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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ATIVIDADE FÍSICA E ALZHEIMER [2]

Benefícios do exercício físico no processo de envelhecimento

As vantagens da prática de exercícios para idosos dependem de como se processa o envelhecimento e da rotina e tempo de exercício físico praticada. Sabe-se que os benefícios à saúde ocorrem mesmo quando a prática de atividade física é iniciada em uma fase tardia de vida, por sujeitos sedentários, sendo benéfica inclusive para portadores de doenças crônicas, prevenindo principalmente as doenças associadas ao sedentarismo, como coronariopatias, diabetes, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, acidente vascular encefálico (AVE), osteoporose, osteoartrite, e câncer de próstata, mama e cólon intestinal.

Conhece-se bem os efeitos dos exercícios na prevenção e recuperação das perdas motoras decorrentes do processo de envelhecimento. A relação entre os treinos específicos e a melhora do órgão ou sistema exercitado, como por exemplo, prática de alongamento muscular e ganho de flexibilidade, ou treino de equilíbrio e melhora no desempenho em testes de equilíbrio. Além de ganho de força e massa muscular, o que diminui a incidência de quedas e oferece autonomia para suas atividades de vida. Para que os efeitos dos exercícios permaneçam, sua prática deve tornar-se parte da rotina diária.

Em particular o chamado exercício aeróbio, realizado com intensidade moderada e longa duração (a partir de 30 minutos) propicia além dos benefícios citados acima, o alívio do estresse ou tensão, devido a um aumento da taxa de um conjunto de hormônios denominados endorfinas que agem sobre o sistema nervoso, reduzindo o impacto estressor do ambiente e com isso pode prevenir ou reduzir transtornos depressivos, o que é comprovado por vários estudos (STELLA et al., 2002). Ele também pode estar relacionado com a síntese de dopamina, devido a um aumento nos níveis de cálcio no cérebro, através do estímulo de um sistema enzimático conhecido como cálcio–calmodulina. A dopamina está relacionada com o desempenho motor, a motivação locomotora e a modulação emocional.

Benefícios do exercício físico na Doença de Alzheimer

Para a população acima de 65 anos, o Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM) preconiza atividade aeróbia de intensidade de 40 a 60% da freqüência cardíaca de reserva, ou 11 a 13 na escala de Borg, com duração de 20 minutos e freqüência de três vezes por semana.

Segundo o estudo publicado em 2005, pessoas com cerca de 50 anos que fazem exercícios por meia hora pelo menos duas vezes por semana podem reduzir pela metade o risco de desenvolver DA. As pessoas que têm uma tendência genética a ter a doença podem ter o risco reduzido em até 60% se praticarem exercícios. Foram acompanhados no estudo cerca de 1,5 mil homens e mulheres. Entre eles, aproximadamente 200 participantes desenvolveram DA ou outras desordens neurológicas entre os 65 e os 79 anos. Os cientistas analisaram as atividades físicas dos participantes da pesquisa até 21 anos antes, quando eles ainda tinham cerca de 50 anos. Aqueles que desenvolveram DA ou outras doenças neurológicas tinham feito muito menos exercícios físicos durante a fase adulta do que aqueles que não apresentaram essas doenças.

O tempo e freqüência do exercício que aparentemente beneficiou os que não desenvolveram a doença foram de 20 a 30 minutos pelo menos duas vezes por semana, com intensidade suficiente para deixar a pessoa sem fôlego e suando. Sendo a recomendação usual de 20 a 30 minutos de exercícios aeróbicos de três a cinco vezes por semana para ter coração e pulmões saudáveis.

Pesquisadores afirmam que a descoberta tem enormes implicações na prevenção da DA. Entre os benefícios do exercício, citou-se o poder de manter pequenos vasos sanguíneos do cérebro saudáveis, além de proteger contra pressão alta e diabetes. A atividade física também pode reduzir a concentração da proteína amilóide, que se acumula no cérebro de pessoas com Alzheimer.

Um estudo sobre os efeitos da atividade física em problemas mentais como demência e DA foi realizado na Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha. Concluiu-se que uma vida ativa pode reduzir em quase 34% o risco de uma pessoa desenvolver a doença.

De acordo com o estudo, a atividade física em homens e mulheres estava associada a uma queda entre 30% a 40% no risco de desenvolver DA. Entretanto, os pesquisadores concluíram que ainda não é possível determinar a razão deste efeito, mas avaliam que ele pode estar associado aos benefícios ao sistema vascular e também à liberação de substâncias químicas no cérebro.

Outro aspecto interessante da atividade física para idosos é a promoção do convívio social do indivíduo, reduzindo os problemas psicológicos com ansiedade e a depressão comuns nesta idade, que impede a progressão rápida do tratamento.

Dentro da atividade física a assistência fisioterapêutica principalmente à paciente acamado ou com grandes limitações é bastante benéfica e eficaz. A partir da fase intermediária da DA, o portador começa a apresentar importantes deficiências motoras e alteração da marcha. Neste contexto, o tratamento fisioterapêutico passa a ter grande importância para retardar a progressão das perdas motoras, evitar encurtamentos e deformidades e incentivar a independência do doente.

Considerações finais

Os resultados sugerem que o exercício aeróbio praticado com intensidade moderada, duração de 20 a 30 minutos e freqüência mínima de 3 vezes por semana, apresenta benefícios expressivos na prevenção e tratamento da DA, atuando na diminuição dos riscos de desenvolver a doença e para portadores na diminuição de seus efeitos deletérios.

O envelhecimento é um processo lento, gradativo e inevitável que todo ser humano deve-se preparar. A atividade e o exercício físico propiciam efeitos positivos durante todo este processo.

Assim, faz-se necessário a ação de programas de exercícios físicos regulares, segundo o preconizado, para melhora da qualidade de vida de pessoas idosas.

FONTES:
Revista Digital - Buenos Aires - efdeportes]
[Referências bibliográficas]

FELIZ DIA DOS PAIS

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Estudo alerta para colesterol alto entre homens de SP P

Problema aumenta risco de derrame e ataques cardíacos

Agência Estado

Um alerta foi emitido nesta quarta-feira (4) aos homens pelo Hospital do Coração (HCor): 42,4% dos 2.957 pacientes do sexo masculino atendidos nos últimos três anos, com idade entre 30 e 55 anos, estão com colesterol LDL elevado. O aparecimento de doenças coronárias está ligado ao excesso da substância.

O grupo apresentou colesterol LDL maior ou igual a 130mg/dL quando o recomendado é 100mg/dL, diz o cardiologista do Hcor, César Jardim. Entre as mulheres, a taxa de colesterol elevado foi de 22,4%.

– O colesterol não provoca sintomas. É necessário um acompanhamento médico.

O colesterol LDL se deposita nas paredes das artérias e diminuiu o fluxo de sangue para coração e cérebro. O cardiologista Sergio Timerman, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, diz que "esse efeito é responsável pelo derrame e ataques cardíacos".

O risco aumenta com a combinação de alguns fatores, diz Jardim. Entre eles: sedentarismo, tabagismo, obesidade, diabete e herança genética.

Atualmente, 22 milhões de brasileiros sofrem de colesterol alto, segundo ele. Cerca de 80% da substância é produzida pelo organismo, no fígado. A nutricionista do Hcor, Cyntia Carla da Silva, diz que "o problema está nos 20% que absorvemos dos alimentos, pois muitas vezes ingerimos a gordura errada"

Entre as "gorduras erradas", ela cita as saturadas, presentes em carnes, leite, derivados de leite e alimentos de origem vegetal; e as do tipo trans, comuns em bolachas, salgadinhos, refrigerantes. O ideal é substituí-las pelas gorduras poli-insaturadas (óleos de soja, girassol e peixes) e monoinsaturadas (azeite, abacate e sementes).

Outra forma de combater as taxas elevadas da substância são os exercícios físicos. Mesmo o colesterol LDL, porém, é necessário para o organismo, já que ele atua na produção de hormônios e vitaminas.

Fonte : R7 Noticias Saúde

BOM DIA, BOM FINAL DE SEMANA!!!

O que é Sintonia para Você?

"Com você aprendi a saber o que é uma unidade,
A ouvir o que não chega a ser dito,
Sentir o que você pensa,
Sabendo que você pensa o que eu sinto,
Aprendi a saber de mim,
Através do que sei de você...

Aprendi a conhecer seu silêncio,
A entender seu dicionário mudo,
Apenas pelo calar...
Não preciso de palavras para saber sobre você,
E sei que você também não precisa delas para me entender, pois,
Sabemos o que sentimos...

Aprendi a respeitar o mistério que nos une,
A força que nos comanda,
E a energia que sentimos...
Estou aprendendo a respeitar a capacidade de termos
uma sintonia que nos liga à mesma frequência,
Nos fazendo um canal de poder,
Criado por uma energia que emana de uma Força Maior...

Aprendi com você o valor
de sermos um e sermos dois...
de sermos dois e sermos um...
É um estar juntos mesmo separados,
Numa integridade única,
De quem sabe o que quer e o que sente...

Aprendi com você e com essa sintonia,
Que ainda tenho muito o que aprender... com você...
Vamos encontrar nosso Real,
E rir, e amar, e vivermos nosso amor,
Pois tudo isso é maravilhoso...

E que cada drama é só nosso modo de ver a vida,
Só está nos mostrando aquilo que estamos criando
Com nosso poder de acreditar... em nós..."

(desconheço a autoria)