É normal a gente tremer de frio, de raiva, de susto, de ansiedade. Mas e quando começamos a ter dificuldades para fazer movimentos simples? Pode ser um sinal de alerta para visitar o neurologista. O Bem Estar desta terça-feira (14) explicou as diferenças dos tremores normais e os sintomas do Parkinson. Participaram do programa os neurocirurgiões Alessandra Gorgulho e Antônio de Salles.
O Parkinson não tem cura, mas tem tratamento. Um dos aspectos da doença, que acontece principalmente no envelhecimento, é a distonia (contração muscular). As principais causas podem ser desconhecidas, genéticas ou relacionadas a acidentes ou condições externas. Alguns remédios contra enjoos e psiquiátricos também podem levar a distonias.
Existem cirurgias que tentam aliviar as distonias, mas elas não curam. Elas melhoram muito a qualidade de vida. Essas cirurgias são muito indicadas no caso de Parkinson quando os remédios já causam muitos efeitos colaterais. Uma das alternativas são eletrodos implantados dentro do cérebro. Eles geram uma corrente elétrica que ajuda a controlar os tremores e a rigidez.
De acordo com a doutora Alessandra, a atividade física é muito importante para quem tem Parkinson. “É importante principalmente para ajudar contra a rigidez.”
Entre no link abaixo e veja um vídeo esclarecedor.