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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Entidade oferece apoio e informações a pacientes com Alzheimer, Parkinson e famílias

Fonte: A Tarde On line, 19/06/2009 às 22:30, Euzeni Daltro, do A TARDE.

Há 16 anos, quando descobriu que sua mãe, de 90 anos, era portadora do mal de Alzheimer, a educadora Beila Carvalho conta que a principal dificuldade que encontrou foi a falta de informação sobre a doença. “A gente não tinha nem idéia do que se tratava. Nunca tinha ouvido falar. A família fica perdida, não sabe onde procurar ajuda, se desestrutura por não ter conhecimento”, relata a educadora.

Assim como Beila Carvalho, diversos familiares de portadores do mal de Alzheimer também sofrem com a falta de informações sobre a doença. Foi dessa necessidade de conhecer o que se passa com seus parentes que surgiu, em 2002, a Associação Baiana de Parkinson e Alzheimer (Abapaz).

[...] Veja matéria na íntegra clicando no link abaixo:
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=1170616

Mais informações:
Associação Baiana de Parkinson e Alzheimer (Abapaz): http://www.abapaz.org.br/

Cientista usa Twitter para questionar paranormalidade

Um psicólogo britânico conduziu uma experiência usando o site de relacionamentos Twitter com objetivo de questionar a existência da paranormalidade

BBC Brasil

Durante quatro dias, o professor Richard Wiseman, da Universidade de Hertfordshire, pediu que um vasto número de voluntários e pessoas que acreditavam ter poderes paranormais o "seguissem" no Twitter (site de relacionamento) para participar do teste.

Wiseman se dirigia a um local secreto e enviava uma mensagem de Twitter pedindo aos participantes que escrevessem de volta, descrevendo suas sensações e impressões do local em que ele se encontrava.

Em seguida, Wiseman enviava outra mensagem com fotos de cinco locações diferentes - a que ele se encontrava, além de quatro locações "falsas" - e pedia aos participantes que votassem na que eles consideravam ser a "verdadeira". A que recebesse maior número de votos era considerada a escolha do grupo.

O professor acreditava que, se o grupo tivesse habilidades psíquicas, a maioria votaria na locação correta. Em todas as quatro tentativas, no entanto, o grupo escolheu uma das locações falsas.

"Na primeira tentativa eu estava olhando para um edifício extremamente moderno, mas a maior parte do grupo (35%) acreditou que eu estava em uma floresta. Em outra tentativa, eu estava sentado embaixo de uma cobertura bastante incomum, mas apenas 15% dos participantes escolheram a locação correta, enquanto 24% (a maior parte) acreditava que eu estava em um cemitério. Isso ocorreu em todas as tentativas", afirmou Wiseman.

O objetivo do teste, segundo Wiseman, era testar se o grupo realmente tinha habilidades paranormais, e se os que acreditavam ter essas habilidades se sairiam melhor dos que os outros.
Fonte : Portal Ciência&vida - Revista Psique

Avaliando revistas de ciência e cientistas

Postado por Alysson Muotri em 19 de junho de 2009 às 07:46

O progresso na ciência é fruto da publicação de novas ideias e experimentos, na maioria das vezes em periódicos ou revistas científicas que se baseiam na revisão anônima por outros cientistas da mesma área. Existem diversas opiniões sobre quais são as revistas científicas mais influentes. Infelizmente, tem sido difícil encontrar um método métrico simples para quantificar esse impacto.

A maioria dos cientistas acaba confiando no já desgastado Fator de Impacto (FI), que é publicado virtualmente pelo portal ISI Web of Knowledge. O FI consiste na média do número de citações num determinado ano dos trabalhos científicos publicados em revistas nos dois anos prévios. Diversos fatores podem influenciar o FI, como o número total de citações ou número total de trabalhos publicados por ano.

Um recente trabalho de estatística concluiu que nenhum dos parâmetros usados atualmente reflete com clareza a influência das revistas científicas (Bollen e colegas, e-Print Archive 2009). No entanto, um novo parâmetro foi recentemente proposto, o Eigenfactor, que tenta classificar a importância das revistas de uma maneira semelhante à usada pelo algoritmo do portal de buscas do Google. Durante a busca, o Google mostra os resultados baseando-se na frequência de acesso aos links relacionados à palavra-chave utilizada. Dessa forma, classifica os links mais utilizados como os mais relevantes, colocando-os no começo da página que mostra os resultados da busca.


Na prática, o Eigenfactor tem uma correlação forte com o número de citações recebidas por uma determinada revista. Por exemplo, o gráfico ao lado mostra o Eigenfactor de 2007 das 200 revistas mais citadas, contra o número total de citações (Alan Fersht, PNAS, 2009). Para quem está acostumado com os periódicos científicos, o resultado é um tanto inusitado. Três revistas se destacam das outras como as mais influentes em ciência: “Nature”, “PNAS” e “Science”. Uma das surpresas é a “PNAS”, que publica alguns artigos sem a revisão por pares - privilégio esse restrito a membros da academia americana de ciências. Outra surpresa fica por conta da revista “Cell”, cuja reputação é respeitadíssima no meio acadêmico, e que aparece numa posição bem inferior a outros jornais tidos como de baixo impacto.

Fonte : G1 blogs e colunas/espiral - Alyson Muotri

Tecnologia influencia formação das novas gerações no Brasil

DIA 20 DE JUNHO SÁBADO FESTA JUNINA NO ARRAIÁ DA ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON


PARA AMPLIAR O CONVITE CLIQUE EM CIMA

DOENÇA DE PARKINSON E DIREÇÃO DE VEÍCULOS

O exame de aptidão física e mental e a avaliação psicológica de que tratam o art. 147, I e §§ 1º a 4º e o art. 148 do Código de Trânsito Brasileiro, bem como os respectivos procedimentos, obedecem ao disposto na Resolução 267/2008 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA

1. Deverão ser avaliadas a mobilidade ativa, passiva e reflexa, a coordenação motora, a força muscular, a sensibilidade profunda, a fala e as percepções.

1.1. Da avaliação das mobilidades ativa, passiva e reflexa:

1.1.1. mobilidade ativa: o candidato deverá realizar movimentos do pescoço, braços, antebraços, pernas e coxa; fechar e abrir as mãos, fletir e estender os antebraços, agachar-se e levantar-se sem apoio;

1.1.2. mobilidade passiva: o examinador pesquisará os movimentos passivos dos diversos segmentos corporais do candidato, avaliando a resistência muscular;

1.1.3. mobilidade reflexa: pesquisa dos reflexos miotáticos.

1.2. A coordenação será avaliada através do equilíbrio estático e dinâmico.

A Doença de Parkinson caracteriza-se, clinicamente, pela presença de pelo menos dois entre quatro sinais cardiais, que poderão trazer limitações para a condução de veículos: tremor em repouso, rigidez muscular, bradicinesia e alteração dos reflexos posturais.

VEJA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO NA FONTE ABAIXO

Fonte : ABRAMET

Botox ajuda pacientes que não andam a recuperar movimentos

"DOENÇA DE PARKINSON – PACIENTE E SUA CAPACIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS"

Para melhor informá-lo, reproduzimos matéria publicada em nossa revista Beija-Flor, número 55, que trata do assunto indagado.

(Matéria parcial de autoria dos Drs. Hélio Teive e Daniel Simões de Sá, publicada no livro “Doença de Parkinson – Um Guia para Pacientes e Cuidadores”)

Uma preocupação freqüente de qualquer portador de doença crônica, em especial as neurológicas, é saber até quando levará urna vida independente, sem necessitar do auxílio de outros para desempenhar suas tarefas habituais. Essa preocupação obviamente atinge, também, seus familiares e amigos, os quais sofrerão diretamente o impacto da perda dessa independência.


Na sociedade atual, para um grande número de pessoas, a independência está diretamente relacionada com a liberdade de ir e vir.Essa liberdade, para um grande número de pessoas, é dependente da habilidade em dirigir veículos. De fato, para aqueles habilitados a utilizar esse meio de locomoção, dirigir é fundamental; a perda dessa capacidade acarreta uma dependência significativa.


Diversos estudos demonstram, em países desenvolvidos, que o desenvolvimento da doença de Parkinson está claramente correlacionado com a interrupção do ato de dirigir veículos. Outros estudos sugerem um aumento no número de acidentes provocados por pacientes com essa condição.


Mas quando um portador de doença de Parkinson deve parar de dirigir? Quando a sua liberdade é um risco potencial para o público em geral?

Infelizmente, essas perguntas não têm uma resposta clara e objetiva. No Código Nacional de Trânsiton não existe nenhuma menção à doença de Parkinson ou qualquer outra doença neurológica crônica. Portanto, não se tratando de obrigação legal, trata-se de uma obrigação moral do paciente e daqueles que zelam por seu bem-estar (sejam médicos, parentes, amigos, psicólogos ou outros) determinar em que ponto a liberdade do paciente ameaça a integridade dos que o cercam.


A literatura médica e legal infelizmente é escassa no assunto; nenhuma diretriz básica é reconhecida ou aceita universalmente; isso decorre do pequeno número de estudos relacionados ao problema.


Dirigir um veículo de forma segura é uma atividade motora extremamente complexa; necessita de percepção, processamento de informações e tomada rápida de decisões em um ambiente em alteração constante.


A doença de Parkinson pode provocar deterioração psicomotora, associada possivelmente a distúrbios na interpretação adequada e rápida da visão. Com o passar dos anos, o paciente pode tornar-se progressivamente mais lento e rígido, tanto nas ações quanto no pensamento. O tempo necessário para reações aos estímulos externos aumenta o que é potencialmente arriscado no trânsito. Complicações típicas da doença, como movimentos anormais, podem surgir de forma inesperada. Mas até que ponto isso realmente dificulta a habilidade de dirigir?

Estudos realizados em diversas universidades demonstram claramente uma redução progressiva na capacidade de dirigir de forma segura com o passar dos anos. Infelizmente, esses mesmos estudos não são capazes de definir um ponto preciso em nenhuma escala de avaliação dos pacientes que permita ao seu médico saber quando recomendar que o paciente pare de dirigir.


Além dos problemas gerados pela doença, não se pode esquecer que as drogas utilizadas para o controle dela também podem influenciar na capacidade de dirigir; é recomendável evitar dirigir sempre nos períodos iniciais do uso de uma nova medicação para melhor avaliar seus efeitos. Essa recomendação é reforçada no caso da utilização de medicações chamadas de agonistas dopaminérgicos, como o pramipexole e ropinirole, relacionados recentemente com alguns acidentes automobilísticos. Pacientes utilizando essas novas drogas devem abster-se de dirigir por um período, até que se conheça adequadamente seus efeitos em cada indivíduo.

Outro ponto que não pode deixar de ser mencionado é o valor da fisioterapia, que reconhecidamente pode melhorar a capacidade de dirigir por meio de uma maior flexibilidade, função motora e condicionamento físico.


O problema relacionado à direção de veículos por pacientes portadores de doenças neurológicas, em especial a doença de Parkinson, está longe de ser solucionado; é recomendável uma análise detalhada de cada caso pelo médico neurologista responsável, especializado em distúrbios do movimento, sem esquecer a possibilidade de recorrer a fiscais de habilitação habituados a testar motoristas e a neuropsicólogos familiarizados com pacientes portadores de doença de Parkinson.


Em resumo, deve-se pesar, de um lado, a incapacidade funcional provocada pela doença de Parkinson e, de outro, a qualidade de vida do paciente, incluindo o ato de dirigir veículos.

No momento, a melhor orientação para os pacientes com doença de Parkinson e para os seus familiares, no tocante à capacidade de dirigir veículos, deverá ser feita, pelo seu neurologista, considerando o estágio da enfermidade (nem todos os pacientes apresentam uma progressão contínua das incapacidades), a função cognitiva do paciente e as medicações utilizadas no tratamento.


Estudos mais detalhados com testes de direção, como os realizados na Áustria e na Finlândia devem ser realizados, visando a um uso mais abrangente no futuro, de forma a facilitar a prevenção de acidentes sem limitar, desnecessariamente, a vida do paciente com doença de Parkinson.


Cordialmente
Moacyr Faustino - Secretário do Expediente

Associação Brasil Parkinson