Seja bem vindo ao nosso blog esperamos contribuir para esclarecer duvidas e minimizar os aspectos stressantes da Doença de Parkinson. Nossa meta é agregar valores e integrar a família parkinsoniana do Brasil criando um grupo (chat) de amigos com problemas afins.Sabemos que a doença ainda não tem cura, mas a troca de informações ajuda no combate ao Mr. Parkinson e seguimos firme para uma Qualidade de Vida.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA EM PORTADORES DE PARKINSON -
Edição 1º de maio de 2010.
Esse estudo foi realizado em 18 pacientes com a doença de Parkinson do Hospital Universitário.Foi utilizada a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua. Essa técnica, considerada pouco usual no tratamento do Mal de Parkinson, despertou o interesse de pesquisadores da USP e da UFPB.
Mais detalhes com o repórter Guilherme Novaes.
Ouça a entrevista com a Professora Maria do Desterro Leiros da Costa.
Clique na fonte: Espaço Esperimental
Advogado quer usar leitura do cérebro em tribunal nos EUA
estadao.com.br
Um advogado de Nova York pretende usar um sistema de ressonância magnética funcional do cérebro para provar que sua cliente está dizendo a verdade na Justiça, informa na internet a revista Wired, destacando que, se admitida, a evidência da ressonância poderá ter graves repercussões no sistema judiciário.
Leitura de mentes pode beneficiar a sociedade, diz estudo
O advogado, David Levin, está envolvido em um caso trabalhista, envolvendo acusação de assédio sexual e retaliação contra a funcionária, cliente de Levin. O advogado quer que uma suposta testemunha e o supervisor da empresa acusada sejam submetidos ao exame.
Estudos de laboratório indicam que a ressonância magnética funcional, que mede o fluxo de sangue para diferentes partes do cérebro, pode ser usado como detector de mentiras.
Alguns poucos trabalhos reivindicam uma taxa de sucesso de mais de 90%, mas muitos advogados e cientistas não acreditam que seja a hora de introduzir o procedimento nas cortes.
Tópicos: Detector de mentiras, Cérebro, Ressonância magnética, Vida & Ciência
Fonte : estadão com.br
Doença de Parkinson e bexiga hiperativa
Transtorno neurológico progressivo, a doença de Parkinson tem prevalência estimada em 150 a 200 casos em cada 100.000 pessoas.
A causa da doença ainda não plenamente definida aparenta ser multifatorial, com a participação ambiental e genética. Reconhecida por manifestações clínicas como tremores de extremidades, rigidez e movimentos lentificados, a doença de Parkinson acarreta problemas urinários em até 75% dos casos.
O aumento do número de micções, a necessidade de interromper atividades cotidianas para urinar e a incontinência urinária figuram entre as disfunções mais comuns.
Estas manifestações de hiperatividade da bexiga podem estar associadas a dificuldades variáveis de esvaziamento vesical, o que torna o quadro ainda mais complexo e comprometedor da qualidade de vida. Urinar inúmeras vezes diuturnamente é o sintoma que mais limita o dia a dia destas pessoas.
Tal qual para outras situações de bexiga hiperativa o tratamento inicial está baseado na adoção de medidas comportamentais, atividades de fisioterapia e o tratamento medicamentoso oral com anticolinérgicos.
Os resultados nem sempre satisfatórios desta classe de medicamentos e um índice considerável de eventos adversos, acarreta um abandono do tratamento de 80% após seis meses do seu uso.
Até pouco tempo não dispúnhamos de opções efetivas para estes casos refratários às medidas iniciais. A cirurgia de ampliação vesical encontra restrições significativas neste grupo de pacientes, quer pelo caráter progressivo da doença, quer pela idade dos acometidos - usualmente pessoas com faixa etária mais elevada. O advento da aplicação vesical da toxina botulínica surgiu como uma alternativa real para portadores de doença de Parkinson.
A redução do número de micções diurnas e noturnas e a retomada total da continência urinária cinco meses após a aplicação da toxina botulínica foram resultados apresentados em um estudo recentemente publicado na Europa. Constatações similares têm sido replicadas em estudos nacionais e internacionais com o uso da toxina botulínica no tratamento da bexiga hiperativa de causa neurogênica ao longo da última década.
Vale ressaltar que todo tratamento para a disfunção miccional deve ser individualizado para cada caso, de acordo com o grau de comprometimento da Doença de Parkinson.
Apesar da grande proporção de pacientes com Parkinson que vivenciam os transtornos miccionais e das possibilidades de tratamento, ainda é muito reduzido o número dos que buscam atendimento especializado.
O constrangimento provocado pelas perdas involuntárias de urina, a associação do transtorno urinário à afecção neurológica e a falta de atenção devida pelos profissionais da saúde contribuem para esta situação. A melhora do padrão urinário é fundamental para melhorar a qualidade de vida tão comprometida pela doença de base.
Por José Carlos Truzzi é doutor em urologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Fonte : A Tribuna Mato Grosso