Visualizações de página do mês passado

domingo, 16 de dezembro de 2012

Depressão X Parkinson.

 As psicólogas Maristela Favaron e Dejanira Meneghelli contam sua rica experiência desenvolvida no atendimento de pacientes na Associação Brasil Parkinson.
A depressão é sintoma muito frequente na doença de Parkinson (DP) ocorrendo, algumas vezes, antes mesmo da doença se manifestar. Segundo a psicóloga Maristela Boldo, a depressão pode ser mais aparente em alguns pacientes no início da doença, entretanto, ela está presente em vários momentos da evolução da DP. “Alguns pacientes já apresentam sinais de depressão logo após o diagnóstico porque sabem que passarão por mudanças na sua vida. Entretanto, o que percebemos é que, ao longo do tratamento, a depressão sempre está por trás”, explica Maristela.

A psicóloga também conta que o quadro de depressão do paciente está relacionado com suas experiências de vida e a sua personalidade. Entretanto, os sinais mais comuns são, por exemplo, a pessoa deixar de fazer atividades que antes eram prazerosas, ter irritabilidade exacerbada, parar de frequentar lugares públicos, ter dificuldades para dormir ou ficar muito agitada. “Alguns pacientes perdem o prazer da atividade sexual, inclusive, esse é um tema que eles têm muito dificuldade para abordar, mas que é muito recorrente”, conta a psicóloga.

Maristela presta atendimento a um grupo de pacientes na Associação Brasil Parkinson, em parceria com a psicóloga Dejanira Fernandes, chamado de Psicoterapia Breve. Nos encontros, o objetivo é trabalhar a aceitação da doença. “No início o paciente tem muita dificuldade de lidar com o diagnóstico e os sintomas, o que pode contribuir com o seu isolamento. Além disso, a demora em iniciar o tratamento  facilita a evolução da doença, por isso, o mais comum, nesses casos, é o familiar procurar pela terapia”, alerta Dejanira.

Fonte : depressão na doença de Parkinson

Paulo Teixeira Pinto assume em público ser doente de Parkinson > TVI24

Faz agora 10 anos que o hospital de São João, no Porto, realizou, pela primeira vez em Portugal, a cirurgia de estimulação cerebral profunda. Um tratamento revolucionário que devolve qualidade de vida, por exemplo, a quem sofre da doença de Parkinson.

Vários doentes juntaram-se para falar do problema e uma dessas pessoas foi o antigo presidente do BCP, Paulo Teixeira Pinto, que assumiu em público ser doente de Parkinson.
 
Fonte :Teixeira Pinto assume em público ser doente de Parkinson > TVI24

VIVER COM PARKINSON!

Em 2006, a SIC filmou uma das primeiras cirurgias a um doente com Parkinson, realizada no Hospital Santa Maria. Acompanhámos o penoso dia a dia de Manuel Barroso antes da intervenção cirurgica e os momentos se seguiram. A delicada operação ao cérebro prometia uma vida mais autonoma e equilibrada ao doente.

Fonte : http://sicnoticias.sapo.pt/programas/perdidoseachados/2012/12/15/viver-com-parkinson

BOA TARDE, MAS BOA TARDE MESMO!


Sabedoria na doação
 
Não é raro que, na ânsia de fazer o bem, nos disponhamos a dar coisas, distribuir alimentos. Não é raro também se ouvir frases de decepção, do tipo: As pessoas nunca estão satisfeitas.

Se ofereço sopa, elas perguntam se não há algo mais. Se distribuo roupas, reclamam da cor e do modelo. Ou ainda: Acredita que o andarilho falou que não queria o cobertor?

Essas situações nos remetem a uma outra, vivida no século passado, durante a revolução cultural da China. Fang era uma pessoa compreensiva e receptiva a novas idéias.

Uma das grandes realizações dos Guardas Vermelhos fora a criação de escolas noturnas, cujo objetivo era transmitir aos camponeses as idéias comunistas de Mao.

Todos recebiam cópias do Livro Vermelho. Fang era analfabeta. Por isso, dois jovens e entusiasmados Guardas Vermelhos decidiram ensiná-la a ler. Ela nunca chegou a reconhecer palavras isoladas. Mas, conseguiu memorizar parágrafos inteiros dos ensinamentos de Mao.

Enquanto lavava a roupa, limpava a casa, costurava ou cozinhava, seus lábios se moviam. Ela recitava, em silêncio, passagens do Livro Vermelho. Por isso, foi considerada uma aluna-modelo.

Pouco tempo passado, duas jovens da Brigada Vermelha foram visitá-la. Desejavam verificar seus progressos na leitura. Fang disse que estava ocupada, que elas voltassem depois.

Naquela manhã, o carvão usado se recusava a acender e o pequeno cômodo estava tomado pela fumaça. As moças se foram, mas, voltaram logo depois, insistindo que era preciso verificar se a senhora entendera os ensinamentos do Livro Vermelho de Mao.

Tinham de entregar, naquela noite, um relatório ao líder do grupo. Fang ficou impaciente. Ela pediu que uma das moças assumisse seu lugar na cozinha, que a outra tentasse acender o fogo. Elas se entreolharam confusas. Então, a camponesa desabafou:

Eu poderia passar todos os dias, por todo o resto da minha vida, decorando os ensinamentos de Mao. Mas quero saber: Quem vai arrumar, limpar e cozinhar? Quem vai dar banho nos meus sete filhos, costurar as roupas deles, preparar três refeições por dia, todo santo dia?

Quem vai fazer mágica para conseguir cozinhar? Vocês pensam que as palavras do Presidente Mao enchem barriga? Se vocês vierem aqui todos os dias para me ajudar nas minhas tarefas, eu aprendo o que quer que queiram me ensinar. E muito mais.

As moças foram embora, sem dizer nada. E nunca mais voltaram àquela casa.

Desejando fazer o bem, analise o que especialmente as pessoas que você pensa auxiliar, necessitam. Algumas carecem de pão, outras necessitarão agasalho. Alguém pedirá que você lhe decifre o alfabeto. Outro mais desejará dinheiro para se locomover a determinado local. Aquele sonha em freqüentar bancos escolares.

Pense nisso: o importante não é dar. É dar com sabedoria a cada um aquilo de que carece e anseia.

Desta forma, o seu benefício alcançará superiores objetivos, suprindo a real necessidade.