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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Radicais livres podem apressar o envelhecimento e provocar doenças

Os radicais livres são átomos desequilibrados porque perderam um elétron. Causam problemas para todos os elementos existentes na natureza. No corpo humano, são produzidos por exposição excessiva aos raios do sol, estresse, tabagismo e uso de drogas, entre outros fatores. São tóxicos, oxidando células, tecidos e órgãos, o que pode apressar o envelhecimento e até levar a doenças.

Abib Maldaun Neto (42), médico nutrologista na capital paulista, é diretor da Clínica de Nutrologia Abib Maldaun Neto.


O átomo é uma das menores partículas existentes na natureza. Está presente em todos os elementos - no oxigênio, na água, no ferro, no plástico, na borracha, na madeira e no vidro, por exemplo. O átomo divide-se em núcleo, nêutrons, prótons e elétrons. Prótons têm carga positiva e elétrons, negativa. A ação do positivo e do negativo é que mantém o átomo estável e equilibrado na natureza. Mas, em algumas situações, ele pode se desequilibrar. Perde então um elétron, ou seja, a carga negativa, e fica apenas com a positiva. Para se estabilizar, precisa roubar um elétron de outro átomo. Quando isso ocorre, se forma uma reação em cadeia sem fim, com um roubando elétron do outro. É a esse átomo desequilibrado que se dá o nome de radical livre. Tal situação é prejudicial aos elementos: a madeira pode apodrecer, o ferro enferrujar, o plástico rachar e a água ficar salobra, só para dar alguns exemplos.
O estudo dos radicais livres começou com o químico americano Linus Pauling (1901- 1994). Mas foi a médica e cientista romena Ana Aslan (1896-1988) quem descobriu que eles são tóxicos e reagem desordenadamente com outras substâncias. Desse modo, tanto as células como os tecidos e os órgãos correm o risco de serem oxidados, o que favorece o aparecimento das doenças degenerativas e apressa o envelhecimento do corpo.
Os radicais livres começam a formar-se no organismo a partir do instante em que uma pessoa nasce. Todas os formam. Até os 10 a 12 anos, em geral substâncias antioxidantes naturais os neutralizam. Colaboram, entre outros fatores, o amparo e o carinho dos pais, alimentação saudável na maioria das vezes preparada ou controlada pela mãe e as poucas ou quase nenhuma situação de estresse.

Quando o jovem chega à puberdade, ele começa a assumir seu papel social. Passa a pensar em carreira e futuro. A situação, então, se complica, sobretudo se não está preparado para lidar com as dificuldades do dia-a-dia. A partir daí, a formação dos radicais livres pode acelerar-se. Favorecem sua formação:
exposição excessiva ao sol, principalmente no período das 10 às 16 horas, quando os raios estão mais intensos;
situações estressantes, como a proximidade do vestibular ou a perda do emprego e/ou de pessoas queridas;
consumo de alimentos considerados prejudiciais, entre eles açúcar refinado, enlatados, embutidos e os ricos em gorduras animais ou trans - as resultantes de frituras em especial de nuggets e de outros fast foods;
tabagismo, já que o cigarro tem por volta de 4500 substâncias tóxicas, sendo 30 cancerígenas;
uso de drogas como maconha, cocaína, LSD, crack e outras;
sedentarismo e ingestão de bebidas alcoólicas em demasia;
respirar ares muito poluídos principalmente nas grandes cidades;
exposição aos raios X e a outras radiações, sobretudo ionizantes;
e formação em famílias desestruturadas com falta de apoio na época do crescimento, o que às vezes resulta em indivíduos psicologicamente frágeis, que freqüentemente têm medo, insegurança, ansiedade e até depressão.
O ideal é prevenir-se.
É possível baixar os níveis de radicais livres no corpo com algumas medidas simples, porém nem sempre fáceis. Tome sol só antes das 10 e após as 16 horas e use protetor. Controle o estresse praticando atividades físicas regularmente, sob a orientação de um profissional e respeitando os seus limites. Alimente-se de modo saudável, aumentando o consumo de verduras, legumes e frutas e diminuindo produtos ricos em gordura animal e trans. Fique longe do tabagismo, das drogas e beba apenas socialmente. Se você é uma pessoa frágil, procure a ajuda de Deus. Se não bastar, consulte um psicólogo ou psiquiatra. Pessoas que, de acordo com o exposto, se achem estressadas, com uma grande produção de radicais livres, devem ir a um médico nutrologista. Esse especialista em radicais livres e saúde está disponível hoje em todo o país. Ele tem condições de avaliar a sua situação e propor as terapêuticas mais eficazes.

http://www.caras.com.br/edicoes/691/textos/radicais-livres-podem-apressar-o-envelhecimento-e-provocar-doencas/

11a EXPOSIÇÃO DE ARTE DE PARKINSONIANOS





































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Casos de Parkinson vão duplicar até 2030



"O número de pessoas afectadas pela doença de Parkinson deverá duplicar nos próximos 25 anos, revelou um estudo publicado esta semana na revista americana “Neurology”. A tendência será sentida mais fortemente nos países em desenvolvimento, sobretudo da Ásia, que terão dificuldades em afrontar uma nova realidade associada com o crescimento populacional e o aumento da esperança de vida.

A equipa de investigadores, liderada por Ray Dorsey, da Universidade de Rochester, estudou a evolução demográfica dos cinco maiores países da Europa Ocidental (Espanha, França, Itália, Reino Unido e Alemanha) e das restantes 10 nações mais populosas do planeta (Bangladesh, Brasil, China, Estados Unidos, Índia, Indonésia, Japão, Nigéria, Paquistão e Rússia). Depois, fez projecções da prevalência da doença por grupo etário em cada um dos 15 países e chegou a conclusões alarmantes:
Se em 2005 o número de indivíduos com Parkinson nestes países se situava entre os 4,1 e os 4,6 milhões, em 2030 poderão ser entre 8,7 e 9,3 milhões. Aplicando a tendência a toda a população mundial, o número de pessoas afectadas pela doença neurodegenerativa deverá duplicar dos seis para os 12 milhões no espaço de um quarto de século.
A evolução da doença não se fará, contudo, sentir de forma igual em todos os países. Enquanto nos Estados Unidos, a progressão poderá ser de apenas 80 por cento, atingindo os cerca de 600 mil pacientes, irão registar-se aumentos mais significativos nos países asiáticos em desenvolvimento. Quase metade da população afectada (cinco milhões de pacientes) estará na China.
“O aumento será maior nos países orientais em desenvolvimento do que na Europa Ocidental e Estados Unidos devido às diferenças nas estruturas populacionais”, explicou Dorsey ao Expresso. “A estrutura da população nestas nações orientais, em especial a China e a Índia, é tal que o número de indivíduos idosos irá aumentar dramaticamente nos próximos 25 anos. Nesse sentido, o número de pessoas que poderão sofrer de Parkinson também crescerá significativamente, porque a prevalência da doença aumenta com a idade”.
(...) segue

Fonte :
www.areadegenerativa,projeto.blogspot.com