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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Por dentro do cérebro

Trecho da entrevista com o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho.


De Luciana Pessanha

Existe alguma coisa que se possa fazer para o cérebro funcionar melhor? 
Você tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, com a autoestima em baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

Cabeça tem a ver com alma? 
Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma. Isso não dá para explicar, o coração está vivo, mas ele não está mais vivo.

O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas? 
Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Agora, se você encontra o aneurisma num check-up, antes de sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up. (...) segue


Fonte : Claudio QualiMática Consultoria

SENTAR-SE À JANELA DO AVIÃO

momento reflexão..rs..o texto é grande mas vale a pena!

Era criança quando, pela  primeira vez, entrei em um avião. A ansiedade de voar era enorme.

Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul. Tudo era novidade e fantasia..

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar.  No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram exigência... Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.

O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona. Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela. Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara. Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga. Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida.

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante. Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.

Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.

Afinal,  'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.

Depressão é uma das principais causas do afastamento do trabalho

A Organização Mundial de Saúde calcula que 17 milhões de brasileiros têm depressão. Isso quer dizer que de cada cem pessoas nove estão com o problema.


LINDOOOOOOOOOOOOOO

Num pedacinho de terra
Perdido no meio do mar
Aconteceu um Encontro
Que eu preciso contar
As Associações do Brasil
Na Floripa gentil
Vieram se reencontrar


Veio gente do Brasil inteiro
De Vinte dois estados da nação
Algumas muito antigas
Outras em primeira mão
Os amigos a se encontrar
Muita coisa pra contar
Novidades de montão
Que tempo nunca vamos ter
Queremos informação
Mas queremos também emoção
De todos nos conhecer.



Falta falar de tanta gente
Do Marcilio não posso esquecer
Colocarei então fotos
Para todo mundo ver


Eu conheci tanta gente
De lugares diferentes
Que nunca vou esquecer


A todo pessoal de Floripa
Quero parabenizar
Que fez do VI Congresso
Algo pra se orgulhar
Se lá você não apareceu
Não sabe o que perdeu
Agora é o próximo esperar


Reinventar Novos Caminhos
Foi a proposta do Congresso
Se seguirmos essa sugestão
Claro que teremos sucesso
Se te incomoda o tremor
Ou a rigidez é o terror
Se ajude neste processo...


E ao pegar o vôo de volta
Tivemos uma grande surpresa
O nosso piloto era James
James? De que natureza?
Se o nosso avião tremer
Ai nós iremos saber
É James Parkinson com certeza!!!!


Eu sou de Niterói
E vou tentar registrar
Alguns tiraram fotos
Outros puseram-se a gravar
Eu resolvi escrever
Para todo mundo saber
O que aconteceu por lá


Eu e o Alex lá estivemos
Para Niterói representar
Com os nossos acompanhantes
Chegamos pra almoçar
Quase perdemos a hora
Mas não fomos embora
Nos deram uma colher de chá


Nós trouxemos de Niterói
Um cordel sobre a DP
A Monica que pediu
Ao João Batista pra fazer
Sua ideia foi um sucesso
Pois juntou DP com o Congresso
Como todos puderam ver


Chegamos na 4ª feira
Num dia ensolarado
Logo depois do almoço
O grupo foi convocado
Para um palestra de visão
Que falava sobre sucessão
O cara era muito animado
Pouco tempo nós tivemos
Para poder descansar
Quinze minutos deitada
E as forças recuperar
Depois um banho gostoso
Escolher um modelito formoso
Pra Cerimônia e o jantar


Logo após as 8 da noite
Do Congresso, a Abertura
Todos muito elegantes
Como manda a nossa cultura
Na mesa as autoridades
Daquela bela cidade
Falaram com desenvoltura


Ao lado na tribuna de Honra
Todos nós presidentes
Representando nossos grupos
Estando na linha de frente
Muita gente registrou
Gravou e fotografou
Pra mostrar pra sua gente


Logo após a cerimônia
De Abertura do Congresso
Fomos todos convidados
A ir pro prédio em anexo
Lá seria servido o jantar
E depois convidados a dançar
Este que foi um sucesso


O jantar estava perfeito
E a comida apetitosa
A decoração bonita
E a conversa gostosa
E depois do jantar
Muitos foram dançar
E outros num dedo de prosa


A Dalva nossa estrela
Como sempre deu um show
Cantou e contou histórias
E na dança arrasou
Pegou o Mario emprestado
E o baile então começado
E até tarde ela dançou


Quando a festa acabou
Todos fomos descansar
Pois no dia seguinte
As palestras iriam começar
Acordamos bem cedinho
Pra tomar um cafezinho
E o corpo despertar.


A organização do evento
Ora tenho que ressaltar
Se esmerou com certeza
Para todos agradar
Fez todo o possível
Isso era visível
Quero parabenizar!


Tivemos muitas palestras
Todas muito interessantes
Mas a da Ana Mozer
Esta ficou marcante
Falou sobre preconceito
Foi uma palestra perfeita
Pois teve dinâmica diferente


Outro palestrante
Que alcançou o objetivo
Foi o Dr. Fernando Freitas
E todos sabem o motivo


Sobre os remédios, informação
Fez uma boa explanação
Tudo muito instrutivo


Ana Lea deu um show
De simpatia e amabilidade
Além de musicoterapeuta
Veste a camisa de verdade
Agradou a todo mundo
Com seu coral muito lindo
E tudo sem fazer alarde


A mim deu muita atenção
Para o cordel apresentar
Pois a arte popular
Eu tinha que divulgar
Era um trabalho muito rico
Não podia deixar de ser lido
E depois veio me felicitar


Imagine que ela falou
Que de mim ficou orgulhosa
Que eu li muito bem
Apesar de estar bem nervosa
Com esse carinho
De tremer parei um pouquinho
Ela é mesmo fabulosa


Eu sei que não vou conseguir
De todo mundo falar
Mas saibam que todos vocês
No meu coração vão morar
Pois são os amigos que fiz
Que me fazem ser feliz
E minha vida continuar


Quero parabenizar
Uma pessoa muito especial
A minha amiga Mª Célia
Que foi fenomenal
Mostrou-se a nós incansável
Com todos foi muito amável
E de quebra trouxe o coral


De Araranguá ela veio
Com seu coral maravilhoso
Todos muito animados
E um repertório gostoso
E no fim da apresentação
A “Estrela Dalva” entrou em ação
E o final foi primoroso


Em Floripa todo o Brasil
Se fez representar
O Paulo veio com a Rita
E os amigos do Pará
Representando o Norte
Que ficará mais forte
Quando o VII Congresso sediar


Do Recife, em Pernambuco
Terezinha e o Veloso
Desta vez vieram sozinhos
Que casal mais formoso
Juntos tocam a Associação
Num trabalho de união
Achei isso maravilhoso


A Jane e o Genario
Não podiam faltar
Mas não vieram sozinhos
Trouxeram um grupo de lá
Ana Flor muito animada
Disse que a Bahia está preparada
Pro Encontro de Lazer sediar


A Elma de Mossoró
Que sempre comparece
Desta vez não pode vir
Mas dela ninguém esquece
No ano que vem ela virá
Pra na Bahia aproveitar
Encontro que o lazer prevalece


Chegando agora ao sudeste
Teve muita gente por lá
O Rio e Niterói
Se fez representar
O Gervasio trouxe a família
Com mãe, mulher, irmã e filho
Eles não podiam faltar


O Gervasio veio de Minas
Preciso um pouquinho falar
Ele é muito animado
E não para no lugar
Está sempre preocupado
Ajuda a todos, um bocado
Quero o parabenizar


Do Rio foi o Nemercio
Presidente da Associação
Carlos Ney e o Cezar
Completaram a delegação
Eu esqueci de falar
A Fatima estava por lá
Aposto que foi pura emoção


De São Paulo da ABP
Moacir , Badu e Samuel
De Campinas veio a Dalva
Omar e mais um pessoal
Mas preciso destacar
Que voltei a encontrar
Um lindo e poético casal


Sr Laís e D Dulcineia
Que em Campinas conheci
Fazem lindos sonetos de amor
E quase todo eu já li
Mas para minha surpresa
Vejam só que beleza
Mais sonetos eu recebi


De Santos vieram animados
O Mario e a Rosali
Eles estão sempre presentes
Pelo menos aos que compareci
Na Bahia irei rever
No encontro de lazer
Ou qualquer lugar por aqui


Ainda em São Paulo
No interior, em Piracicaba
Vieram a Silvia e o Douglas
E uma turma da pesada
Mario não trouxe a pamonha
Acho que ficou com vergonha
Ele é mesmo uma parada


O Paulo e a Marta
Vindo de Araraquara
Fizeram parte do grupo
De Silvia de Piracicaba
Desta vez nós conversamos
Um pouco juntos cantamos
Não tanto quanto esperava


A noite o som rolava
Na varanda de alguém
Era Iris ou Paulo tocando
Dormir não ia ninguém
Mas quando o violão o Douglas pegava
A todos ele encantava
Não dava mais pra ninguém


Mas de lá já saímos
Com uma ideia genial
Antes do final do ano
Nos encontrar num local
Que seja no meio do caminho
Pra ficar mais pertinho
E a saudade não ser mortal


Senti falta da Joana
Da Cleide e do Renato
Do Jorge e José Augusto
Da Monica e do Cel Patto
Da Elma de nordeste
Tanta gente do sudeste
Nosso Brasil e grande de fato


Chegando ao sul do Brasil
Vieram participar
A APPP de Curitiba
Com o Magno a comandar
Trouxeram um grupo bacana
O Dr. Renato e a Madalena
E Zilda pra administrar...


Do Rio Grande do Sul
Vieram varias associações
A Angela trouxe seu grupo
E não faltou animação
O Milton veio sozinho
A Cândida ficou com o netinho
É a nova geração


Ainda tem o Udo
Que uma associação montou
Em São Bento do Sul
Com a Sol ele contou
Estavam bem animados
Tudo bem fotografado
E pro grupo ele mostrou
E de Santa Catarina
Conheci uma heroína
Minha Amiga Maria Célia
Que por todos foi reconhecida
Ela deu a sua alma
E todos batemos palmas
Por todos ela é muito querida


Conheci Ana Floripa
E a Ana de Chapecó
A Cristine e a Carla
Que de Maringá veio só


Imagine que nos encontramos

Quando no aeroporto chegamos

E de ir embora, deu dó



Não posso esquecer de falar
De uma cuidadora especial
Eu a conheci no Recife
E me recebeu neste local
Dona Leni é animada
Não a vi um minuto parada
Ela é cuidadora geral


Quero parabenizar
Angela e sua coordenação
Ela esteve o tempo todo
Dando sua orientação
Mas quando o congresso acabou
Muito feliz ela ficou
Pois cumpriu sua missão
Quero também ressaltar
As meninas da recepção
Aquelas que ajudaram
Em toda organização
A Aline em especial
Que comigo foi fenomenal
Agradeço de coração


Vou dizer o que acho
Desculpem minha pretensão
Mas o Congresso precisa
Ter tempo pra Associação
Precisamos de mais espaço
Pra discutir sem cansaço
E ter alguma deliberação


Sugiro que em paralelo
Com os presidentes, reunião
Com pauta definida
E alguém na direção
Não podemos desperdiçar
Muito temos a falar
Pra tirar uma conclusão


O próximo congresso
Será em Belém do Pará
O Paulo que lá é sozinho
Pediu a todos para ajudar
Vai ser um encontro diferente
Pois todos os dirigentes
Com o Paulo irão se juntar


O IV Congresso aconteceu
No SESC de Cacupé
Era tudo bem pertinho
Pras palestras íamos a pé
As instalações eram perfeitas
Parecem que foram refeitas
E o que mais que você quer?


Todos viemos de longe
Para de perto nos ver
Mas são tantas as atividades

BOM DIA, MAS BOM DIAAAA MESMO!!!





A amizade
 

Crianças, vou lhes contar, um caso que aconteceu entre o cavalo e o burro: Um vive, o outro morreu!

Eles eram dois amigos que tinham um só patrão, e carregavam de tudo, de pedras a algodão! O cavalo era meigo, de tocar o coração, já o burro, veja só! É que era espertalhão.

Um belo dia seu dono sem dó e nem piedade, pôs-lhes carga bem pesada e os levou à cidade.
Mas o dono, estranhamente, fez o que não se deve. Pôs no cavalo o pesado, e pôs no burro o mais leve. E lá se foram os dois num passo bem apertado, quando o cavalo parou bem suarento e cansado.
- "amigo" - disse ao burro, "Pela nossa amizade gostaria que levasses da nossa carga a metade!"
- "E tu pensas que eu sou burro?" - disse o burro espertalhão "Não tenho culpa de nada, A culpa é do patrão!"

- "Mas não estou suportando! Não sei se vou agüentar! E dividindo a carga, nenhum de nós vai cansar!"
- "E tu pensas que sou louco de carregar tua carga?"

O cavalo então, chorou uma lágrima amarga.
E seguiram seu caminho. O burro ia lá na frente, e o cavalo cá atrás, quase já inconsciente.
E depois de muitas horas forçando a caminhada chegaram ao pé de um morro onde subia a estrada.

O burro cantarolava. Enquanto o cavalo infeliz suando resfolegava, o burro estava feliz. Mas, quando o burro já ia a bom trecho da subida, o cavalo, num relincho, tombou e rolou, sem vida!

O dono, ao ver aquilo, soltou um tremendo urro, e transferiu toda a carga para o lombo do burro.

Por isso, minhas crianças, cuidem bem do amiguinho, pois quem cuida dos amigos jamais acaba sozinho! 

 
(X.J.BAVIER)

EXERCICIOS ADAPTADOS NA APASC


Enviado por marcilio em 31/05/2007