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terça-feira, 13 de abril de 2010

Células-tronco ainda não têm resultados duradouros contra o Parkinson

[Vida e Saúde, Segunda, 12 de abril de 2010, Patricia Zwipp]


A célula-tronco têm a possibilidade de, ao se dividir, dar origem a qualquer tipo de célula do organismo.





Acredita-se que avanços na engenharia genética em relação às células-tronco possam trazer grandes benefícios ao tratamento do mal de Parkinson. "As pesquisas no Brasil estão na fase de teste em animais. Fora do País, já existem algumas universidades que conseguiram melhoras em pacientes, mas os resultados não são duradouros, já que os problemas anteriores voltam em questão de um a dois anos", disse Carlos Alexandre Ayoub, clínico e diretor do Centro de Criogenia Brasil (CCB), empresa que coleta e preserva células-tronco do cordão umbilical.

As células-tronco têm como principal característica a possibilidade de, ao se dividir, dar origem a qualquer tipo de célula do organismo. Sendo assim, a ideia de tratamento é que sejam injetadas em uma veia periférica, penetrem pela meninge e cheguem ao cérebro, onde produziriam a substância em falta (a dopamina).

São retiradas principalmente da medula (utilizadas desde 1968 em tratamentos de doenças do sangue, como leucemia) e do sangue do cordão umbilical. "As embrionárias não são fonte de tratamento, apenas de estudo. As outras células-tronco são mais restritas. As retiradas de um dente só podem corrigir problemas de dente, assim como acontece com as da pele, dos olhos."

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