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segunda-feira, 29 de junho de 2009
Américo Brasiliense recebe 1ª fábrica de genéricos no país
29/06/2009
O governador José Serra inaugura a primeira fábrica pública de medicamentos genéricos do país, nesta segunda-feira (29), em Américo Brasiliense, região Central. A unidade pertence à Fundação para o Remédio Popular (Furp).
A iniciativa possibilita a ampliação da oferta de medicamentos genéricos para a Secretaria de Saúde, entidades filantrópicas e sindicatos. Inicialmente, a unidade vai produzir ampolas e comprimidos ainda em fase de testes, mas ainda faltam as certificações para que a produção seja comercializada. É preciso cumprir uma série de determinações para que a agência nacional de Vigilância Sanitária autorize a comercialização, o que deve acontecer em janeiro de 2011. As medidas são importantes para garantir a segurança e a qualidade dos produtos.
No local, serão fabricados remédios para hipertensão, diabetes, colesterol, doenças mentais, problemas cardiovasculares e mal de Parkinson. As máquinas têm tecnologia de ponta e foram importadas do Japão, Alemanha e Suíça. Até o momento foram investidos R$ 190 milhões.
“Essa fábrica produzindo terá a capacidade de produzir, por ano, 1,5 bilhão de comprimidos e 20 milhões de unidades de produtos injetáveis”, afirmou o superintendente da Furp, Ricardo Oliva.
O secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata também participa da inauguração.
http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?262598
Ciência, uma questão de fé?
Acreditar cegamente naquilo que ninguém viu nem comprovou faz parte do dia-a-dia dos pesquisadores, e mostra que a ciência nem sempre tem base científica
por Texto Salvador Nogueira e Alexandre Versignassi
Eles odiariam admitir, mas ser cientista também é uma profissão de fé. Duvida? Então pense no maior e mais caro laboratório da história. Ele mesmo: o LHC (grande acelerador de hádrons), um monstro de 3 bilhões de euros e 27 quilômetros de circunferência enterrado na fronteira da França com a Suíça.
O trabalho dele é acelerar prótons a 1 bilhão de quilômetros por hora e fazer com que eles batam de frente. A energia da pancada é tamanha que a coisa funciona como um mini big-bang (a explosão que deu origem ao Universo). Ou seja: vão “nascer” partículas de todos os tipos, e poderemos encontrar coisas jamais vistas pelo homem lá no meio.
Tudo isso tem muita cara de ciência sólida, não? E seria mesmo, não fossem alguns objetivos do experimento.
Fonte : super.abril.com.br