AZILECT REDUZ A PROGRESSÃO DA DOENÇA DE PARKINSON
Resultados de ensaios clínicos revelaram que o fármaco Azilect (rasagilina), da israelita Teva Pharmceutical Industries Ltd e da dinamarquesa Lundbeck, ajudou a diminuir a progressão da Doença de Parkinson.
A Teva, a principal fabricante de fármacos genéricos, revelou que os comprimidos de 1 miligrama de Azilect atrasaram a progressão da Doença de Parkinson num ensaio de Fase III. Esta dosagem atingiu todos os três objectivos primários do ensaio, assim como os objectivos secundários e adicionais, todos com significância estatística.
O estudo também confirmou a segurança e a tolerabilidade do Azilect e, com base nestes resultados, o fármaco poderá tornar-se o primeiro tratamento para a Doença de Parkinson a receber uma indicação para atrasar a progressão da doença.
O estudo de 18 meses, o primeiro do género, é um dos maiores conduzidos para a Doença de Parkinson, envolvendo 1.176 pacientes com a doença na fase inicial em 14 países e 129 centros médicos.
A Teva também revelou que, no estudo, a dose de 2 miligramas atingiu dois dos três objectivos primários, assim como o objectivo secundário. Também demonstrou ser segura e bem tolerada.
A companhia pretende submeter estes resultados às autoridades reguladoras na Europa e nos Estados Unidos.
Isabel Marques