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sábado, 1 de agosto de 2009

‘Consolo’ em crises, quebra-cabeça nasceu em aula de geografia

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

Aos 250 anos, jogo já apareceu em um clássico do cinema.
Autora de livro diz que quebra-cabeça ‘explodiu’ em épocas de crise.

Dani Blaschkauer Do G1, em São Paulo


A autora Anne Williams segura a sua obra: 'Jigsaw Puzzle, piecing together a history' (Foto: Arquivo pessoal)

Você já jogou o ‘enigma da serra vaivém’? Nunca? E quebra-cabeça, alguma vez já montou um? Pois saiba que os dois são exatamente a mesma coisa. O jigsaw puzzle, como é chamado em inglês, não foi criado com o objetivo de ser um passatempo, mas para ajudar nas aulas de geografia.

O nome deriva justamente do modo como ele foi criado. Por volta de 1760, John Spilsbury, em Londres, fez o primeiro quebra-cabeça usando madeira e o desenho de mapas. O enigma foi criado para ser um material didático, um atlas interativo.

“Há comentários de que o quebra-cabeça foi inventado antes, mas não há uma evidência definitiva sobre o assunto”, afirma ao G1 Anne D. Williams, autora do livro “The Jigsaw Puzzle, piecing together a history” (‘Quebra-cabeca, juntando a história’, em livre tradução). “Os primeiros feitos eram o mapa da Inglaterra, onde cada região era uma peça, ou do mundo, onde cada continente era uma peça”, diz ela.

Mas o inglês nem sequer poderia imaginar que, dois séculos e meio depois, o produto que criara ganharia desenhos de todos os tipos, milhares de peças e apareceria até na forma vertical. Muito menos que seria utilizado por reféns e também ajudaria a superar uma das piores crises econômicas mundiais de toda a história

O ‘boom’

No início, cada quebra-cabeça era feito manualmente. Por causa do tempo que levava para ser feito e da matéria-prima, o produto era caro. Caro demais para deixar livre, leve e solto nas mãos de crianças. Só bem após 1789 (leia-se Revolução Industrial), o processo de fabricação passou a ser mais rápido, e a descoberta de novos materiais transformou o quebra-cabeça em um produto mais acessível. (...)

Veja na matéria um jogo interessante:

Fonte : Globo.com G1

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Fonte : Revista Planeta