Dentro de cada uma de nós existe uma semente adormecida que carrega nossa verdadeira essência. Despertá-la é o caminho mais seguro para sermos felizes e realizadas em todos os aspectos da vida.
Eu não desenvolvo, sou.” A frase, dita pelo mestre da pintura Pablo Picasso, pode parecer um pouco pretensiosa à primeira vista. Mas, para o psicólogo americano James Hillman, reconhecido internacionalmente por suas pesquisas em psicologia analítica, corrente baseada nos estudos de Carl Gustav Jung, ela ilustra perfeitamente a ideia de que todas nós temos, em nosso interior, um gênio a ser despertado. Que fique claro: não estamos falando de uma super-heroína com capacidades extraordinárias, e sim de dons inatos que precisam ser identificados e desenvolvidos ao longo da vida para que encontremos nossa real vocação.
As palavras de Hillman, autor de O Código do Ser – Uma Busca do Caráter e da Vocação Pessoal (ed. Objetiva), traduzem a essência do seu trabalho, tão bem talhada na teoria da Semente do Carvalho. Segundo ela, da mesma maneira que a totalidade de um imenso carvalho está contida em sua pequena semente, o ser humano traz em si as potencialidades do que pode vir a ser. Também chamado de vocação, destino, caráter ou imagem inata, esse caldo de características é o que determina nossa singularidade e, de acordo com o autor, já está presente antes mesmo do nascimento.
“Mais cedo ou mais tarde alguma ‘coisa’ parece nos chamar para um caminho específico. Essa ‘coisa’ pode ser lembrada como um momento marcante da infância, quando uma urgência inexplicável, um fascínio, uma estranha reviravolta dos acontecimentos teve a força de uma anunciação: isso é o que eu devo fazer, isso é o que eu preciso ter. Isso é o que eu sou”, explica o autor.(...) segue
Fonte : Bons Fluidos
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