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terça-feira, 29 de julho de 2008

SUBSTÂNCIAS E TERMOS USADOS NA DP

acetilcolina - um neurotransmissor presente em várias partes do cérebro. Em condições normais, encontra-se em equilíbrio com a dopamina no estriado. Na doença de Parkinson, a falta de dopamina resulta em aumento da atividade da acetilcolina.

acinesia - significa ausência de movimento. Refere-se à dificuldade em iniciar um movimento e à economia de gestos e de expressão facial. É o mais característico dos sintomas parkinsonianos e também o mais incapacitante.

agonistas da dopamina - são substâncias que mimetizam (imitam) a ação da dopamina. São utilizadas como medicação antiparkinsoniana em monoterapia ou em associação com outras drogas.

alucinação - percepção de eventos não reais. Podem ser visuais, auditivas ou táteis. As alucinações medicamentosas são quase sempre visuais, na forma de objetos ou pessoas inexistentes. Alucinações auditivas são mais comuns em doenças psiquiátricas primárias.

amantadina - droga com ação antiparkinsoniana. Tradicionalmente usada no início do tratamento, quando drogas mais potentes ainda não se tornaram necessárias, vem encontrando novas indicações, principalmente no controle das flutuações motoras e das discinesias.

anticolinérgicos - drogas antiparkinsonianas que bloqueiam a ação da acetilcolina. Os mais utilizados são o trihexifenidil e o biperideno.

apomorfina - um dos primeiros agonistas da dopamina. Apresenta boa atividade dopaminérgica mas, por ter ação muito curta e necessitar administração subcutânea, tem sua aplicação clínica ainda limitada.

benserazida - um inibidor da dopa-descarboxilase, presente em associação com a levodopa no Prolopa e Prolopa HBS.

Veja matéria completa no Parkinson On Line entrando em Glossário

Mistura de medicamentos coloca paciente em risco

Para cada mal, um remédio.

CONSTANÇA TATSCH

Associações, como descongestionante e remédio para cólica, podem ser perigosas


O problema é que os males não são poucos e remédios diferentes podem reagir entre si. Isso tem nome: interação medicamentosa. A ação do remédio pode ser anulada ou potencializada. Efeitos colaterais graves também podem ocorrer.

Para se ter mais segurança, é preciso, antes de mais nada, evitar a automedicação e informar ao médico o que está tomando, mesmo que seja um produto natural ou uma aspirina.

Veja a matéria completa do Jornal Pequeno on line