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quinta-feira, 11 de março de 2010

O mestre do afeto

“A afetividade é o potencial inato que garante a conservação da vida. A vida se torna sagrada porque a amamos. Vivemos um vazio existencial que tentamos preencher com a busca incessante de juventude, beleza, conforto e consumo, distanciando-nos muito do essencial”,

Rolando Toro, psicólogo e criador da biodanza
O mestre do afeto Criador da biodanza, a dança da vida, o psicólogo chileno Rolando Toro nos fala por que o desenvolvimento da afetividade e do amor é o grande desafio deste século.



Texto • Liane Alves
Direção de arte
• Camilla Sola
Fotos • Valu Ribeiro

Ele tem 86 anos. Mesmo assim, sua voz é firme, tranquila, e sua lucidez, impressionante. Porém, o que Rolando Toro mais transmite no contato pessoal é a afetividade. Ele tem amor pelo seu trabalho, que faz há mais de 60 anos, pela humanidade, que o motivou a elaborar um método que aliviasse seu sofrimento e, mais do que tudo, pela vida. Sempre está aberto para aprender com ela e até hoje aprofunda sua compreensão sobre como a dança, a música e o contato em grupo atuam no corpo, na mente e no espírito.
(...) segue

Fonte : Bons Fluidos

Xô, solidão

Risco de invisibilidade do idoso na família e na sociedade pode levar a doenças graves e até a morte

Anna Paula Franco - terceiraidade@gazetadopovo.com.br

Parece até invenção de moda: todo mês, o idoso dá o ar da graça no consultório médico. Animado com a conversa na sala de espera, nem se incomoda com o atraso na consulta. Puxa papo com a secretária, com outros pacientes, até chegar sua vez. Dentro do consultório, relata dezenas de sintomas que se encaixam em diferentes doenças: tonturas, dores no corpo, formigamento em braços e pernas. O médico precisa estar atento para perceber se esse paciente sofre de vários males ou de apenas um: solidão. Muitos promovem um verdadeiro shopping médico, em diversos especialistas. A peregrinação vai além da busca por um diagnóstico correto. O remédio que ele quer é atenção. “Ele não está fingindo. Os sintomas são reais. O paciente somatiza seu abandono em dores e tonturas”, alerta o neurologista Giorgio Fabiani, do Hospital das Nações, de Curitiba.(...) segue

Fonte: Gazeta do Povo - VIDA E CIDADANIA

Anvisa regulamenta medicamentos fitoterápicos

A agência decidiu regulamentar a produção e a comercialização desses produtos e também estabeleceu o modo de usar cada fitoterápico, para o que serve e possíveis efeitos colaterais.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária regulamentou a produção e a venda de medicamentos fitoterápicos. São aqueles feitos à base de plantas.


Chá de quebra-pedra para inflamações urinárias e para evitar a formação de pedra nos rins. O boldo é indicado para o fígado e famoso por curar ressacas. A semente de sucupira funciona como um antiinflamatório que combate reumatismo e artrite. A folha de alcachofra e a semente de girassol reduzem os níveis do mau colesterol no sangue.


“Funciona, nunca tive dúvida”, afirmou um senhor.

São os poderes terapêuticos das plantas que já foram reconhecidos por muitos médicos. Esses medicamentos naturais sempre foram utilizados de acordo com a sabedoria popular. De agora em diante, o consumidor vai receber uma orientação oficial da Agência de Vigilância Sanitária, que decidiu regulamentar a produção e a comercialização desses produtos.

A Anvisa também estabeleceu o modo de usar cada fitoterápico, para o que serve e possíveis efeitos colaterais.

O capim cidreira, por exemplo, é recomendado para cólicas intestinais e uterinas, mas pode aumentar o efeito de medicamentos calmantes.(...) segue

Fonte : Jornal Nacional

BOM DIA!!!



A Águia

A águia empurra gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração maternal se acelera com as emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que ela sente a resistência dos filhotes aos seus persistentes cutucões.

"Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?", ela pensou. Esta questão secular ainda não estava respondida para ela...

Como manda a tradição da espécie, o ninho estava localizado bem no alto de um pico rochoso, nas fendas protetoras de um dos lados dessa rocha. Abaixo dele, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. "E se justamente agora isto não funcionar?", ela pensou.

Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão maternal estava prestes a se completar. Restava ainda uma tarefa final: o empurrão. A águia tomou-se da coragem que vinha de sua sabedoria interior. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para suas vidas.

Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer uma águia. O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. E então, um a um, ela os precipitou para o abismo...
E eles voaram!

Texto extraído do livro de Tom Chung