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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Colesterol alto aumenta o risco de demência - O Globo

Colesterol alto aumenta o risco de demência - O Globo:

É o que diz estudo publicado hoje na revista "Neurology", da Associação Americana de Neurologia. Segundo o doutor Kensuke Sasaki, da U"RIO -Pessoas com nível de colesterol muito alto correm um maior risco de desenvolver demências na terceira idade, como o mal de Alzheimer.niversidade Kyushu de Fukuoka, no Japão, "altos níveis de colesterol estão significativamente relacionados com as placas senis que se formam em pacientes com doença de Alzheimer"(...) segue

FESTA DA PRIMAVERA NA ABP - DIA 24 DE SETEMBRO!

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.:: DEFATO ONLINE ::.

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"Na próxima, quarta-feira, 14 de setembro, duas palestras vão abordar o Mal de Parkinson nos auditórios da Câmara e da Prefeitura de Itabira. A primeira será às 14h e a segunda às 19h. O objetivo dos encontros é esclarecer à comunidade sobre a doença degenerativa, que afeta o sistema nervoso.

As palestras ficarão por conta de Gervásio Araújo, presidente do Instituto Parkinsoniano de Minas Gerais (Gruparkinson), da cidade de Timóteo. Ele falará sobre diagnósticos, cuidados e controle da doença."
(...) segue


Fonte : defatoonline.com.br

GIOVANA COM OLIVIA EM PORTUGAL

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Nova técnica usa ressonância magnética para identificar 'ponto fraco' da doença de Parkinson

Método desenvolvido na Universidade de Tecnologia Eindhoven, na Holanda, pode auxiliar no implante preciso de eletrodos em áreas específicas do cérebro
Técnica desenvolvida por pesquisadores permite visualizar caminhos que levam ao núcleo subtalâmico, pequena região do cérebro onde eletrodo é implantado para parar tremores relacionados ao Parkinson Técnica desenvolvida por pesquisadores permite visualizar caminhos que levam ao núcleo subtalâmico, pequena região do cérebro onde eletrodo é implantado para parar tremores relacionados ao Parkinson (Thinkstock)
Estimulações profundas no cérebro suspendem os tremores de pacientes com Parkinson. Mas, para que isso aconteça de forma bem-sucedida, os eletrodos que são implantados no cérebro com a função de estimulá-lo devem ser colocados de forma muito precisa - caso contrário, há efeitos adversos. Agora, uma tecnologia desenvolvida pela Universidade de Tecnologia Eindhoven, na Holanda, usa ressonâncias magnéticas para chegar ao núcleo subtalâmico, região do cérebro do tamanho de uma castanha de caju, relacionado às funções motoras, onde o eletrodo deve ser implantado (...) segue
Fonte : Revista Veja - Saúde

Artrite Reumatóide: Espondilite Anquilosante

Artrite Reumatóide: Espondilite Anquilosante:

"Artrite Reumatóide
A Artrite Reumatóide é uma doença inflamatória crônica, severa, debilitante, com localização variada mais comum nas articulações sinoviais e tecidos periarticulares, com dores e deformidades agressivas, consideradas até o momento incurável. No Brasil temos aproximadamente 2 milhões de pessoas com artrite reumatóide, sendo o 2º maior motivo de incapacidade para o trabalho, conforme dados do INSS." (...) segue

BOM DIA, MAS BOM DIA MESMO!!!



Muitas vezes nossos erros nos beneficiam mais do que nossos acertos.

O murro em ponta de faca do teatro de classe média não convence Paulo José


11/09/2011 - (...) Na entrevista a seguir, cujos destaques estão na edição impressa da Ilustríssima de 11 de setembro, Paulo cutuca a dramaturgia brasileira atual, critica a fixação do cinema por linguagens importadas e fala da doença que o acomete há 18 anos, o mal de Parkinson. Em quase duas horas e meia de conversa, os poucos sintomas visíveis são a perda de fôlego aqui e ali e a lentidão na superação de determinadas sílabas. (...)

Falando agora um pouco sobre o 
Parkinson. Que adaptações são necessárias na escolha dos personagens que vai encarnar e em sua movimentação de cena por causa da doença?

Eu estou bem melhor agora do que há três, quatro anos. Porque fiz uma cirurgia de instalação de uma espécie de marca-passo cerebral, que é pouco conhecida no Brasil, por ser cara. É considerada experimental. O seguro nem paga a cirurgia. Tive a sorte de a Globo bancar uma boa parte. Não paguei nada. Custa uns R$ 200 mil. A frequência elétrica emitida pelo dispositivo inibe os movimentos involuntários, acaba com os tremores e com a rigidez muscular.

Muitas pessoas com 
Parkinson são maltratadas, pouco assistidas. A medicação é cara. O governo tem obrigação de dar de graça. Mas há obstáculos. Às vezes, você vai ao posto de saúde e não tem o remédio. E na farmácia, custa R$ 600, R$ 700 um vidrinho. [Com a operação] Diminuí a medicação, os efeitos colaterais. A medicação forte faz com que comecem a aparecer uns efeitos colaterais que você queria evitar. Você fica mais parkisoniano do que era. Tem um efeito sensacional. É claro que não posso fazer o papel de um corredor, de um fundista. Mas a idade de qualquer forma não me permitiria isso. Mas papéis que demandem pouco exercício, movimento dá para fazer bem.

Para a doença, o fato de eu estar em cena é ótimo. O ator quase não tem 
Parkinson. O personagem é mais forte do que o ator. Tem uma concentração de energia que te coloca em cena direito. O que te deixa inseguro é ter texto novo, ter de criar texto. Se você já tem, pelo menos em linhas gerais, a condução do personagem, está só repetindo: já viu, já andou ali. É fácil, fica fácil.

Em cena, você recorre a apoios, fica mais tempo sentado?

Agora, tenho de ficar sentado, porque me canso muito ficando de pé. E é preferível, sim, ter apoio para o braço [mostra o corrimão de ferro que mandou instalar na lateral do tablado de madeira doméstico em que ensaia suas peças].

Como é lidar com a reação das pessoas ao 
Parkinson? Algumas, no afã de agradar, devem ser tomadas por um zelo excessivo, vitimizante, não?

Tem um negócio que é irritante: ser tratado como criança pelas enfermeiras do hospital. "Chegou a sopinha, vovô vai tomar a sopinha dele agora!". Porra, caralho, que sopinha o quê! Tem muito isso.

Você chega a se irritar?

Algumas pessoas dizem assim: "Nossas estimas de melhoras, viu?" Que melhoras, porra, eu tenho uma doença degenerativa! E nas lojas, com aqueles detectores de metal na porta, tenho de pedir para desligarem o aparelho antes de entrar, porque senão pode desconectar meu marca-passo. Às vezes, a negociação demora. Teve um cara que veio me atender, enquanto desligavam o detector, e disse: "Nossa, mas que doença terrível o senhor tem! Que barbaridade! Tenho uma pena do senhor. Eu me matava, não aguentava ficar assim".

E quando foi que a doença mais atrapalhou o exercício da profissão?

Eu fazia muita locução. Comecei a ir a estúdios para gravar anúncios, documentários. E tinha dificuldade. Muitas vezes, passei o constrangimento de o diretor dizer: "Vamos deixar para outra vez, não está dando certo". Ficava encabuladíssimo. Sou mais lento, né? Vou trabalhando palavra por palavra. Aí fiz o seguinte: montei um estúdio em casa. Porque aí, se não estou bem, não faço nada naquele dia, ou faço bem devagar. 
A doença tem muitas variações, altos e baixos. E também não fico angustiado de estar usando o estúdio de outro, né? Isso dá uma aflição, é horrível. Fiz o [filme] "Quincas Berro d'Água". O Sergio Machado [diretor] queria que eu fizesse, mas sabia que estava doente. Minha mulher [Kika Lopes], que era a figurinista, disse que eu estava bem. "Como assim, está bem?", respondeu o Sergio. Aí ele veio falar comigo. Corre a notícia no meio de que você não pode fazer nada, está acabado. Com "O Palhaço", foi a mesma coisa. A Vânia [Cattani, produtora] ficou dando volta, estava reticente.

Você acompanha os estudos relacionados ao mal de 
Parkinson, os testes de tratamentos alternativos?

Sim. Estão aparecendo muitas coisas novas. No ano que vem, deve haver novidades. 
São medicações que te deixam quase normal. Ninguém se preocupa com a cura do Parkinson.Os laboratórios querem manter você um doente legal, mas pagando sempre, dependente deles. Há grandes avanços. Até algumas décadas atrás, a expectativa de vida [geral, no mundo] era muito mais baixa, então havia menos casos de Parkinson. Hoje, há casos de pessoas com 80, 90 anos e que têm a doença. Tem muito milionário americano que faz doações para laboratórios. É toda uma rede armada da qual você não pode escapar.

As pesquisas com células-tronco, visando à cura efetiva do 
Parkinson, estão muito atrasadas. O Bill Clinton [quando presidente dos EUA] tinha feito um projeto especial para desenvolver pesquisas sobre a doença. Mas logo entrou o Bush e reverteu tudo. O dinheiro acabou. Doença era problema dos laboratórios, o governo não tinha se de meter com isso. Fonte: Folha de S.Paulo.
Foi a entrevista mais esclarecedora dele sobre parkinson!