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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PILATES NO TRATAMENTO DO MAL DE PARKINSON


O Método Pilates apresenta muitos benefícios que visam à prevenção e a redução dos riscos de lesões, além de trazer alívio às dores crônicas – especialmente os problemas de coluna. A técnica abrange todo o corpo de maneira uniforme e busca fortalecer, equilibrar e alongar a coluna vertebral, proporcionando descompressão das tensões existentes.

Por isso, o Pilates é uma técnica muito indicada para a reabilitação de pacientes com mal de Parkinson – uma doença neurológica que se caracteriza principalmente pela lentidão dos movimentos, rigidez muscular global e tremores em áreas específicas do corpo, ou mesmo generalizados. Ainda há a possibilidade de o paciente apresentar alterações e desequilíbrios na postura, dificuldades na fala e movimentos.

Uma vez que os movimentos no Pilates são controlados, eles podem fazer uma enorme diferença para pessoas com mal de Parkinson – os sintomas podem ser retardados e até mesmo controlados. São melhoras que podem ser notadas muito cedo pelos próprios pacientes: o andar, o equilíbrio, a força muscular e o alongamento da musculatura rígida.
Em seu trabalho de conclusão de curso de formação na técnica de Pilates, as fisioterapeutas Jaqueline Mattos e Rosana Dutra definiram o método como uma ferramenta a mais para ajudar no tratamento contra o mal de Parkinson. Neste trabalho as alunas falaram sobre os benefícios que a técnica proporciona para quem sofre com estas disfunções dos padrões dos movimentos.

“Se os exercícios forem praticados de forma segura e correta, eles trazem muitos benefícios ao paciente”, garante Jaqueline Mattos.

A estimulação a prática deve ser feita com todo o cuidado, observando as especificidades de cada paciente, e acontecer o quanto antes. Os exercícios de solo ou com a utilização de aparelhos e acessórios, contribuem para a manutenção do equilíbrio da consciência e da movimentação corporal e minimizando os sintomas.

“O mais interessante do Pilates é o tratamento de reeducação neuromuscular. Os aparelhos permitem que a gente simule as atividades funcionais cotidianas, como agachar, sentar, de forma confortável para o paciente”.

Apesar de nenhuma pesquisa ter sido feita para comprovar que o Método Pilates ajuda na redução dos sintomas do Parkinson, o trabalho das estudantes teve respaldo em estudos de caso: um número cada vez maior de pacientes diz se sentir aliviado após a prática dos exercícios de Pilates.

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