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sábado, 11 de junho de 2011

SOLIDARIEDADE E RESPEITO, SUPERANDO A VIOLÊNCIA E O PRECONCEITO

Desde o começo do meu diagnóstico de DP, tenho tentado aprender mais sobre como conviver de modo pacífico com as limitações desta doença e compartilhar minhas vivências com outros portadores, seus familiares e amigos.

Essa proximidade, virtual ou física, no início, foi difícil, pois, sem conhecer muito sobre o assunto eu me sentia ansiosa, insegura e imaginava que essa condição só me traria sofrimento. Com o passar do tempo, fui entendendo mais meu corpo, minhas limitações e fui também vencendo as dificuldades e a insegurança e transformando, lentamente esta experiência em aprendizado.

Superei a  tristeza, o inconformismo,  a depressão e também o preconceito gerado pela falta de conhecimento sobre a Doença de Parkinson.

Percebi que, com tratamento multidisciplinar adequado e um grande comprometimento meu em seguir corretamente as indicações do médico, quanto às atividades físicas, uso dos medicamentos, cuidados com a alimentação, sono e a saúde geral, minhas limitações não eram tão grandes e o Mal de Parkinson nem tão mal assim.

Há dois ditados antigos que se ouve por aí: ... 
[Clique AQUI  para ler o texto na íntegra]

Abraços calorosos, *TT

OS CUIDADOS COM O BANHO E A HIGIENE DO IDOSO DEPENDENTE


Devemos lembrar das atividades de vida diária (vestir-se, usar o sanitário, ter continência, alimentar-se, locomover-se e banhar-se), que pelo menos três destas atividades relacionam-se com o banho e a higiene do idoso. Quanto mais dependente e quanto menor for a capacidade funcional do idoso, haverá, então, piores condições de exercer estas atividades básicas de vida diária. Usar o sanitário, banhar-se e ter continência falam diretamente ao título deste artigo.

Diversas condições e doenças aparecem como causas, quando o idoso já não quer ou não consegue ter condições de manter o auto-cuidado. Acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer, depressão, patologias relacionadas à coluna vertebral e doenças da visão são as doenças mais relacionadas à perda de autonomia e independência e, consequentemente, piora na manutenção do auto-cuidado.

A boa higiene do idoso se reflete na limpeza dos cabelos e do couro cabeludo, na limpeza de todo o corpo e na higiene íntima. A cavidade oral e a limpeza das gengivas, próteses e dos dentes também é fundamental. A seguir, passaremos a orientação sobre a boa prática do banho e da higiene do idoso:


BANHO

Para que o banho do idoso seja completo e eficaz, tenha sempre à mão:

·   material para a higiene genital: anti-séptico de mucosas, gazes esterilizadas, comadre (urinol chato para os doentes que não podem se levantar);
·   saco plástico para roupa suja;
·   roupa limpa para o idoso, e fralda, caso seja necessário;
·   xampu e secador;
·   hidratante, colônia, espelho;
·   bacia, água morna, sabão neutro, esponjas descartáveis, toalha, forro;
·   biombo, caso seja necessário para manter a privacidade;
·   roupa de cama limpa, forro de plástico para não molhar o colchão;
·   vas descartáveis e avental impermeável;
·   arrumar o material a ser utilizado;
·   ajustar a temperatura da água e a do ambiente;
·   possuir o prontuário do paciente, caso seja um profissional.


Algumas técnicas para o cuidador dar o banho:

·   após lavar as mãos, colocar as luvas;
·   tirar a roupa do idoso, ocultando as áreas do corpo que não estão sendo higienizadas;
·   à medida que for lavando, secar e hidratar as partes do corpo, sobretudo as regiões de fácil esfoliação;
·   com o idoso deitado de barriga para cima, e mantendo a cabeceira da cama um pouco elevada, lavar o rosto com água, utilizando uma gaze sem sabão;
·   usando uma esponja com sabão, lavar braços, pernas, axilas, tórax, região submamária (embaixo das mamas), abdômen, pernas e pés, não esquecendo de lavar entre os dedos;
·   retirar o sabão com água limpa;
·   posicionar o paciente na lateral, e com outra esponja ensaboada, lavar o pescoço, as costas, as nádegas e a parte de trás das pernas;
·   colocar o idoso novamente de barriga para cima e lavar a região genital, boca, olhos e cabelo;
·   mudar a roupa de cama;
·   colocar roupa limpa no idoso;
·   deixar o paciente em uma posição confortável e adequada;
·   recolher a roupa suja;
·   jogar fora o material de uso descartável;
·   fazer a limpeza e desinfecção da bacia, do pente e da comadre (urinol);
·   arrumar o quarto.


Para lavar os cabelos:

·   colocar o paciente de barriga para cima de forma que a cabeça fique livre. Para isto, pode-se retirar o travesseiro e colocar alguns lençóis enrolados embaixo dos ombros;
forrar a cama para que não fique molhada e colocar uma bacia debaixo da cabeça do idoso;
colocar tampões de algodão no ouvido do paciente;
·   molhar o cabelo, aplicar o xampu e enxaguar com bastante água;
·   enxugar o cabelo com uma toalha, e, se for possível, usar um secador;
·   pentear e escovar o cabelo do idoso.


Já na parte de higiene da boca e dos dentes, damos as seguintes dicas:

·   reunir todo o material: escova de dente, pasta de dente, anti-séptico oral, gases esterilizadas, espátula;
·   misturar, em um recipiente, o anti-séptico e a água em partes iguais;
·   pegar uma espátula e envolvê-la com a gaze, para que ela seja embebida na solução;
·   fazer a limpeza da língua do idoso com a espátula, movendo-a de um lado para o outro para evitar náuseas. Não esquecer de limpar também as laterais e a parte superior (céu da boca) e inferior da boca, além das gengivas;
·   caso o paciente possua prótese dentária, esta deve ser lavada com escova e pasta de dente;
·   sempre hidratar os lábios do paciente com manteiga de cacau ou vaselina.


Finalmente, mais algumas dicas gerais para os cuidadores e familiares:

·   não permitir a desconexão de sondas durante a movimentação do paciente;
·   nunca molhar os curativos das feridas ou vias venosas;
·   não usar álcool ou seus derivados, pois ressecam a pele. Caso seja realmente necessário, aplicar hidratante logo depois;
·   proteger o idoso das correntes de ar, conservando-o sempre coberto e mantendo as janelas fechadas;
·   secar direito entre os dedos e as pregas da pele;
·   usar sempre toalhas macias, evitando o atrito excessivo;
·   motivar o paciente a colaborar, conforme a sua capacidade e limite.
·   prestar atenção à pele do idoso, para diagnosticar precocemente possíveis problemas;
·   fazer a higienização uma vez por dia e sempre que for necessário;
·   usar sempre o material descartável;
·   proceder de maneira ágil, mas cuidadosa;
·   atentar para que os materiais de higiene sejam de uso exclusivamente pessoal;
·   aproveitar o momento do banho para fazer curativos e correções na postura do idoso;
·   sempre seguir as medidas de limpeza recomendadas pelo médico.

“Young onset Parkinson’s disease”, Doença de Parkinson que aparece na Juventude

Hoje iremos abordar qual o impacto do diagnóstico da doença de Parkinson em indivíduos  com menos de 40 anos de idade

De acordo com a idade em que a Doença  de Parkinson é diagnosticada qual é o impacto da notícia nas pessoas?

Pessoas de qualquer idade podem ser diagnosticadas com Parkinson, porém ela aparece com maior freqüência em pessoas idosas. Surge em pessoas por volta de 60 anos e  o risco de desenvolver a doença aumenta com o passar dos anos. Contudo, pessoas jovens também podem desenvolver a doença,  estima-se que  1 pessoa  em 20 é diagnosticada com Parkinson antes de completar 40 anos.  A idade pode ter um  grande impacto  na forma de administração de medicamentos. Eles  devem ser os mais apropriados a  condição, do indivíduo, como ele responde a medicação e como a sua vida é afetada pela doença.
Young onset Parkinson’s disease”, Doença de Parkinson que aparece na Juventude, é  um termo usado para as pessoas que foram diagnosticadas com Parkinson antes dos 40 anos e também para todos aqueles que,tendo Parkinson, continuam no mercado de trabalho.. No passado muitas pessoas jovens encontraram dificuldades em receber um diagnóstico da doença de  Parkinson. Porém, isso  atualmente  tem mudado consideravelmente, pois o reconhecimento de que pessoas jovens podem desenvolve-la tem aumentado. Quando há a suspeita de que uma pessoa jovem está com o Parkinson é muito importante descartar outros possíveis diagnóstico como a doença de Wilson, por exemplo, uma doença rara e hereditária que tem alguns dos sintomas do Parkinson.  Tremores parece ocorrer um pouco menos em jovens, porém  depressão e espasmos distônicos (posturas anormais e arqueamento dos pés)são sintomas  mais comuns. O tratamento de pessoas jovens com a doença de Parkinson, pode ser parecido com o tratamento para pessoas mais velhas, porém duas considerações irão afetar significativamente o que é prescrito para pessoas mais jovens: o fato de que elas terão que viver com o Parkinson por muitos anos e a maior sensibilidade a medicação, que os indivíduos mais jovens apresentam especialmente no que diz respeito aos efeitos colaterais. Por essa razão qualquer pessoa jovem com Parkinson deve estar sob cuidados de um neurologista que tenha um bom conhecimento sobre a doença. Qualquer decisão sobre tratamento deve ser tomada em conjunto entre paciente e o médico, levando em consideração suas habilidades, características pessoais e necessidades, que são peculiares a cada indivíduo com Parkinson. Os familiares  também podem estar envolvidos nas decisões sobre o tratamento.
As estratégias de tratamento podem incluir:
  1. Não entrar com medicamentos enquanto os sintomas estão leves, pois eles podem  ser gerenciados através de um estilo de vida mais saudável aliado a um  tratamento com fisioterapeuta e terapeuta ocupacional;
  2. Cirurgia pode ser sugerida se os sintomas que a pessoa apresenta forem  resistentes à medicação ou para  pessoas que não conseguem um controle adequado para os sintomas através da medicação. As pessoas mais jovens são fortes candidatas as intervenções cirúrgicas  um dos motivos é por estarem em melhores condições de saúde. Jovens  com a doença de Parkinson geralmente, acreditam que as conseqüências psicológicas, emocionais e sociais de viver com a doença é que tem um grande impacto sobre suas vidas. As preocupações giram em torno principalmente sobre seus relacionamentos, finanças, emprego e a preocupação na criação dos filhos.”

Até breve com mais informações
Um abraço
Fonte:  Living with Parkinson - a guide for people of working age affected by the condition
Tradução: Renata Trugillo
w ww.parkinsons.org.uk/

BOM DIA E BOM FINAL DE SEMANA A TODOS

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