos nossos entes queridos e aqui vão algumas sugestões a serem tomadas cada vez que formos às compras nos supermercados:
-comprar grãos (feijões, ervilhas etc.) em embalagens de vidro ou papelão;
-sopas e molhos em embalagens cartonadas;
-escolher peixes frescos, em pedaços ou postas;
-comprar bebidas em garrafas de vidro ou papelão;


Alem dessas medidas, tentar sempre preparar alimentos frescos ou congelados, evitando-se os enlatados, a menos que existam embalagens que refiram a NÃO PRESENÇA de bisfenol-A.


Apesar da necessidade tecnológica de avanços permanentes, aquilo que diz respeito à nossa Saúde deve ser bem conhecido para que possamos usufruir tudo o que o progresso possa nos ofertar.


Infelizmente, o Homo sapiens passou a ser influenciado por ganâncias com o passar do tempo e, desde o inicio da Revolução Industrial, surgiu uma espécie difícil de mudar suas opiniões e que tem contribuído imensamente para intoxicar a vida no nosso planeta- o “Homo economicus”.
(julho de 2010)


Fonte : Site do Dr.Sérgio Vaismann

BOA TARDE!!!



Calar a Discórdia

A harmonia plena ainda constitui um sonho distante de qualquer organização humana. Os homens guardam grandes diferenças entre si. Diversos fatores induzem a distintas formas de entender e viver a vida. A educação recebida no lar, as experiências profissionais e afetivas, os professores e os amigos.

Todos esses elementos contribuem para a singularidade da personalidade humana. A diversidade produz a riqueza. Se todos os homens pensassem do mesmo modo, o marasmo e a mesmice tomariam conta do mundo. Uma assembléia ou equipe composta de forma heterogênea possui grande potencial. Ocorre que conviver em harmonia com o diferente pressupõe maturidade. Em qualquer gênero de relacionamento humano, é necessário respeitar o próximo.

Mas é preciso também manter o foco em um objetivo maior. Toda associação humana possui uma finalidade. No âmbito profissional, busca-se o crescimento da empresa na qual se participa. Na esfera familiar, colima-se a educação e o preparo de seus membros para a vida, em um contexto de dignidade.

Em uma associação filantrópica, tem-se por meta a prática do bem. A noção clara do objetivo que se persegue facilita a convivência. O fato de alguém discordar de suas idéias não significa que esteja contra você. O relevante é verificar qual o modo mais eficiente de atingir a meta almejada pelo grupo. A convivência humana raramente deixa de produzir algum atrito.

Mas é preciso saber calar a discórdia. Se o embate de idéias e posições não é ruim, a agressividade e o radicalismo sempre o são. Pense sobre as instituições que você integra. Sua presença em tais ambientes visa ao interesse coletivo, ou à exaltação de seu ego? É melhor afastar-se delas do que, por mesquinharia, ser causa de desestabilização e brigas.

Mas o ideal é aprender a sacrificar seu interesse pessoal em prol de uma causa maior. Se uma controvérsia surge, reflita com serenidade sobre os pontos de vista envolvidos. Caso sua posição não seja defensável, abdique dela. Procure ser um elemento pacificador nos meios em que se movimenta. Há pouca coisa tão cansativa quanto um alternador contumaz. Certas posturas são toleráveis apenas em pessoas muito jovens.

Na maturidade, a rebeldia e a vaidade sistemáticas são ridículas. Não canse seus semelhantes, com posições inflexíveis e injustificáveis. Aprenda a ceder e a compatibilizar, quando isso não comprometer sua honestidade e sua ética. De que lhe adianta vencer um debate, se a causa que você defende sofre com isso? O homem sábio identifica quando deve avançar e quando deve recuar. Mas sempre o faz de forma sincera e digna. De nada adianta afetar concordância e semear a discórdia nos bastidores. A dissimulação e a intriga são indignas de uma pessoa honrada.

Reflita sobre isso, quando se vir envolvido em debates e contendas. Quando se engajar em uma causa, sirva-a com desinteresse. Jamais se permita servir-se dela para aparecer. Mas principalmente nunca a prejudique por radicalismo e imaturidade.