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quarta-feira, 17 de março de 2010

Vacina anti-gripe A-tomar ou não tomar?

Muitas pessoas tem me perguntado se devem tomar a vacina propagada pelo Ministério da Saúde contra a gripe A, neste ano.

Vários artigos foram escritos e disseminados pela Internet colocando em duvida o fato de se vacinar.
Para responder à pergunta, dando MINHA OPINIÃO, quero voltar atrás alguns anos e fazer uma analise sobre a gripe aviaria que colocou a população mundial sob expectativa catastrófica.

Se nos lembramos bem, a gripe aviaria iniciada na Ásia foi prevista como avassaladora e capaz de matar um grande numero de habitantes da Terra.

Vários governos se juntaram para encontrarem soluções de proteção até que foi dada a missão de Superman ao conhecido TAMIFLU, medicamento antivirotico que seria capaz de curar pacientes portadoras desse vírus.

Por mais aterrorizante que fosse a expectativa de grande epidemia, dados oficiais mostraram que a gripe aviaria matou 153 pessoas no mundo, em 3 anos.Apos isso, órgãos oficiais dos Estados Unidos e Grã-Bretanha acabaram por admitir que o Tamiflu, alem de capaz de produzir efeitos colaterais sérios, não era capaz de combater a gripe.
Algum tempo passou e surgiu a gripe suína, talvez mais aterrorizante do que a primeira.

Expectativas catastrofistas previram verdadeira mortificina durante o inverno de 2010 no hemisfério norte e você ouviu bem o que aconteceu? Apesar de rigorosissimo inverno, pessoas contraíram gripe como em todos os anos e, para frustração de muitos, principalmente fabricantes de medicamentos e vacinas, o inverno está por terminar e a gripe não veio da maneira que se aguardava.


O governo brasileiro lançou campanha para vacinar 90 milhões de pessoas contra a gripe A. Essa vacina, conforme afirmação de órgãos científicos reconhecidos, foi fabricada às pressas, sem os devidos cuidados de respeito ao tempo de maturação e não se sabe se poderá imunizar ou não e trazer complicações clinicas a varias pessoas que a tomarem.

Apesar de se tratar de um vírus novo, como todos os vírus de gripe, as mutações são inevitáveis e as vacinas são produzidos com vírus antigos que, certamente, não existem mais. A verdade é que nos não possuímos uma defesa medicamentosa contra o H1N1 porque a doença propriamente dita ainda não existe como transmitida entre as pessoas. Como o vírus é mutante, o mais importante é que mantenhamos nosso organismo dentro das melhores condições de defesas para que, se contrairmos um tipo qualquer de gripe, não nos apavoremos e sejamos capazes de combater com nossos próprios recursos orgânicos a maldita “epidemia” que nos foi convencida pelos propaladores do pânico.

Concluo afirmando que é de livre arbítrio submeter-se à vacinação contra gripe A mas, pelo fato de que o próprio FDA não endossa este lote a ser aplicado, devemos pensar duas vezes antes de nos comportarmos como “bois de manada” e seguirmos aquilo que nos for ordenado como sendo a melhor conduta. Frente a qualquer doença, o medo e o pânico são os maiores facilitadores da disseminação e de conseqüências mais graves.

Acho que nosso próprio governo também não está muito convencido dos benefícios que a população poderá vir a ter com esta medida.
(março de 2010)

Fonte : site Dr.Sérgio Vaismann

3 comentários:

Grupo Lótus disse...

Concordo parcialmente com você. Também tenho minhas dúvidas quanto à eficácias e efeitos colaterais da vacina, mas acredito que pessoas idosas ou com saúde frágil não devem pensar duas vezes, devendo se vacinar.

Baldoino disse...

E-mail recebido da Dra.Angelica

Sr. Amaral,

em termos de prioridade, daria a nota 7 para a vacina de gripe aos
pacientes como dona Raí, pois os idosos parecem ter quadros mais leves da
gripe suína - já foram expostos a muitas infecções no passado
provavelmente tem algum anticorpo que possa protegê-los. O tempo é sábio,
e nossos idosos de hoje (incluem-se aqui o sr., dona Raí,..) são mais
resistentes que os idosos do futuro, uma vez que venceram várias
adversidades para chegar nesta idade com boa resistência física.

Sobre o artigo que fala da ineficácia das vacinas para algumas doenças,
não é bem verdade.

Veja como não temos mais crianças com paralisia infantil! Antigamente,
além das crianças sequeladas, muitas acabavam falecendo. Até há pouco
tempo, no HC, havia jovens adultos que viviam presos aos "pulmões de aço",
único recurso disponível nos anos 60-70 para manter vivos e respirando as
crianças que tinham paralisia dos músculos da respiração. MAs, na
periferia, aumentou o número de crianças com sequelas neurológicas de mães
adolescentes, usuárias de droga, que não fazem o pré-natal...

Em relação à vacinação de hepatite B, provavelmente não teremos mais casos
de cirrose pelo vírus B no futuro. Porém, irão aumentar os casos de
cirrose ocasionadas pelos excessivos depósitos de gordura no fígado, das
pessoas obesas, que se alimentam basicamente de carboidratos da cidade
grande (fritas, pizzas e salgadinhos), e se esqueceram do bom prato de
arroz e feijão e não andam mais os 5 km para ir à escola ou fazer a compra
do mês.

E os casos de reação adversa das vacinas? Sim, elas existem, e na
alopatia, quanto mais agressivo o tratamento, maior a chance de ocorrer.
Podem muitas vezes não estar relacionadas ao vírus ou partícula de
bactéria, e talvez sim aos excipientes e diluentes. As reações auto-imunes
podem ser desencadeadas pelas vacinas, mas também pelos aditivos químicos
alimentares, como conservantes, agrotóxicos, corantes, antibióticos das
rações de galinhas, e também pela contaminação do ar e terra.


Deixo-o à vontade para decidir. Tenho colegas do hospital que já tomaram a
vacina e estão bem, outros já se resfriaram. Cada um é um, e não dá para
prever a chance da reação vacinal ocorrer.


Qualquer dúvida, estou à disposição.

Angélica

Unknown disse...

Prezado, pessoas portadoras de parkinson podem tomar a vacina contra a gripe? Muito obrigada.