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terça-feira, 20 de julho de 2010

JARDIM DA ABP - 2



FELIZ DIA DO AMIGO!!!


A TODOS OS MEUS QUERIDOS AMIGOS,


PARKINSONIANOS OU NÃO, E AQUELES


QUE DE ALGUMA FORMA; SEJA


PROFISSIONALMENTE, VOLUNTARIAMENTE,


COMO CUIDADOR OU COMO COLABORADOR;


DAS ATIVIDADES DE TODAS AS ASSOCIAÇÕES


DE APOIO AOS PARKINSONIANOS DE TODO O BRASIL.


DESEJO A ESTES VERDADEIROS AMIGOS...


MUITO AMOR, CARINHO, FELICIDADE E GRAÇA DE DEUS!


QUE JESUS ABENÇÕE A TODOS VOCÊS, AMIGOS QUERIDOS...


...ESSAS FOTOS, TIREI HOJE NO JARDIM DA ABP,


EU ESTAVA AGUARDANDO O MEU "AMIGO" BEIJA-FLOR,


ELE NÃO APARECEU, MAS MANDOU ALGUNS AMIGUINHOS...

CARINHOSAMENTE...A AMIGA DE VOCÊS...LIGIA!
Email, Orkut e Msn: ligiamelonascimento@hotmail.com

Os impactos à saúde do cuidador

Sobrecarga da atividade pode gerar doenças físicas e emocionais em quem dedica a vida, formal ou informalmente, a cuidar de outros

Lívia Machado, iG São Paulo

Foto: Eduardo Cesar

Há sete anos Clarice é cuidadora de Nathália

Não há regulamentação, tampouco uma categoria que abrace a função. O dicionário define como uma qualidade: zeloso seria o sinônimo imediato. Os cuidadores sempre aparecem na necessidade.

A atividade vira profissão quando não é feita por nenhum parente e passa a ser remunerada. Sem currículo específico ou experiência profissional, as exigências da função – e os impactos da atividade na saúde do cuidador– variam conforme as limitações e as debilidades de cada paciente.

Empregada doméstica até os 23 anos, Clarice cuida há sete de Nathália, 30, portadora de paralisia cerebral. Três vezes por semana, ela leva sua "paciente" de carro até a Estação Especial da Lapa para tratamento e reabilitação. Os pais de Nathália são aposentados e a cuidadora é responsável por cuidar dela a maior parte do tempo.(...)segue

Fonte : Ultimo Segundo

BOM DIA, MAS BOM DIA MESMO!!!


A paciência é a única solução para os males que não têm solução.

Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE21]

A presença de cuidadores familiares nas instituições: uma questão de dignidade humana

Uma reflexão sobre o acompanhamento de cuidadores familiares, seja no processo de recuperação do enfermo seja como medida capaz de produzir conforto psicológico nos casos de pacientes terminais é de grande importância.

Aqui são apresentados alguns trechos de matéria elaborada por equipe multidisciplinar, publicada há alguns anos pelo jornal Zero Hora no caderno Vida. Descrevendo dificuldades enfrentadas pelos cuidadores familiares, o artigo salientava aspectos importantes que decorrem desse tipo de tarefa:

“Assumir a responsabilidade sobre a saúde e o bem-estar de uma pessoa doente é uma tarefa difícil. Os chamados cuidadores devem se preparar para a atividade, estar atentos às próprias limitações e buscar ajuda quando se sentirem sobrecarregados”. – [Anjos da guarda. Zero Hora 2004 Jul 24;(664); Caderno Vida.]

Também é importante lembrar que a carga a que são expostos os cuidadores deve ser compartilhada para evitar o aparecimento de enfermidades psíquicas e físicas. Como ninguém está devidamente preparado para enfrentar o desafio de cuidar, é comum que tal situação gere estresse , que poucos conseguem aguentar por longo tempo, sozinhos.

Mesmo que as tarefas dos cuidadores familiares sejam realizadas apenas temporariamente, ser responsável por uma pessoa que necessita de ajuda para executar ações tão simples como se alimentar e locomover os expõem, muitas vezes, a um desgaste físico e emocional que pode levar ao adoecimento. A mudança na vida de quem precisa dedicar boa parte do seu tempo ao cuidado de outrem gera cansaço, sentimentos contraditórios e uma carga de estresse que precisa, e deve, ser compartilhada com outros membros da família.

“Familiares devem se dividir no compromisso para não sobrecarregar uma pessoa, o que prejudicaria o tratamento”. [Camargo L. - A carga a que são expostos os cuidadores deve ser compartilhada para evitar o aparecimento de enfermidades psíquicas e físicas. Zero Hora 2004 jul 24;(664); Caderno Vida.]

Buscando facilitar a identificação do limite de cada um, é essencial estar atento aos sinais que podem indicar se o cuidador está se sentindo sobrecarregado: irritação; queixas frequentes; inflexibilidade na hora de tomar decisões ou realizar tarefas que precisam ser feitas; brigas constantes com membros da família ou com a pessoa cuidada; controle excessivo (centraliza tudo e não aceita dividir as tarefas com outros membros da família ou com cuidadores externos); redução do círculo social (sai menos; os amigos se afastam); problemas no trabalho (demissão; brigas com o chefe ou colegas); tristeza; choro frequente; alterações no apetite; desinteresse em manter atividades das quais gostava.

A sobrecarga física e psíquica que pode envolver a realização das tarefas diárias dos cuidadores familiares são tema do artigo E quem cuida dos cuidadores?, de Scliar, que discute o assunto a partir de uma vivência sua, como médico recém-formado. Relata que certo dia encontrou uma senhora tentando amparar seu marido que, sem forças, precisava ir ao banheiro. Angustiada, essa senhora o olhou e disse uma única frase: Não agüento mais!. O impacto dessa sentença em Scliar parece ter sido profundo, pois o levou à seguinte reflexão:

“Me dei conta da sobre-humana dimensão de sua tarefa. Se ela não aguentava mais, ninguém aguentaria. E é uma situação não raro enfrentada por todos aqueles a quem o destino, em algum momento, coloca na condição de cuidadores". [Scliar M. Quem cuida dos cuidadores? - Zero Hora 2004 Jul;24(664):Caderno Vida.]

Para tornar ainda mais clara sua afirmação, o autor pede ao leitor que se coloque no lugar de uma mulher cujo marido tem a doença de Parkinson:

“É de manhã e ali estamos à volta com vários problemas: o cheiro de suor que impregnou nossa roupa, o vizinho que não aparece para nos substituir por um momento e, pior de tudo, o homem que olha e que, depois de tantos anos, não nos conhece. Se é difícil imaginar essa situação, é muito pior vivê-la." [Scliar M. Quem cuida dos cuidadores? - Zero Hora 2004 Jul;24(664):Caderno Vida.]

Considerando que assumir a função de cuidador é uma situação que afeta muitas pessoas, Scliar tece algumas recomendações, resultantes, sobretudo, de bom-senso:

1) Informe-se sobre a doença ou invalidez da pessoa de quem você deve cuidar: médicos, livros, sites e jornais podem ajudar;

2) Descubra onde buscar ajuda - e a peça;

3) Junte-se a um grupo de pessoas que partilham o mesmo problema. Se esse grupo ainda não existe, forme-o;

4) Obtenha momentos de descanso: você tem direito a eles. Evite ressentimentos em relação à pessoa de quem você cuida. Procure, sim, lembrar os bons momentos - que, assim como os maus, também fazem parte da vida.


Além desses quatro tópicos, outras providências também podem ser tomadas por aqueles que se propõem a ajudar os cuidadores a suportar o peso de suas tarefas:

1. Cuidadores, em geral, têm dificuldade em solicitar ajuda. Ofereça a sua e cumpra o que foi estabelecido;

2. Se houver abertura, sugira que procure ajuda psicológica;

3. Trate o cuidador com respeito e tente se colocar no lugar dele;

4. Tente compreender e respeitar as razões do cuidador, mesmo que ache que isso tem um custo muito alto para ele;

5. Evite se limitar a perguntar o que posso fazer por você? Depois de escutar, faça o que sente ou crê que deva fazer;

6. Mostre interesse pelo cuidador, estimulando-o a compartilhar sentimentos, mas esteja preparado para ouvir;

7. Estimule o cuidador a ter um tempo livre para o lazer.

Considerações Finais
Para concluir esta série acerca da importância do cuidado propiciado pelos cuidadores familiares (e também sobre a importância de cuidar daqueles que desempenham essas tarefas), é fundamental permitir o acesso dos cuidadores familiares junto a seus entes queridos, para uma atenção - de fato - humanizada, que abra espaço para outras iniciativas, voltadas ao bem-estar dos próprios cuidadores. Esse processo, que deve ser encampado por todas as instituições de saúde, estendendo-se do leigo ao profissional, é fundamental para que a saúde seja, cada vez mais, percebida não apenas como ausência de doença, mas como qualidade de vida.
Fonte: Revista de Bioética e Ética Médica publicada pelo Conselho Federal de Medicina

Fonte:
Revista de Bioética e Ética Médica,
publicada pelo Conselho Federal de Medicina

Projeto mapeia como o cérebro processa a risada para ajudar pacientes com Alzheimer

Estudo diz que áreas diferentes do cérebro são usadas em cada tipo de riso

O ditado popular, já um tanto clichê, diz que “rir é o melhor remédio”. Para pessoas com doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer, esse pode ser de fato um caminho. Pesquisadores das universidades de Newcastle (Inglaterra) e Tuebingen (Alemanha) estão mapeando o modo como o riso se reflete no cérebro, com o objetivo de analisar como as emoções são expressas e percebidas na comunicação não verbal, como o riso.

No projeto, realizado desde 2003, os pesquisadores mostraram que as pessoas conseguem diferenciar três formas diferentes de riso: por alegria, causado por cócegas ou por zombar de alguém. Kai Alter, da Universidade de Newcastle, diz que se trata do “primeiro grupo a analisar diferentes tipos de riso e identificar os mecanismos cerebrais envolvidos no processo de forma clara”.

– Nós gravamos atores rindo de formas diferentes, de acordo com a situação, e então colocamos os voluntários para ouvir a fita. As pessoas conseguiram identificar que tipo de riso era aquele apenas ao ouvir o som, o que mostra que as emoções humanas são expressas de forma clara por meio desse gesto.

No experimento, enquanto ouviam a fita, os voluntários também tiveram o cérebro inspecionado por exames de ressonância magnética. As pessoas usavam diferentes regiões do cérebro para processar a informação vinda de cada tipo de risada.

De acordo com os pesquisadores, isso pode ajudar pessoas com essas doenças e que tenham dificuldades em expressar seus sentimentos e emoções. A ideia é analisar as regiões e conexões do cérebro que são danificadas por esses problemas, dizem os pesquisadores.

– Médicos e parentes dos pacientes poderiam ser treinados para descobrir o que as pessoas querem comunicar. Isso pode gerar novos métodos de interação com esses pacientes.

Fonte: R7 NOTÍCIAS/Saúde