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sábado, 17 de abril de 2010

Depressão da Doença de Parkinson

O doente Parkinsónico tem que ser considerado como um todo. Quer isto dizer que não podemos dividir os problemas físicos para um lado e psicológicos para o outro. O tratamento tem que ser bem ponderado de forma a tomar todos os aspectos em linha de conta. Pode ainda acrescentar-se que a família carece, também ela, muitas vezes de apoio que o médico deve saber identificar. A partilha das queixas, nas Associações ou outras formas de convívio, pode funcionar muito bem como apoio terapêutico para os doentes e familiares para quem a doença veio alterar, a meio da vida, de forma dramática, um equilíbrio afectivo construído ao longo de alguns anos. A qualidade de vida, em toda a sua expressão, como objectivo fundamental deve ser o orientador da aproximação terapêutica.

Leia matéria completa no link abaixo:
Fonte: [Associação Portuguesa dos doentes de Parkinson]

SEM NEURAS...ALTO ASTRAL...

Afinidade não é o mais brilhante, mas é o mais sútil, delicado e penetrante dos sentimentos.

Não importa o tempo, a ausência, os adiantamentos, a distância, as impossibilidades.

Quando há AFINIDADE, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto de onde foi interrompido.


AFINIDADE é não haver tempo mediante a vida.

É a vitória do adivinhado sobre o real, do subjetivo sobre o objetivo, do permanente sobre o passageiro, do básico sobre o superficial.


Ter AFINIDADE é muito raro, mas quando ela existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar.


Ela existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas

deixam de estar juntas.


AFINIDADE é ficar longe, pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que

impressionam, comovem, sensibilizam.


AFINIDADE é receber o que vem de dentro com uma aceitação anterior ao entendimento.


AFINIDADE é sentir com...

Nem sentir contra, sem sentir para...

Sentir com e não ter necessidade de explicação do que está sentindo.

É olhar e perceber.


AFINIDADE é um sentimento singular, discreto e independente.

Pode existir a quilômetros de distância, mas é adivinhado na maneira de falar, de escrever,

de andar, de respirar.....


AFINIDADE é retomar a relação no tempo em que parou.

Porque ele (tempo) e ela (separação) nunca existiram.

Foi apenas a oportunidade dada (tirada) pelo tempo para que a maturação pudesse ocorrer e que cada pessoa pudesse ser cada vez mais.


Um abraço cordial.

Dias

É possível levar uma vida normal com Parkinson

Estimativas do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) revelam que 0,1% da população brasileira é portadora de Parkinson, doença caracterizada pela bradicinesia, conhecida como lentidão de movimentos, associada à rigidez muscular, tremor e desequilíbrio, principalmente nas mãos. Mas, os alagoanos acometidos por esta doença levam uma vida sem transtornos, graças ao programa de medicamentos de auto-custo, implantado pela Farmácia de Medicamentos Excepcionais (Farmex) da Sesau.

O programa foi apresentado nesta sexta-feira (16), durante o I Fórum Alagoano de Parkinson, em que a farmacêutica da Farmex, Rusiliene Pereira, expôs os trâmites que os portadores do Parkinson devem realizar para ter acesso aos medicamentos. O primeiro passo é o diagnóstico da doença, que é realizado clinicamente, já que não há nenhum exame específico para este propósito.

Posteriormente, o paciente ou o seu familiar se dirige à Farmex, portando o laudo e o receituário médico, visando iniciar o processo de ingresso no programa estadual. Em seguida, é preenchido o Laudo para Medicamentos Excepcionais (LME) e o Termo de Consentimento Informado (TCI), que serão anexados a uma cópia do CPF, do Cartão SUS e do comprovante de residência.

"O procedimento é simples e prático, mas é necessário para atender a todos os portadores de Parkinson. A partir de então, o paciente passa a receber a medicação, que é distribuída no sétimo dia útil de cada mês", segundo explicou a farmacêutica da Farmex, Rusiliene Pereira.

Segundo a médica neurologista, Cícera Pontes, do In Neuro - instituição que promoveu o evento, a iniciativa tem como finalidade levar a discussão não apenas para os profissionais, mas envolver os portadores da doença, cuidadores e familiares, sobre o que é a doença e as suas peculiaridades e o tratamento que deve ser realizado por uma equipe multiprofissional.

Estímulo - O engenheiro e ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagens da Bahia (DER/BA), Genário Couto, é um dos exemplos que o uso da medicação correta e regular pode levar o portador a ter uma vida sem grandes transtornos. Ele proferiu palestra durante o I Fórum Alagoano de Parkinson e apresentou sua experiência, que tem servido de estímulo para portadores de todo o País.(...) segue

Fonte : Primeira Edição

Paulo José fala da profissão e do parkinson

''Parecia uma Carmem Miranda louca''

Por Elisa Duarte


Paulo José

Paulo José é um daqueles atores com os quais já estamos acostumados a conviver. Ele tem 73 anos e trabalha desde os 10. É normal vê-lo na TV, nos filmes, em peças teatrais. Há 17 anos, sua intensa produção é um dos remédios para o seu mal de Parkinson. Quando está trabalhando, o ator consegue controlar seus movimentos. Ele mesmo explica que em cena, seus movimentos involuntários não aparecem porque suas ações não são espontâneas e sim, estudadas.

Em um de seus trabalhos mais bacanas, Benjamim, o ator contracena tranquilamente com a atriz revelação Cléo Pires. Na adaptação da obra de Chico Buarque pelas mãos da diretora Monique Gardenberg em 2004 fica fácil perceber que o mal de Parkinson não transparece na tela. Assim como em seus outros trabalhos, a doença fica em segundo plano, o que possibilitou ao ator continuar a carreira sem intervalos. Um personagem famoso de Paulo José, o Orestes da novela Por Amor (1997), rende até hoje apelidos aos amigos que bebem demais. Também impressiona ver o trailer de seu próximo lançamento cinematográfico, Quincas Berro d´Água. Ele passa o filme inteiro morto, imóvel, sendo carregado pelos amigos de copo para festas. (...) segue

Fonte : Revista Contigo