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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A alteridade como desafio

Fotos: ShutterStock

Reconhecer o próximo é parte essencial para a própria percepção de si, já que o "eu" só existe no contato com o outro, em um processo em que cada um se torna interdependente

Desejos egoístas e a preocupação cada vez menor com o bem-estar alheio são marcas de nosso atual momento histórico, um dos mais complexos para as relações interpessoais. Isso tudo é fruto de uma época marcada pelo individualismo. Tais atitudes, que podemos até considerar banais, trazem consequências graves para a sociedade atual, e não é à toa que assistimos um alto grau de violência, desestruturação nas relações familiares e nas relações amorosas.

O culto ao “eu” é aparentemente positivo, pois é direito de cada um buscar sua própria felicidade. Apesar disso, levado às consequências últimas, como nos dia de hoje, faz que os seres humanos, que são destinados a viver em sociedade, afundem num individualismo desmedido e desregrado, solapando as bases das relações sociais. Os homens encontram-se, de uma maneira geral, cada vez mais embrutecidos diante dos dramas alheios, porque cada um aprendeu a cultuar seu próprio mundo, seu próprio ego. E nos esquecemos de que, para constituir nossa personalidade, precisamos de algum contato com os outros. Nosso modo de pensar, de agir e até de sentir, urge de nossas relações sociais.(...) segue

Fonte : Portal Ciência e Vida/Filosofia

"Hoje temos mais prazeres que nossos ancestrais", diz psicólogo Paul Bloom

Uma nova ciência desvenda os mistérios do prazer.

Não devemos confundir prazer com felicidade, nos garante o psicólogo Paul Bloom da Universidade Yale. A nova ciência que estuda o prazer se chama "essencialismo". Desvenda os mistérios do prazer e nos informa porque gostamos do que gostamos. E é quase esse o título do livro mais recente do professor Bloom: "Como Funciona o Prazer: a Nova Ciência do por que Gostamos Daquilo que Gostamos".

Há centenas de estudos e pesquisas sobre felicidade, mas a ciência do prazer é novidade e vive em evolução. Hoje temos mais prazeres que nossos ancestrais, diz o psicólogo.


Mas porque alguém paga quatro mil dólares por um relógio ou 48 mil dólares por uma fita métrica que pertenceu ao presidente Kennedy? Onde está o prazer nestas aquisições?

E mais: do canibal ao vegetariano, do sexo à educação, do esporte à religião. Afinal, onde se esconde o nosso prazer? O Milênio foi buscar com o professor Bloom as respostas para essas e várias outras perguntas

Veja em vídeo.

Fonte : Globo News

Paraplégicos testam nova terapia celular para recuperar sensibilidade e reflexos

DO RIO - Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael, em Salvador, deu início na semana passada a um estudo pioneiro para testar a eficácia do uso de células-tronco adultas em pessoas com paraplegia.

As células serão aplicadas no local da lesão medular -em estudos anteriores, foram inseridas em uma artéria que irrigava a medula.

O objetivo da etapa inicial, da qual participam 20 voluntários, é testar a segurança do procedimento. Os pesquisadores, porém, esperam que já seja possível notar melhora na sensibilidade, nos reflexos e no controle dos esfíncteres dos pacientes.

DENISE MENCHEN

O Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael, em Salvador, deu início na semana passada a um estudo pioneiro para testar a eficácia do uso de células-tronco adultas em pessoas com paraplegia.

As células serão aplicadas no local da lesão medular -em estudos anteriores, foram inseridas em uma artéria que irrigava a medula.

O objetivo da etapa inicial, da qual participam 20 voluntários, é testar a segurança do procedimento. Os pesquisadores, porém, esperam que já seja possível notar melhora na sensibilidade, nos reflexos e no controle dos esfíncteres dos pacientes.

"O problema do paraplégico é tão sério que, se conseguirmos uma melhora na qualidade de vida, com o controle dos esfíncteres anal e uretral, já será fantástico", diz o coordenador de pesquisa, Ricardo Ribeiro dos Santos, da Fiocruz.

Em testes com cães e gatos foi possível notar melhora nesses itens em menos de um mês. Em quase metade dos casos, os animais recuperaram parcialmente os movimentos, segundo Santos.

O médico é cauteloso ao prever os resultados em humanos. "A expectativa não é de milagre", diz. "Ninguém quer transformar ninguém em corredor de maratona."

Na fase inicial, os testes serão restritos a pessoas que ficaram paraplégicas há pelo menos seis meses - a maioria por acidentes de trânsito.(...) SEGUE

Fonte : Folha.Com/Equlibrio e Saúde

Biópsia de pele pode servir para diagnosticar mal de Alzheimer

Pesquisadores espanhóis querem analisar alterações moleculares periféricas associadas à doença

Efe

MADRI - Um grupo de pesquisadores espanhóis liderado por Miguel Calero, do Instituto de Saúde Carlos III, avalia se uma biópsia da pele pode se tornar uma ferramenta para o diagnóstico precoce do mal de Alzheimer, doença que atinge 430 mil pessoas só na Espanha.

Essa é uma das linhas de investigação realizadas na Fundação Cien (Centro de Investigação de Doenças Neurológica) e que será apresentada no VII Simpósio Internacional "Avanços no mal de Alzheimer", que ocorrerá em 21 de setembro, dia mundial da doença.

O principal objetivo do projeto de Calero, parcialmente financiado pela Fundação Rainha Sofia, é analisar as alterações moleculares periféricas - diferentes das manifestadas no cérebro - associadas ao Alzheimer por meio de biópsias de pele de pacientes e pessoas saudáveis.

O mal de Alzheimer é uma doença do sistema nervoso central e, segundo o especialista, é complicado acessar o cérebro. As células epiteliais compartilham da mesma formação genética e estão submetidas aos mesmos fatores bioquímicos que os do sistema nervoso central, podendo manifestar alterações comuns entre si.

As alterações moleculares na pele associadas à doença poderiam servir como biomarcadores, mesmo em estágios iniciais, e também como elementos para avaliar a evolução da enfermidade e a resposta do paciente a diferentes terapias.

Se confirmada, a biópsia pode se converter em uma ferramenta de diagnóstico minimamente invasiva, simples e econômica. Segundo Calero, o projeto começou em outubro de 2008 em fase experimental e novos estudos ainda são necessários para confirmar a eficácia da iniciativa, mas ele se mantém otimista.

O envelhecimento progressivo da população na sociedade ocidental, que vem sendo especialmente significativo na Espanha, faz com que as estimativas de casos de Alzheimer no mundo aumente cerca de 75% nos próximos 25 anos, se essa tendência continuar. Se assim for, especialistas acreditam que o mal seja projetado como a doença do século 21 e se torne um dos principais desafios da biomedicina.

Um avanço no conhecimento da doença também pode ser fundamental para reduzir os gastos sociais e sanitários, de acordo com Pablo Martinez, coordenador da jornada do dia 21, que será presidida pela rainha espanhola.

Os gastos relacionados com demência na Espanha em 2010 chegaram a cerca de cerca de US$ 17,9 bilhões (R$ 30,6 bilhões). Estima-se que 610 mil espanhóis sofram de algum tipo de demência - entre eles, o Alzheimer.

As associações de pacientes com Alzheimer estimam que são necessários US$ 38.400 (R$ 65.664) por ano para manter um paciente com a doença. Nesse sentido, a colaboração público-privadas e o esforço em pesquisa e desenvolvimento são fundamentais. Por isso, segundo Martínez, uma possível redução nos orçamentos estaduais com pesquisa poderia colocar em "perigo" todos os projetos da Fundação Cien.

Emilio Marmaneu, da Confederação Espanhola das Associações de Familiares e Pacientes de Alzheimer, salientou a importância do diagnóstico precoce e de exames sistemáticos na população, a exemplo do que já é feito nos casos de câncer de mama e próstata. Marmaneu também destacou a necessidade de um plano nacional contra o mal de Alzheimer, o que está sendo negociado com parlamentares.

Fonte : Estadão.com.br/Saúde

BOM DIA,MAS BOM DIAAAA MESMO!!!



Renovar

Recomeçar é como reciclar materiais abandonados num sótão escuro. Encontrar novos usos para objetos que um dia já foram úteis, mas que simplesmente foram esquecidos com o tempo. Ou jogar fora tudo aquilo que não serve mais e só ocupa espaço!

Todo recomeço tem o seu primeiro passo. Às vezes ele chega meio torto, impregnado de incertezas e requer uma boa dose de paciência e determinação. Assim é também a vida, um eterno recomeçar todos os dias. É um passo de cada vez rumo ao nosso eldorado de felicidade.

Aproveite este final de semana, passe uma borracha no passado feio e coloque em prática uma palavra que rima muito com recomeçar:

RENOVAR.