Primeira máquina capaz de criar tecidos humanos dá novo alento àqueles que estão na fila dos transplantes
André Julião
Embora transplantes de órgãos tenham se transformado em operações simples e frequentes, duas grandes questões persistem quando se fala sobre esse tipo de intervenção médica: a disponibilidade de doadores e o risco de rejeição que ocorre quando o organismo não reconhece a nova parte ligada a ele. Estudada pelos cientistas há alguns anos, a solução para ambos os problemas pode estar muito perto de se tornar realidade. Trata-se de uma máquina que poderia produzir novos tecidos e órgãos a partir das células de quem precisa deles. Na verdade, essa “impressora” finalmente está disponível para venda, a princípio, a grupos de pesquisa. Em breve, serão entregues os primeiros modelos fabricados em maior escala. Os pesquisadores interessados pagarão em torno de US$ 200 mil pela máquina, produzida pela americana Organovo, especializada em medicina regenerativa, e pela Inventech, companhia australiana de engenharia e automação. Um dos fundadores da Organovo é Gabor Forgacs, da Universidade do Missouri (EUA), que desenvolveu o primeiro protótipo da invenção e não está mais ligado à empresa – apesar de continuar pesquisando o assunto e ser uma das maiores autoridades do mundo nessa área. “O dispositivo criado por Forgacs estabeleceu a tecnologia que usamos agora”, diz Keith Murphy, presidente da Organovo. (...) segue
Fonte : istoÉ tecnologia&meio ambiente
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