Visualizações de página do mês passado

quarta-feira, 20 de março de 2013

Folha de S.Paulo - Mercado - 'São Paulo é um grande manicômio', diz Domenico De Masi - 19/03/2013

DE SÃO PAULO


"São Paulo é um grande manicômio. Eu não consigo entender como os milhões de pessoas que vivem aqui passam horas no carro a caminho do escritório, com tantas ferramentas tecnológicas disponíveis para trabalhar de casa."

O cenário, descrito pelo sociólogo italiano Domenico de Masi, em sabatina promovida nesta terça-feira (20) pela Folha, serviu como antiexemplo para o conceito que o tornou conhecido há mais de uma década, com o lançamento do livro "O Ócio Criativo".

Professor da universidade romana de La Sapienza, De Masi, 75, explicou o conceito: "Muitas vezes ele é mal compreendido. Ócio criativo não significa 'não fazer nada'. É aliar trabalho, estudo e lazer. Como neste momento em que estamos reunidos aqui neste auditório".

O evento, no Teatro Folha, em São Paulo, contou com a presença dos jornalistas Vera Guimarães, Cassiano Elek Machado, Érica Fraga e Morris Kachani.
A tese de De Masi é de que os trabalhadores que exercem atividades criativas (cerca de um terço do total) poderiam se tornar mais produtivos se tivessem mais tempo para se dedicar ao lazer e à família. "Dificilmente as grandes ideias surgem no ambiente de trabalho", afirma.
Marcelo Justo/Folhapress
O sociólogo italiano Domenico de Masi, autor de "O Ócio Criativo", durante sabatina promovida pela Folha em SP
O sociólogo italiano Domenico de Masi, autor de "O Ócio Criativo", durante sabatina promovida pela Folha em São Paulo

ÓCIO ACESSÍVEL

A montanha : Roberto Carlos

Família amorosa é fundamental para desenvolvimento do cérebro


Segundo um novo estudo da Universidade Harvard e do Hospital Infantil de Boston, ambos nos EUA, estar em um ambiente familiar propício estimula o crescimento do cérebro e o desenvolvimento de habilidades mentais nas crianças.
Os pesquisadores analisaram imagens de ressonância magnética do cérebro de órfãos romenos de 8 a 11 anos de idade, sendo que alguns deles tinham sido adotados.
Os cientistas afirmam que a maioria dos lares de adoção (casas institucionais de cuidados dos órfãos) tem poucos cuidadores para muitas crianças, e, sendo assim, o atendimento é altamente regulamentado e o investimento do cuidador nas crianças é baixo.
Ao comparar as crianças colocadas em cuidados de terceiros com as que cresceram em um ambiente tipicamente doméstico, os pesquisadores descobriram que as primeiras menores níveis de substância branca e cinzenta, dois componentes do sistema nervoso central do cérebro.
Eles também descobriram que os órfãos que mais tarde foram adotados, ou seja, passaram a morar com famílias, tinham níveis normais de substância branca, mas menos massa cinzenta.

Fonte : Família amorosa é fundamental para desenvolvimento do cérebro

10 ancestrais essenciais da evolução humana


Há cerca de 5,4 milhões de anos começou nossa separação em relação aos grandes primatas e muitos pesquisadores acreditam que o S. tchadensis seria o “elo inicial” deste processo. Em 2001, foi encontrado no Deserto de Djurab (República do Chade) um crânio fragmentado que supostamente era de um S. tchadensis e, ao analisar a parte do crânio que se conectava ao pescoço, imagina-se que o animal era bípede.
Contudo, há quem acredite que não se tratava de um elo evolutivo, pois a caixa craniana era menor (350 cm³) do que a dos chimpanzés (390 cm³). Outros argumentam que o crânio era distorcido demais para ser de uma espécie mais próxima dos humanos do que dos grandes primatas.

9 – Kenyanthropus platyops (3,5 milhões de anos atrás)

9
Foi encontrado no Lago Turkana (Quênia) em 1999 um crânio capaz de suportar um cérebro um pouco maior (400 cm³) que o dos chimpanzés, e com dentes que indicavam mastigação dos alimentos. Outra diferença do K. platyops era sua face mais achatada, possível sinal de adaptação a novos ambientes.

Fonte : 10 ancestrais essenciais da evolução humana

O DNA lixo está de volta

Primeiro, ouvimos que a maioria do nosso DNA era lixo. Em seguida, não era. Agora, é de novo.
Ano passado, o site The Conversation publicou um artigo com o título “Human Genome 2.0: ENCODE project debunks ‘junk’ DNA” (em português, “Genoma Humano 2.0: projeto ENCODE desbanca o [termo] DNA ‘lixo’”).
ENCODE, neste caso, se refere a uma pesquisa internacional que se comprometeu a mapear o genoma em termos de características associadas com a regulação dos genes. Em setembro de 2012, o projeto publicou um mapa de quatro milhões de chaves encontradas no DNA “lixo”, e, portanto, declarou que 80% da sequência de DNA não era inútil e podia ter algum tipo de função bioquímica.
Mas uma coisa estranha sobre o artigo foi que – além do título e da primeira linha – raramente mencionou o DNA lixo. A declaração mais importante veio de um comentário perspicaz de Brendan Zietsch, pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Queensland (Austrália), que apontou que o artigo conduzia ao erro por dizer que o projeto ENCODE havia desbancado o DNA lixo.
No mês passado, outro geneticista, Dan Graur da Universidade de Houston, Texas (EUA), e seus colegas publicaram um artigo na Genome Biology and Evolution que também rebateu as conclusões do projeto ENCODE sobre o DNA lixo.
Em suma, parece que o “elogio” ao DNA lixo publicado em setembro passado, juntamente com o artigo cativante de que o DNA não é só lixo, poderiam ganhar prêmios de “manchetes mais enganosas do ano”.

O que é DNA lixo?

Vírus e outras pequenas coisas que se reproduzem rapidamente e têm grandes populações têm genomas com muito pouco DNA lixo. Isso porque os vírus não podem se dar ao luxo de levar bagagem desnecessária.
Os genomas de bactérias, e de muitos – mas não todos os – fungos também são bastante compactos.
Já seres maiores, como os humanos, parecem ter acumulado mais DNA, e a um ritmo muito mais rápido do que conseguem descartar. Como só se reproduzem a cada 20 anos ou mais, essa carga extra não parece importar.
Pense no DNA como sendo dados de computador. Como seu telefone é pequeno, por exemplo, não pode armazenar tantos dados assim; mas, no caso de sua unidade de disco rígido, não há necessidade de apagar todos os e-mails ou cada cópia de cada documento que você escreve.
Isso levaria tempo demais e você não quer apagar algo importante sem querer, ou algo que você poderia precisar um dia. Aos poucos, as coisas se acumulam. Com isso, vírus de computador podem aparecer. Eles são inativados ou colocados em quarentena, mas cópias sem vida desses vírus se acumulam também.
Fonte : O DNA lixo está de volta

BOM DIA AMIGOS(AS), MAS BOM DIA MESMO!!!


Imaginação

Estima-se que nós adquirimos cerca de 70 por cento de nosso aprendizado nos primeiros 6 anos de vida, tamanha é nossa capacidade de absorver coisas novas durante esse período. Essa é também a época em que nossa imaginação é mais fértil.

Aí, o último ponto explica o primeiro. Nós precisamos de uma imaginação desenvolvida para aprender com rapidez e facilidade. Assim, precisamos manter um respeito saudável pela imaginação criativa, continuando a estimulá-la e a desenvolvê-la ao longo de toda a vida adulta.
A imaginação é a chave para todo o aprendizado e para todas as resoluções de problemas, daí os "Edisons" e os "Einsteins" deste mundo terem todos uma excelente imaginação... Uma boa imaginação também é importante para se ter uma boa memória. Essa é uma das razões pelas quais as pessoas mais velhas geralmente reclamam de ter a memória fraca, elas deixaram a imaginação se deteriorar a ponto de sua mente não mais criar imagens que se sustentem.

Sempre que registramos informações em nosso banco de memória, nós usamos nossa imaginação e nossos poderes de visualização para criar uma imagem. A eficácia com que criamos nossas imagens é que determina com que facilidade lembraremos da informação.
Além disso, uma boa imaginação é essencial para se conseguir relaxar o corpo e a mente. Por exemplo: se você consegue se envolver totalmente em uma cena imaginária da natureza, uma praia, digamos, você vai poder relaxar à vontade.

Que capacidade maravilhosa essa que nós temos, não? Então exercite sua imaginação tanto quanto exercita seu corpo. Quanto mais você a desenvolver, mais fácil será resolver problemas e se lembrar de fatos e situações que já viveu.

Andrew Matthews