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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Descompasso entre teoria e prática — CH

Embora o parto normal seja o mais indicado na maioria das gestações, as cesarianas ocorrem em mais da metade dos nascimentos no Brasil. As razões desse descompasso passam por comodidade de médicos e pacientes e mito do sofrimento e risco do parto vaginal.
Por: Thaís Fernandes
Descompasso entre teoria e prática
No Brasil, a cesariana tem se tornado a via de parto mais comum, apesar dos riscos para a mãe e o bebê associados a essa cirurgia. (foto: Todd Anderson/ Flickr – CC BY-NC-ND 2.0)
Atualmente, mais da metade dos bebês nascem por meio de cesarianas no Brasil, embora pesquisadores, entidades internacionais e associações médicas, baseados em dados científicos, recomendem a realização de partos normais quando não há risco para a mãe ou para o bebê – situação de cerca de 80% das gestações. Mas, se as evidências sugerem o uso criterioso das cesarianas, por que, na prática, cada vez menos mulheres dão à luz filhos em partos normais?
Os motivos desse descompasso vão além das indicações médicas e parecem estar enraizados em uma cultura – também presente nos Estados Unidos, Irlanda, Rússia, República Tcheca, França e Bélgica – que valoriza a medicalização e o uso de alta tecnologia no processo de nascimento. Essa tendência começou a se estabelecer no Brasil a partir da metade de século 20, quando o parto passou a ser visto como um evento médico hospitalar e o modelo de assistência domiciliar, baseado em parteiras, foi substituído – ao menos na área urbana – por outro que incorpora cada vez mais metodologias diagnósticas e intervenções médicas.
China e Brasil são primeiro e segundo países no ranking mundial de cesarianas desnecessárias, que resultam em um custo combinado por ano de mais de 553 milhões de dólares
Essas mudanças nas práticas obstétricas se refletem no aumento dos índices de cesarianas no Brasil. Um estudo feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2010 identificou a China e o Brasil como primeiro e segundo países no ranking mundial de cesarianas desnecessárias, que resultam em um custo combinado por ano de mais de 553 milhões de dólares.
Segundo a ginecologista e obstetra Maria Helena Bastos, consultora nacional em saúde da mulher da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Índia, China e Brasil – respectivamente, primeiro, segundo e oitavo países do mundo em número de nascimentos por ano – tiveram rápida medicalização do parto e crescimento de suas taxas de cesariana como resultado de esforços para reduzir a mortalidade materna e neonatal.
Fonte : Descompasso entre teoria e prática — CH

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Associação Parkinsondf | Blog Oficial da Associação Parkinson Brasília

Fotos do coral da Associação Parkinson Brasilía.
Fonte : Associação Parkinsondf | Blog Oficial da Associação Parkinson Brasília

BOM DIAAAAAA!QUE CADA MINUTO SEJA DE MUITAS ALEGRIAS!!!

Calar a Discórdia
A harmonia plena ainda constitui um sonho distante de qualquer organização humana. Os homens guardam grandes diferenças entre si. Diversos fatores induzem a distintas formas de entender e viver a vida. A educação recebida no lar, as experiências profissionais e afetivas, os professores e os amigos.
Todos esses elementos contribuem para a singularidade da personalidade humana. A diversidade produz a riqueza. Se todos os homens pensassem do mesmo modo, o marasmo e a mesmice tomariam conta do mundo. Uma assembléia ou equipe composta de forma heterogênea possui grande potencial. Ocorre que conviver em harmonia com o diferente pressupõe maturidade. Em qualquer gênero de relacionamento humano, é necessário respeitar o próximo.
Mas é preciso também manter o foco em um objetivo maior. Toda associação humana possui uma finalidade. No âmbito profissional, busca-se o crescimento da empresa na qual se participa. Na esfera familiar, colima-se a educação e o preparo de seus membros para a vida, em um contexto de dignidade.
Em uma associação filantrópica, tem-se por meta a prática do bem. A noção clara do objetivo que se persegue facilita a convivência. O fato de alguém discordar de suas idéias não significa que esteja contra você. O relevante é verificar qual o modo mais eficiente de atingir a meta almejada pelo grupo. A convivência humana raramente deixa de produzir algum atrito.
Mas é preciso saber calar a discórdia. Se o embate de idéias e posições não é ruim, a agressividade e o radicalismo sempre o são. Pense sobre as instituições que você integra. Sua presença em tais ambientes visa ao interesse coletivo, ou à exaltação de seu ego? É melhor afastar-se delas do que, por mesquinharia, ser causa de desestabilização e brigas.
Mas o ideal é aprender a sacrificar seu interesse pessoal em prol de uma causa maior. Se uma controvérsia surge, reflita com serenidade sobre os pontos de vista envolvidos. Caso sua posição não seja defensável, abdique dela. Procure ser um elemento pacificador nos meios em que se movimenta. Há pouca coisa tão cansativa quanto um alternador contumaz. Certas posturas são toleráveis apenas em pessoas muito jovens.
Na maturidade, a rebeldia e a vaidade sistemáticas são ridículas. Não canse seus semelhantes, com posições inflexíveis e injustificáveis. Aprenda a ceder e a compatibilizar, quando isso não comprometer sua honestidade e sua ética. De que lhe adianta vencer um debate, se a causa que você defende sofre com isso? O homem sábio identifica quando deve avançar e quando deve recuar. Mas sempre o faz de forma sincera e digna. De nada adianta afetar concordância e semear a discórdia nos bastidores. A dissimulação e a intriga são indignas de uma pessoa honrada.
Reflita sobre isso, quando se vir envolvido em debates e contendas. Quando se engajar em uma causa, sirva-a com desinteresse. Jamais se permita servir-se dela para aparecer. Mas principalmente nunca a prejudique por radicalismo e imaturidade.