Setembro é o mês do Alzheimer, doença degenerativa que provoca perda da habilidade de pensar, raciocinar, memorizar. A patologia já é considerada epidêmica por causa do envelhecimento da população mundial, mas é importante saber que todas as pessoas podem esquecer; nem sempre quer dizer que o esquecimento está relacionado à doença.
A policlínica Barros Barreto, em Olinda, possui um grupo de apoio para portadores e familiares. Lá, eles buscam entender sobre os primeiros sinais da doença e ajudar a conviver e cuidar do paciente com conversas, palestras, dicas e orientações. A médica e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz-PE), Carla Núbia Borges, explica que um dos fatores que caracteriza a doença degenerativa é outra alteração cognitiva associada à alteração de memória. "Mudanças na fala, escrita, atividades do dia a dia que parecem ser básicas, essenciais. A pessoa esquece a sequência na hora de voltar para casa, fazer uma refeição, redigir um documento", disse ela.