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domingo, 7 de novembro de 2010

Plantas que curam

SAÚDE! entrevistou alguns dos mais renomados pesquisadores brasileiros para esclarecer, de vez, como recorrer às propriedades da nossa flora sem correr riscos

Por Adriana Toledo | Design Eder Redder | Fotos Dercílio

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“A flora nacional concentra a maior biodiversidade do mundo. São 55 mil espécies catalogadas, o correspondente a 20% do total distribuído pelo planeta”, dispara o médico Roberto Boorhem, presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia. Esse tesouro natural é uma oportunidade de avançar na descoberta de novos tratamentos médicos, desde que utilizado com critério científico.

Antes de tudo, apague a crença de que tudo que é natural não faz mal. “As plantas necessitam de recursos químicos para se defender, como alguns alcaloides, que, por serem amargos e tóxicos, afastam predadores, ou óleos essenciais, que atraem aves para a polinização”, exemplifica a farmacêutica Ivana Suffredini, da Universidade Paulista, na capital. “Assim como algumas dessas substâncias podem atuar positivamente no organismo humano, outras provocam sérios danos”, alerta.

Outra confusão que precisa ser desfeita é usar os termos plantas medicinais e fitoterápicos como sinônimos. “Fitoterápicos são remédios, que passam por uma rigorosa avaliação de segurança e eficácia em seres humanos, com uma concentração de ativos padronizada, o que nem sempre ocorre com as folhas para o preparo de chás”, diferencia a geriatra especializada em fitomedicina Rita Ferrari, de São Paulo.(...) segue

Fonte : SAÚDE é vital

BOM DIAAAA DE MUITAS ALEGRIAS!!!



Passar pelo fogo

Milho de pipoca que não passa pelo fogo, continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente, as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesma mesmice e uma dureza assombrosa só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo, o fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos, a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego, ou ficar pobre!

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui, com isso a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Ai, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: Bum! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa à estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira, não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva, não vão dar alegria para ninguém .

Um abraço Forte

Rivalcir


(Do livro " O amor que acende a Lua)