SÃO PAULO - Uma série de pesquisas realizadas na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP sugere que o processo de envelhecimento não está, obrigatoriamente, associado a uma diminuição no número de neurônios. Isso porque o número de células nervosas pode se manter estável ou até mesmo aumentar nas pessoas idosas.
Os estudos estão sendo feitos no Laboratório de Estereologia Estocástica e Anatomia Química do Departamento de Cirurgia da FMVZ, sob a coordenação do estereologista Antonio Augusto Coppi.
Segundo o professor, de 1954 até 1984, o uso de métodos de análise inadequados em diversas pesquisas nacionais e internacionais conduziu os cientistas a acreditarem que, ao envelhecermos, nosso cérebro perdia células nervosas. “Porém, a partir de 1984, com a publicação do método estereológico, os pesquisadores menos resistentes contestaram os resultados anteriores, iniciando o emprego da quantificação de neurônios por estereologia 3D”, conta.(...) segue
Fonte : Estadão.com.br - Saúde