EMMA YOUNG
da New Scientist
"Não há grande gênio sem um toque de loucura." Assim escreveu o filósofo romano Sêneca, quase 2.000 anos atrás.
Hoje é rotina diagnosticar, retrospectivamente, que gênios criativos da História tinham alguma doença mental --algumas mais fáceis de acreditar que outras.
Esquizofrenia e outras formas de psicose são as doenças mais comuns citadas, com Newton e Einstein entre os mais famosos alvos delas.
AP |
O físico Albert Einstein, em foto de 1955; o cientista apresentou pela 1ª vez em público sua teoria da relatividade em setembro de 1909 |
Vincent van Gogh e Virginia Woolf foram associados a desordem bipolar.
Poucos argumentariam que comprometimento total por psicoses conduziria a realizações criativas, mas talvez um pouco ajude.
Psiquiatras veem a saúde mental como um espectro, com uma doença grave em uma ponta, e "normalidade" na outra. Talvez aqueles no meio tenham tendências criativas melhoradas.
Lados do cérebro
Algumas evidências são obtidas ao se considerar a relativa dominância dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro.
Há muita psicologia popular suspeita escrita sobre "pessoas do lado direito" e "pessoas do lado esquerdo" do cérebro, mas é aceito que o esquerdo é principalmente envolvido com a linguagem e análise lógica, enquanto o direito é mais envolvido com o pensamento criativo.
Várias técnicas para o estudo da dominância de fato parecem mostrar que as pessoas com esquizofrenia têm maior atividade no lado direito do cérebro.
(...) segue
Fonte : Folha online ciência
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