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domingo, 16 de outubro de 2011

SEGUNDA-FEIRA É DIA DO CHAT DO AMIGOGAMP!


ESTAMOS ESPERANDO POR VOCÊ AMIGO(A) PK PARA NOSSO BATE-PAPO SEMANAL





Apartir das 20:30 hs
NOSSO BATE-PAPO AMIGO E FRATERNO
TEMA LIVRE

Samuel, Badu e demais amigos(as) esperam por você

PARA PARTICIPAR

Sapatos !!!


  • Sapatos | 12/10/2011

    Levantou-se pela manhã cheio de gosto
    E saiu peregrinar numa aventura
    Sem destino predisposto
    Seguindo os impulsos de sua loucura

    Visitou lugares remotos e insólitos
    Subiu montanhas e atravessou rios
    Passou por campos e vales bucólicos
    E enfrentou os percalços com muito brio

    Entrou em museus e galerias
    Descansou em parques e templos
    Intermináveis ascensos em escadarias
    Andou em ônibus, aviões e metrôs

    Sentiu a aridez do deserto e o calor do mar
    O frio da neve e a umidade dos trópicos
    Estava sempre pronto para continuar
    Pois adorava tudo por ser eclético

    Eternas palavras de agradecimento
    Escrevo para ti com todo carinho
    Sapatos, companheiro de todos os momentos
  • Que não sois mais sapatos, sois caminho. (Tadany – 16 09 04)

BOM DIA, COM A PINTURA DE KIKUE SATAKE MATIDA!!!



Trabalhar com Alegria

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros.

Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições.

Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.

Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho.

Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.

O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.

Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.

Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.

Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria.

Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?

O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho.

Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.

Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.

Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: "como ele pode pensar assim?"

O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.

Um dia o sr. João pensou: "alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda."

"Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda."

Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda.

O rapaz aceitou prontamente.

Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:

"O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?"

A resposta do jovem veio logo: "em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino. Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um."

Toda pessoa é capaz de efetuar mudanças significativas no mundo que a cerca.

Mas, o que geralmente ocorre é que, ao invés de agir, jogamos a responsabilidade da nossa desdita sobre os ombros alheios.

Sempre encontramos alguém a quem culpar pela nossa infelicidade, esquecidos de que ela só depende de nós mesmos.

Para encobrir sua indolência, muitos jogam a culpa no governo, nos empresários, nos políticos, na sociedade como um todo, esquecidos de que quem elege os governantes são as pessoas; que quem gera empregos são os empresários, e que a sociedade é composta pelos cidadãos.

Assim sendo, cada um tem a sua parcela de responsabilidade na formação da situação que nos rodeia.

E para ser feliz, basta dar ao seu mundo um colorido especial, como o personagem desta história que, mesmo numa situação aparentemente deprimente para os demais, soube fazer do seu mundo uma realidade bem diferente.

E conforme ele mesmo falou: existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca.