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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Uma dose cavalar de vírus do sarampo curou o câncer dessa mulher | HypeScience

No filme “Guerra Mundial Z”, um vírus se espalha pela humanidade quase na velocidade da luz, transformando nações inteiras em zumbis fortes, rápidos e famintos. E o protagonista do longa, ninguém menos que Brad Pitt, é convocado pelo governo dos Estados Unidos para descobrir de onde vem esse vírus e como ele pode ser curado. Spoiler alert: a solução que ele encontra é injetar um vírus mortal em pessoas saudáveis, porque assim elas ficariam “invisíveis” para os zumbis – que aparentemente prezavam por uma dieta saudável.
Parece coisa de cinema, mas a verdade é que essa “terapia viral” acabou de salvar a vida de uma mulher com câncer.
Stacy Erholtz não tinha muitas opções para o tratamento de sua leucemia quando concordou em receber uma injeção com o equivalente a 10 milhões de doses do vírus do sarampo manipulada em laboratório. Horas depois de ter o vírus circulando em seu sangue, ela estava vomitando e com febre.
Porém, meses depois, o câncer havia desaparecido completamente. Esse resultado, que já é considerado um marco na história da medicina, se replicado em ensaios clínicos maiores, pode abrir a porta para a nova era da terapia viral que vai curar outros pacientes e tipos de câncer.

Terapia viral

Apesar de parecer uma grande novidade, a terapia viral é uma ideia antiga. Já teve sucesso comprovado em testes com ratos, mas este é o primeiro caso bem sucedido documento em seres humanos. Segundo um dos pesquisadores envolvidos neste avanço, “é um virada de jogo” para a medicina e estudos da área.
Um dos principais problemas que as terapias contra o câncer têm que lidar é distinguir células saudáveis de células cancerosas. Para a nossa surpresa, quem aparece na equação para resolver esse problema são justamente os vírus, que são extremamente competentes na tarefa de reconhecer células específicas para atacar. No caso do câncer de Erholtz, chamado mieloma múltiplo, as células malignas se acumulam em sua medula óssea e o vírus do sarampo tem a habilidade de ir até lá e destruí-las.
Fonte :  Uma dose cavalar de vírus do sarampo curou o câncer dessa mulher | HypeScience

BOM DIA AMIGOS DO BLOG - TENHA UM FINAL DE SEMANA FANTÁSTICO - A ÁRVORE

A árvore
Era uma vez uma árvore, no meio de uma floresta. Ela era uma árvore muito pequena, de galhos muito frágeis, mas sonhava ser grande e dar muitos frutos.

O tempo foi passando, seu caule engrossou e suas folhas se multiplicaram. Um belo dia, ela perguntou à sua mãe quando é que os frutos viriam.
- Oh! Meu amor! Não somos árvores frutíferas. Somos só assim, mesmo...

E a árvore chorou, porque não tinha nada pra oferecer. Via as pessoas apanharem frutas de suas companheiras, e até folhas medicinais, enquanto ela vivia ali, parada, inútil.
Até que ficou tão triste que teve vontade de morrer. Suas folhas, então, foram murchando. Seus galhos começaram a secar. Ela foi ficando cada vez mais curvada, seca, e, no silêncio de sua dor, ouviu um pássaro piar:

- Pelo amor de Deus, Dona Árvore! Não faça isto. Minha esposa está chocando nossos filhotes, aqui neste seu galho. Se ele cair, que será de nós?

Espantada, ela começou a prestar atenção em si mesma. E passou a reparar quantos seres moravam nela.
Tinha uma família de micos-leões. E mais uma casinha de João-de-barro. E mais uns besouros. Uma orquídea em botão, presa ao seu tronco, sussurrou:
- Espere um pouco mais, pra ver a surpresa que vou lhe fazer!...

Então ela viu as abelhas que se tinham alojado num vão entre suas raízes, onde fabricavam mel saboroso. E viu uma família de pessoas almoçando à sua sombra.

E só então ela conseguiu ouvir a voz de Deus em seu coração, dizendo:
- Nem todas as árvores têm frutos para dar. Porém algumas, como você, podem ter muito mais a oferecer...
A árvore, com aquele pensamento, recuperou a vontade de viver, ficando saudável em poucos dias. Assim, ela pôde festejar quando os passarinhos nasceram, e a orquídea logo se abriu.

Muitas gerações de crianças já construíram casas e balanços em seus galhos firmes e fortes. Esta é uma de suas grandes alegrias!
E até hoje ela está lá, dando cada vez mais sombra, sustentando cada vez mais vidas, feliz por ter encontrado sua verdadeira razão de viver.
(Rita Foelker)