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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Cientistas esperam melhorar vida de pacientes com Mal de Parkinson

Usando células-tronco mesenquimais de cordão umbilical humano, os pesquisadores estão animados com o resultado dos testes em ratos.


Um exemplo é o Mal de Parkinson. Pesquisadores do mundo todo ainda acham difícil encontrar a cura para doenças degenerativas, mas têm certezas que podem achar o caminho para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A última experiência na Europa foi com células de fetos abortados. "Nesses estudos, não foi encontrado nenhum resultado significativo, ou seja, nenhuma melhora efetiva clínica nos pacientes que receberam transplante de tecido mesencefálico. Foi uma ducha de água fria”, revela o biólogo Oswaldo Okamoto, da UNIFESP.

Em compensação, uma nova esperança nasceu no laboratório de Neurologia da Escola Paulista de Medicina. Usando células-tronco mesenquimais de cordão umbilical humano, os pesquisadores estão animados com o resultado dos testes em ratinhos.

"Primeiro, nós vimos que elas persistem no cérebro, ao passo que os animais que não receberam as células-tronco perdem cerca de 50% desses neurônios. Então, essa é uma proteção - a gente chama isso de efeito neuro-protetor - que foi estatisticamente bem significativo", explica Oswaldo Okamoto. (...) segue

Fonte : Globo Reporter

Sobre o tratamento nos doentes de Parkinson

Através da APP (Associação Portuguesa de Psicogerontologia), podem fazer download do livro sobre a alimentação e restantes tratamentos a serem administrados a doentes parkinsónicos.
Basta, para isso, irem ao site e baixarem o livro.Simple handbook for healthy eating with Parkinson.A publicação esteve à responsabilidade da Parkinson's Association of Ireland, em Janeiro de 2010. Aqui.

Em Portugal, pode entrar em contacto com a Associação de doentes de Parkinson através deste endereço.

Fonte : Psico Soluções

Auto-ajuda durante a depressão

Os distúrbios depressivos fazem com que a pessoa se senta exausta, desvalorizada, desamparada e sem esperança. Estes pensamentos e sentimentos negativos fazem com que algumas pessoas queiram desistir de tudo. É importante compreender que a visão negativa faz parte da depressão e não reflete, de forma exata, sua condição. O pensamento negativo desaparece quando o tratamento começa a surtir efeito. Neste meio tempo, recomendam-se algumas atitudes:

• Não se imponha metas difíceis e nem assuma responsabilidades em excesso;

• Divida as grandes tarefas em tarefas menores, estabeleça algumas prioridades e faça apenas o que puder e do modo que puder;

• Não espere demais de si mesmo; isto só aumentará sua sensação de fracasso;

• Procure ficar com outras pessoas; geralmente é melhor do que ficar sozinho;

• Participe de atividades que possam fazer você se sentir melhor;

• Não exagere ou se preocupe se o seu humor não melhorar logo. Isso às vezes pode demorar um pouco;

• Leia bons livros, assista a filmes divertidos, ouça músicas alegres, isso ajuda a mandar embora os pensamentos negativos;

• Não tome grandes decisões, tais como mudar de emprego, casar-se ou divorciar-se sem consultar pessoas que o conheçam bem e que possam ter uma visão mais objetiva de sua situação. Resumindo, é aconselhável adiar decisões importantes até que sua depressão tenha desaparecido;

• Não espere que sua depressão passe de um momento para outro, pois isso raramente ocorre;

• Ajude-se o quanto puder e não se culpe por não estar "cem por cento";

• Tente educar seus pensamentos: pensou em coisa ruim, para tudo e começa de novo;

• Converse com as pessoas que gostam de você e vão poder ajudar com palavras de carinho e comentários favoráveis a respeito de sua dor;

• Melhore sua qualidade de vida: saia para caminhar, ver pessoas;

• Cuide de seu visual e de sua casa;

• Fale alto palavras positivas como alegria, felicidade, realização, paz, controle, amor, luz; elas são capaz de melhorar seu humor.

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POLÍCIA DESCOBRE ESQUEMA CRIMINOSO EM HOSPITAIS PÚBLICOS DO RIO

De acordo com o Ministério Público, empresas fornecedoras pagavam propina aos médicos que compravam materiais importados para usar em cirurgias neurológicas, que muitas vezes nem chegavam a ser realizadas.

Na semana em que entrou em vigor o novo código de ética médica, um desvio de verbas públicas envolvendo médicos e empresas fornecedoras de material hospitalar provocou surpresa e revolta, no Rio.

Os médicos requisitavam equipamentos para cirurgias que nunca foram feitas. Os contratos investigados pela polícia somam R$ 120 milhões.

Foram seis meses de investigação, que começou pela empresa Extencion, fornecedora de materiais hospitalares, e chegou a neurocirurgiões.

A denúncia revelou um esquema criminoso realizado em hospitais públicos do Rio. De acordo com o Ministério Público, empresas fornecedoras pagavam propina aos médicos que compravam materiais importados para usar em cirurgias neurológicas, que muitas vezes nem chegavam a ser realizadas.

Segundo a polícia, o esquema era encabeçado por três pessoas ligadas à Extencion: o dono Jorge Figueiredo Novaes; a gerente, Fernanda Simões da Silva; e o vendedor Antônio Henrique de Bria; além do chefe da neurologia do Hospital Municipal Salgado Filho, o médico Carlos Henrique Ribeiro.

A fraude acontecia em cirurgias de aneurisma, que é uma dilatação de artérias do cérebro. Os médicos tratam a doença com uma espiral de platina, uma pequena mola, colocada dentro da área dilatada.

As investigações mostraram que os médicos recebiam entre 15% e 25% de propina para comprar molas de um único fornecedor.
“Numa operação dessa, o normal é que se use de seis a oito equipamentos daquele específico do aneurisma. Toda a operação deles era com 12 equipamentos, que é o máximo permitido”, contou Alan Turnowski, chefe da Polícia Civil - RJ.

A polícia monitorou as conversas da quadrilha, com autorização da Justiça:
Bria, vendedor da empresa: “Você sabe muito bem que são usadas coisas acima do que é permitido. Então, nós vamos ter que ter para comprovar quando não se usa”.

Fernanda, gerente da empresa: “O que a gente vai ter que fazer é o seguinte: por exemplo, fez uma embolização hoje. Usou, verídico, usou seis. Aí você vai falar: ‘Fernanda, cobra oito’. Eu vou ligar e vou falar: ‘Tira oito etiquetas e cola na folha de sala’”.

O prontuário revela que a quadrilha forjava operações. O aneurisma de uma paciente, de nome Luíza, fechou de forma espontânea. Mas o médico Carlos Henrique Ribeiro pediu 12 espirais no nome dela, num total de quase R$ 27 mil. Segundo a polícia, esse valor já incluía propina.
O advogado do dono da empresa fornecedora de materiais informou que seu cliente trabalha de forma regular. Os outros dois funcionários não se pronunciaram sobre as denúncias.

O advogado do médico Carlos Henrique Ribeiro negou a participação dele nas fraudes. A prefeitura do Rio afastará os médicos suspeitos até o fim das investigações.

Fonte : Jornal Nacional