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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Maconha faz mal?

Sou dos que pensam que não cabe a um especialista determinar como
uma sociedade deve se comportar frente a este ou àquele tema.

Nosso dever é dar informações científicas e permitir que, em posse delas, a própria sociedade decida sobre seus caminhos.
Com a maconha, é isso que deve ocorrer.

O especialista alerta que seu uso por jovens, comprovadamente, associa-se com posterior queda no rendimento escolar, experimentação de outras drogas, depressão e esquizofrenia.
Ainda que jovens que usaram maconha mais do que 100 vezes na vida (ou seja, duas vezes por semana ao menos por um ano), ao chegarem aos 25 anos, terão menos diplomas universitários e estarão menos empregados que seus iguais não usuários.

Outro fato relevante é que maconha, na história natural de um dependente químico, é a segunda droga de experimentação, sendo a primeira o álcool; daí porque se diz que ambas são drogas de entrada para as demais.

Igualmente, é de se destacar o fato de que quanto mais uma droga for oficial ou oficiosamente liberada, maior será seu consumo e os problemas decorrentes dele.

Perguntados sobre por que experimentaram maconha, os jovens respondem que por curiosidade e pressão do grupo.

Já com os não experimentadores a resposta é que não experimentaram porque é proibido e faz mal.

Tais fatos estão muito bem documentados por uma plêiade de trabalhos científicos de todos os quadrantes.

Em ciência, primeiro fazemos uma observação, depois usamos uma
metodologia consistente para verificar se nossa observação procede; depois, ela é compartilhada por outros pesquisadores, até que se transforme num consenso.

Não é o caso desse trabalho, publicado há 11 anos pelo Dr. Dartiu Silveira, citado pelo jornalista Marcos Rolim.


Sua amostra foi pequena, seu tempo de seguimento insuficiente, e as demais variáveis não neutralizadas.

Tais imprevidências impossibilitaram que a comunidade científica
compartilhasse das conclusões do autor e, decorridos todos esses anos, desconheço outro trabalho que tenha chegado aos mesmos resultados; e mais, tampouco tenho informação de que algum serviço de dependência química no mundo esteja se regendo por essa orientação terapêutica, de sugerir que uma porta de saída para o crack seja usar maconha.

Aliás, no passado, cometia-se a ingenuidade de se achar que cachimbo
ajudaria o tabagista a parar de fumar ou que calmantes, tipo diazepínicos, ajudariam alguém a parar de beber.

Portanto, a título de resumo, o uso de maconha por jovens é deletério, sua liberação aumentará o consumo e os problemas dele decorrentes.
Em posse de tais informações, que a sociedade decida o que quer fazer.


Até lá, o debate robusto e elegante ajudará; e que não se tome como atitude antiética lembrar fato verdadeiro e de conhecimento público.

(Autor:Sérgio de Paula Ramos
Psiquiatra e Psicanalista,
Coordenador da Unidade de Dependência Química do
Hospital Mãe de Deus)

Tecnologia – Médicos russos conseguem ver interior do cérebro em atividade e poderão ajudar a tratar doenças como a epilepsia e a doença de Parkinson. | Noticias


O Centro de Estudos Neurocognitivos da Universidade de Psicologia Pedagógica de Moscou é um laboratório único na Europa de Leste. É um espaço pequeno que tem no seu centro um sistema de aparelhos de diagnóstico com o nome de código “capacete”. A pessoa se senta numa cadeira, coloca o “capacete” na cabeça e o operador “vê” literalmente no seu computador o que se passa na sua cabeça.
O vídeo na tela do computador parece a transmissão de uma espaçonave. Só que quem lá trabalha não são cosmonautas, mas sim psicólogos investigadores. De resto, a sua missão não é por isso menos importante. Eles procuram a localização de patologias que provocam diversas doenças psíquicas e neurológicas. As profundezas do cérebro são estudadas com a ajuda de um aparelho de eletroencefalograma especial, refere a diretora do Centro de Estudos Neurocognitivos da Universidade de Psicologia Pedagógica de Moscou Tatiana Stroganova:
“O aparelho mede a atividade magnética das células do cérebro. Quanto as células estão a trabalhar, elas geram à sua volta um campo elétrico”.
O aparelho de encefalograma eletromagnético funciona por analogia com o aparelho de TAC (tomografia axial computadorizada), mas tem diferenças significativas. O TAC submete o cérebro à ação de um campo magnético, enquanto o aparelho de eletroencefalograma magnético regista as fracas perturbações do campo magnético que ocorrem quando o cérebro está a funcionar.
O aparelho de encefalograma eletromagnético é um aparelho extremamente sensível e, para que a radiação natural da Terra não influencie o sistema, o aparelho foi colocado numa câmara blindada especial.
Fonte : Tecnologia – Médicos russos conseguem ver interior do cérebro em atividade e poderão ajudar a tratar doenças como a epilepsia e a doença de Parkinson. | Noticias

Merck suspende testes clínicos de remédio contra Parkinson - Notícias - Saúde


O grupo farmacêutico americano Merck anunciou nesta quinta-feira (23) o fim dos testes clínicos com o Preladenant, um remédio com potencial para tratar o mal de Parkinson, diante de resultados abaixo do esperado.
Merck destaca que um "estudo de dados provenientes de três testes diferentes de fase 3", o último passo antes da comercialização, "não proporcionou evidência da efetividade do Preladenant em relação ao placebo".
"Com base nestes resultados, Merck decidiu encerrar os estudos", diz o laboratório, acrescentando que a medida "não foi motivada por problemas de segurança" em relação à droga.

Fonte : Merck suspende testes clínicos de remédio contra Parkinson - Notícias - Saúde

SUS realiza cirurgia que auxilia tratamento de Mal de Parkinson - G1 Bauru/ Marília - TEM Noticias 1ª Edição - Catálogo de Vídeos


Fonte : SUS realiza cirurgia que auxilia tratamento de Mal de Parkinson - G1 Bauru/ Marília - TEM Noticias 1ª Edição - Catálogo de Vídeos

BOM DIA BRASIL, MAS BOM DIA MESMO!!!


Luz nas sombras
Mirradinho e feio, com oito anos aparentava seis... 
Socialmente, um desastre! Artur era um problema na escola especializada em excepcionais. Inquieto, violento... Tormento dos menores, permanente preocupação para professores. Embutido em si mesmo, não se comunicava... Só agredia, habilidoso na arte de desferir pontapés.

Ana Rosa, inteligente orientadora pedagógica da instituição, procurou-o.
- Oi! Tudo bem?...
O menino fitou-a, impassível. A jovem tocou-o de leve, ensaiando um carinho. Ele se colocou na defensiva, armando o pé para o golpe certeiro.
- Não gosto de você! - Falou, ameaçador, como fazia sempre que alguém tentava contato.
- Pois eu gosto muito de você! - Respondeu, sorridente.
Surpreso, Artur afastou-se a correr.

Ana Rosa estudou seu prontuário. Visitou sua casa. Consultou a vizinhança. Era filho de mãe solteira, que o abandonara recém-nascido. Quem cuidava dele era uma velha tia, alcoólatra, que, quando embriagada, divertia-se surrando-o. O garoto nunca conhecera ternura, solicitude, atenção...
Ana Rosa compadeceu-se. Dispôs-se a ajuda-lo. O primeiro passo era ganhar-lhe a confiança. Sobrepondo-se à sua insociabilidade, repetia sempre:
- Eu gosto de você!
Tornou-se refrão. Onde se encontravam, a saudação infalível:
- Oi Artur!... Não se esqueça: Eu gosto de você!...

O gelo começou a dissolver-se. Para surpresa geral, o menino permitiu uma aproximação. Brincavam juntos. Aos poucos ela ganhou acesso ao seu mundo íntimo, repleto de temores e angústias, sombras que afastava, uma a uma, com a luz infalível:
- Eu gosto de você!
Artur começou a modificar-se. Tornou-se comunicativo, aprendeu a sorrir... Ensarilhou as armas escondidas nos pés. Já era capaz de conviver com outras crianças, sem atritos.

E veio a surpresa feliz: Revelou dotes promissores de inteligência e sensibilidade. Longe da excepcionalidade, era apenas um menino amedrontado que se escondia num mundo de fantasia resguardado
pela agressividade.
Meses mais tarde habilitou-se a ingressar numa escola para crianças
de nível mental mais desenvolvido.

Abraçando-o, Ana Rosa despediu-se, dizendo-lhe ternamente:
- Eu o verei sempre, Artur. E não se esqueça: Eu gosto de você!
Emocionado, aquele espírito que despertara para vida graças a alguém capaz de amar incondicionalmente, respondeu, voz entrecortada de lágrimas:
Eu também gosto muito, muito mesmo, de você!
Richard Simoneti