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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Cientistas começam a ligar os pontos da doença de Parkinson

A descoberta é uma espécie de "caminho do meio" entre a explicação da doença por questões estritamente fisiológicas, como os genes, e a avaliação de que fatores ambientais possam ser importantes indutores de alterações dessa fisiologia.

A foto é uma simul [Imagem: Argonne Lab]


Fatores para o Mal de Parkinson

Pesquisadores alemães descobriram que três fatores precisam coincidir para que a doença neurodegenerativa conhecida como Mal de Parkinson possa se desenvolver.

Os resultados, publicados na revista PLoS Biology, são um passo importante na compreensão das causas dessa doença debilitante e até hoje sem tratamento eficaz.

Com o envelhecimento da população mundial, torna-se imperativo que os mecanismos das doenças degenerativas, como o Mal de Parkinson, que normalmente se desenvolve entre 45 e 60 anos de idade, sejam descobertos ou, no mínimo, melhor compreendidos.

O que é Mal de Parkinson

O Mal de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central (SNC) e afeta mais de 6 milhões de pessoas no mundo todo, com este número apresentando uma tendência de crescimento.

O Mal de Parkinson afeta as habilidades motoras, de fala, controle muscular, movimento e equilíbrio. Os pacientes acometidos pela doença muitas vezes tremem e são incapazes de controlar os movimentos de seus membros.

A variedade de sintomas e condições tem levado os cientistas a concluírem que talvez o Mal de Parkinson não seja uma doença única. Outra pesquisa mostrou que o Mal de Parkinson pode não se originar no cérebro, apenas migrando para lá depois de se desenvolver em outras partes do organismo.

Neurotransmissor

Mas o modelo teórico mais aceito atualmente afirma que o Mal Parkinson se desenvolve como resultado de uma redução na atividade do neurotransmissor dopamina no cérebro.

Apesar de anos de pesquisa extensiva, no entanto, os cientistas ainda não conseguiram descobrir o que provoca as alterações moleculares que causam essa redução.

Vários avanços têm ocorrido na pesquisa do Mal Parkinson ao longo dos últimos 10 anos, incluindo a identificação de vários genes envolvidos no desenvolvimento da forma hereditária da doença.

Outra pesquisa mostrou que os fatores de crescimento das células nervosas, como o GDNF (fator neurotrófico derivado das células gliais), reduzem o ritmo de destruição das células nervosas na parte do cérebro afetada pelo Parkinson.

Por outro lado, pesquisas recentes com o transplante de células-tronco no cérebro para tratamento do Mal de Parkinson mostraram que as células implantadas acabaram também sendo afetadas pela doença.

Fonte: Diário da Saúde

Ficar sentado por longos períodos não faz bem à saúde

Escrito por Dr. Ricardo Teixeira, 26 de Abril de 2010.

A recomendação de pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou intensa por semana é unânime quando o assunto em questão é promoção de saúde. Esses 150 minutos, divididos em cinco dias por semana, dariam meia hora diária de atividade física, o que poderia ser considerado como o mínimo para usufruirmos dos seus inúmeros benefícios à saúde. Entretanto, alguns estudos têm revelado que, além dessa meia hora diária, evitar ficar muito tempo parado durante o dia pode ser um bom investimento à saúde.

Pesquisadores suecos publicaram um artigo nesta semana no periódico British Journal of Sports Medicine, fazendo uma provocação de que o termo comportamento sedentário, que indica falta de exercícios físicos, deveria ser substituído por comportamento de “inatividade muscular”. As pesquisas têm mostrado que o hábito de permanecer longos períodos do dia sem movimentação aumenta o risco de obesidade, diabetes, doenças do coração, câncer, e também está associada a uma menor longevidade. Tudo isso, independente da presença de exercícios, de moderados a vigorosos.

Um recente estudo australiano demonstrou que o risco de síndrome metabólica, que é um precursor de diabetes e doenças cardiovasculares, é 28% menor entre mulheres que fazem 30 minutos diários de atividade física regular. Por outro lado, o estudo também revelou que, cada hora adicional que uma mulher passa em frente à TV, aumenta em 26% seu risco de apresentar síndrome metabólica, independente dos exercícios moderados que realiza. É previsível, portanto, que essas horas de “inatividade muscular” sejam ainda mais prejudiciais para quem faz poucos exercícios físicos.

Pelo corpo de evidências que temos até o momento, as recomendações médicas poderiam incluir não só os exercícios físicos regulares, mas também o hábito de se movimentar de forma intermitente durante o dia. Paradas de alguns minutos no trabalho - que permitam um pouco de movimento -, evitar o automóvel, quando possível, usar as escadas no lugar do elevador; todas são atitudes que podem ter mais influência em nossa saúde que costumamos imaginar.


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Dr. Ricardo Teixeira é doutor em neurologia e pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp. Dirige o Instituto do Cérebro de Brasília e é o autor do Blog "ConsCiência no Dia a Dia" - http://consciencianodiaadia.com/

Fonte: Espaço de Sérgio

Cientistas americanos anunciam avanço no tratamento de fraturas

Pesquisadores pegaram ratos com fraturas na tíbia e injetaram uma proteína isolada por eles em laboratório. Um dia depois já deu pra ver o resultado. A regeneração dos ossos foi estimulada e se mostrou três vezes e meia mais rápida do que uma cicatrização normal.

Viés religioso marca espiritismo no Brasil

O médico e político Bezerra de Menezes (1831-1900) foi um dos responsáveis por difundir a crença como religião

Agência USP

Uma pesquisa realizada na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP investigou como o espiritismo chegou ao Brasil e a formação dos primeiros grupos brasileiros que estudaram a doutrina. O estudo de mestrado Afinal, espiritismo é religião? A doutrina espírita na formação da diversidade religiosa brasileira, da socióloga Célia da Graça Arribas, será publicado em livro, até agosto de 2010, pela Editora Alameda, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Segundo Célia, entre os primeiros adeptos do espiritismo existia uma discussão se a doutrina espírita era uma religião, uma filosofia ou uma ciência. De acordo com a pesquisadora, o médico e político cearense Adolfo Bezerra de Menezes (1831-1900) foi um dos grandes responsáveis pela divulgação do espiritismo no Brasil a partir do caráter religioso da crença. Outros nomes também ajudaram a difundir o espiritismo religioso: o advogado Antonio Luiz Sayão e o jornalista e literato Bittencourt Sampaio.

"Por meio dos trabalhos intelectuais de Bezerra de Menezes e de seu grupo o espiritismo passou a ter argumentos teológicos de validação e de explicação da existência social e espiritual, tendo seus próprios dogmas e crenças. Esse lado religioso, cujo preceito 'fora da caridade não há salvação', foi e ainda é o mais destacado em relação ao aspecto científico da crença", esclarece.

Do ponto de vista da Sociologia, segundo Célia, o espiritismo pode ser considerado, atualmente, uma religião, pois apresenta características que o definem como tal: "as instituições espíritas buscam ressaltar preceitos morais da crença e incentivam a prática da caridade, além de explicar as condições (sociais e espirituais) de vida das pessoas com um viés religioso", destaca.

Codificação
Célia explica que no início da década de 1860 chegava ao Brasil O Livro dos Espíritos (publicado na França em 1857), o primeiro livro da chamada "codificação espírita", formada por mais quatro obras: O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865) e A Gênese (1868). A codificação foi organizada pelo pedagogo francês Hippolyte Leon Denizad Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec. Esses livros reúnem informações de caráter religioso, científico e filosófico. (...) segue

Fonte : Portal Ciência & Vida

Megaestudo avaliará impacto do celular na saúde de 250 mil pessoas

da Reuters, em Londres

O projeto de um novo estudo sobre a relação do uso de telefones celulares e problemas de saúde crônicos como câncer e disfunções neurológicas foi apresentado nesta quinta-feira em cinco países europeus. A pesquisa deve durar décadas.

Organizadores afirmam que o Cosmos (Cohort Study on Mobile Communications) pode ser o maior estudo do gênero, com avaliações de mais de 250 mil pessoas de 18 a 69 anos no Reino Unido, Finlândia, Holanda, Suécia e Dinamarca.

Dê sua opinião: Você se preocupa com possíveis riscos ligados ao uso do celular?

Responsável pela parte britânica da pesquisa, Paul Elliott, do Imperial College London, afirma que pesquisas anteriores sobre os riscos do uso dos celulares abrangiam apenas cerca de uma década de monitoramento. Como diversos tipos de câncer levam muito tempo para se desenvolverem e a tecnologia da comunicação móvel ainda é relativamente nova, diz o pesquisador, era necessário um acompanhamento mais duradouro.

"Pelo bem de usuários atuais e gerações futuras, esta é a coisa certa a fazer", disse Elliott durante entrevista coletiva em Londres. "O estudo Cosmos vai mapear o uso por longos períodos, como 10, 20 ou 30 anos. Com monitoramento de longo termo, haverá tempo para eventuais doenças aparecerem.(...) segue

Fonte : Folhaonline

HIPOTIREOIDISMO OU DEPRESSÃO?

Dr. Régis Cavini Ferreira

Você está deprimido? Ou sofre de hipotireodismo?

Estas são perguntas relevantes, particularmente se você se sentir
cansado, triste, desmotivado, sem disposição ou ânimo para as coisas mais
comuns, com embotamento do raciocínio, perda da capacidade de
concentração, distúrbios de memória e perturbações do ritmo normal do sono,
além de alterações importantes de seu comportamento alimentar.

Será depressão ou hipotireoidismo?

O valor dos antidepressivos não pode ser negado: são frutos de intensa e
séria pesquisa realizada em diversos centros ao redor do mundo e têm
contribuído para a melhoria da qualidade de vida de inumeráveis pessoas. Seu
uso, no entanto, dever ser criterioso e sua indicação deve ser feita com
cuidado e precisão.

Isto porque depressão e hipotireoidismo se apresentam

com quadros clínicos muito semelhantes, tornando muitas vezes difícil o
diagnóstico diferencial entre eles.

Este deve ser feito cuidadosamente, antes

de se tomar a iniciativa de fazer uso de um psicofármaco.
Depressão ou hipotireoidismo? ( ...) segue

Fonte : http://www.psiconeuroendocrinologia.com.br

Cérebro "desliga" em resposta a oração de cura

da New Scientist

Quando as pessoas se deixam seduzir pela oração de uma figura carismática, áreas do cérebro responsáveis pelo ceticismo e vigilância tornam-se menos ativas. Essa é a conclusão de um estudo que analisou a reposta das pessoas a orações proclamadas por alguém que supostamente possui poderes de cura divina.

Para identificar os processos cerebrais subjacentes à influência de pessoas carismáticos, o estudioso Uffe Schjodt, da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, e seus colegas procuraram cristãos pentecostais, que acreditam que algumas pessoas têm poderes divinos de cura, sabedoria e profecia.

Utilizando ressonância magnética funcional, o pesquisador e seus colegas realizaram uma varredura nos cérebros de 20 pentecostais e 20 não crentes, enquanto tocavam orações gravadas. Os voluntários foram informados de que seis das orações foram lidas por um não cristão, seis por um cristão comum e seis por um curandeiro. Na realidade, todas foram lidas por cristão comuns.

A atividade cerebral monitorada pelos pesquisadores mudou apenas nos voluntários devotos, em resposta às orações. Partes do córtex pré-frontal e do córtex cingulado anterior, que desempenham papeis fundamentais de vigilância e ceticismo ao julgar a verdade e a importância do que as pessoas dizem, foram desativadas enquanto as orações ouvidas eram dos supostos curandeiros. As atividades diminuíram em menor medida quando no alto-falante falava, supostamente, um cristão normal.

O pesquisador disse que isso explica porque alguns indivíduos podem exercer mais influência sobre os outros, e conclui que a habilidade para isso depende fortemente de noções preconcebidas de sua autoridade e confiabilidade.

Não está claro se os resultados se estendem a líderes religiosos, mas Schodt especula que regiões do cérebro podem ser desativadas de forma semelhante em resposta a médicos, pais e políticos.

Leia mais

Fonte : Folhaonline

QUINTA-FEIRA É DIA DE CHAT DA APPP

ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DOS PORTADORES DE PARKINSONISMO


A partir das 20:00 hs

TEMA DA NOITE

"VOCÊ CONFIA NO SEU MÉDICO"

Magno e Demais amigos (as)

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BOM DIA, MAS BOM DIA MESMO!!!


ONDE VOCÊ COLOCA O SAL?

O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.

O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o mestre.
- Não. - disse o jovem.

O mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse: - a dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser copo para tornar-se um lago.

*somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos.