De acordo com o levantamento feito em 23 países, o Brasil é o que tem a maior carga tributária sobre medicamentos.
A primeira reportagem desta quinta trata de um assunto que não é novo, mas é muito grave porque é uma injustiça cometida há muito tempo contra os cidadãos brasileiros.
E é grave também porque essa injustiça já foi denunciada muitas vezes, sem que ninguém se mexesse para acabar com ela.
Custa R$ 77 o remédio que o bancário Marco Antônio Pereira vai tomar.
Repórter: Você sabe quanto disso é imposto?
Marco: Não
Repórter: R$ 25
Marco: Nossa, muito caro, muita coisa!
A cada R$ 3 pagos no remédio, R$ 1 é de imposto, segundo o Sindicato da Indústria Farmacêutica de São Paulo.
“Porque é de primeiríssima necessidade, uma coisa que ninguém pode ficar sem, deveria ser o mínimo de imposto”, reclamou a dona de casa Maria da Glória Veneziano.
O professor de finanças Fernando Zilveti explica que os preços dos medicamentos incluem pelo menos 1,65% de PIS, 7,60% de Confins e mais 18% em média de ICMS.
“Se você colocar ainda que o ICMS tem um cálculo que a gente chama por dentro, esse valor vai ser maior ainda e vai empatar, chegando aos 33,9% da carga tributária final, repassada para o preço do produto”.
De acordo com o levantamento feito em 23 países, o Brasil é o que tem a maior carga tributária sobre medicamentos. Na Argentina, os impostos chegam a 21%. Na Alemanha, 16%. Nos Estados Unidos, México, Colômbia e Reino Unido os medicamentos são isentos. (...) segue
Fonte : globo.com - Jornal Nacional
...essa é um luta que devemos encabeçar, remédio é coisa muito seria. "Medicamentos para todos"
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