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sexta-feira, 3 de junho de 2011

OMS DIZ QUE BACTÉRIA 'E. COLI' PODE SER PASSADA DE PESSOA PARA PESSOA

Cientistas não têm certeza de que vegetais sejam a origem do micróbio.
Organização diz que é cedo para saber se surto é passageiro.

Helmut Fickenscher, diretor da Clínica Universitária de Schleswig-Holstein, em Kiel, Alemanha,
 mostra placas com colônias da bactéria 'E. coli'
(Foto: Bodo Marks / AFP Photo)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou nesta sexta-feira que a bactéria intestinal Escherichia coli pode ser transmitida de pessoa para pessoa através dos sedimentos ou por via oral.

"Este tipo de transmissão nos preocupa e, por esta razão, queremos que se reforcem as mensagens relativas à higiene pessoal", declarou a epidemiologista da OMS, Andrea Ellis. A especialista assinalou que por enquanto todos os casos "estão relacionados com o norte da Alemanha", de modo que se acredita que a exposição à bactéria esteja "limitada a essa área". Sobre as vias de transmissão, explicou que o contágio "pode ocorrer sem uma higiene adequada", por isso que uma medida de prevenção eficaz é lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos.

Mortalidade

O norte da Alemanha concentra 95% dos casos: 1.213 de E. coli Enterohemorrágica (EHEC), dos quais seis foram mortais; e 520 da Síndrome Hemolítico-Urêmica (SUH), com 11 mortes. O número de doentes em um total de 12 países aumentou para 1.823, dos quais 18 morreram.

O EHEC tem um período de incubação médio de três a quatro dias, com a maioria de pacientes que se recuperam em 10 dias, mas em uma pequena parte dos pacientes -principalmente crianças e idosos - a infecção pode levar ao SUH, uma doença grave que se caracteriza por causar insuficiência renal aguda.

Uma vez que aparece o SUH surge a doença em toda sua gravidade, com um risco de mortalidade entre 3% e 5%, segundo dados da OMS.

O SUH é a causa mais comum de insuficiência renal grave em crianças e pode causar complicações neurológicas até 25% de pacientes e deixar sequelas.

Em entrevista coletiva, Andrea Ellis mencionou que um aspecto incomum deste surto é o grande número de casos de SUH e também o fato de que os adultos sejam os mais afetados, quando normalmente não é o grupo de maior  risco.

Além disso, comentou que o maior impacto está entre as mulheres por supostamente tenderem a consumir mais vegetais crus em saladas, e acredita-se que é ali onde está a origem da bactéria. Contudo, ela confirmou que não há certeza quando à origem da bactéria: "O mais provável é que neste caso o modo de transmissão seja através dos alimentos, mas não sabemos qual. E isto também não significa que não possa ser outra coisa", enfatizou, após explicar que a água, o contato com animais ou com pessoas infectadas também são outros modos conhecidos de transmissão.

De outro lado, precisou que a variante da bactéria letal que circula na Alemanha tinha sido vista já no ser humano, mas sempre de maneira esporádica e nunca em situações de epidemia.
Sobre o tratamento, indicou que a OMS desaconselha a administração de antidiarréicos e antibióticos "porque podem piorar a situação", embora "pode surgir casos particulares que os usem".
Entre as razões, acrescentou, está o fato de que os antidiarréicos desaceleram o trânsito intestinal, o que faz com que o risco de absorção da toxina liberada pelo E. coli seja maior. Questionada se este surto epidêmico é passageiro, Ellis respondeu que "é muito cedo para afirmar".


A bactéria que causa medo na Europa nesta meta de 2011 pode ser transmitida de pessoa para pessoa. A informação foi dada nesta sexta-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que disse que a variante da Escherichia coli (E. coli) pode, sim, se espalhar desta maneira. A bactéria já matou 18 pessoas no mundo. 

De acordo com a epidemiologia da OMS Andre Ellis, esta forma de transmissão preocupa a organização. Ela diz que a melhor forma de se prevenir é por meio de boa higiene pessoal. 

Os casos de contaminação pela bactéria registrados até agora atingem especialmente mulheres adultas. Em ocorrências anteriores, idosos foram os mais afetados. 

MÉDICOS SE MOBILIZAM NO DIA MUNDIAL SEM TABACO

Entidades médicas promovem debate no Senado com base científica. No Rio de Janeiro e em São Paulo, médicos alertam a sociedade.

Do G1, em São Paulo





No Dia Mundial sem Tabaco, que foi nesta terça-feira (31/05), foi realizado no Senado Federal um encontro de médicos para debater os projetos de lei que tramitam na casa sobre a proibição do fumo em ambientes fechados.

Dois desses projetos são o PL 315/08 e o PL 316/08, que divergem sobre que forma tomaria a proibição do fumo, originado ou não do tabaco, em todo “recinto coletivo fechado, privado ou público”. Enquanto o PL 315/08 defende a extinção dos fumódromos, o PL 316/08 permitiria a existência dessas áreas.

O Fórum das Entidades Médicas sobre Tabagismo pretende apresentar evidências científicas sobre os efeitos para a saúde causados pela exposição à fumaça ambiental de tabaco. O evento é fruto de uma parceria entre Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e as Sociedades Brasileiras de Pneumologia e Tisiologia, de Cardiologia e de Oncologia, entre outras. Alexandre Padilha, ministro da saúde, é aguardado para o debate.

Outras ações

Em São Paulo, a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia está organizando o “mutirão da bituca”. Médicos vestidos de jalecos vão limpar restos de cigarros na região da Avenida Paulista. Além disso, vão distribuir materiais informativos, tirar dúvidas, avaliar a capacidade respiratória dos fumantes e ajudá-los a calcular o gasto financeiro que o cigarro traz.

No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) também promoverá panfletagem e esclarecimentos nas ruas a respeito dos riscos do tabaco. À noite, o Cristo Redentor será iluminado de vermelho, cor adotada pela luta antitabagista.

Leia também:

Do G1, com informações do Jornal Nacional

CONSUMO DE CIGARRO CRESCE ENTRE OS MAIS JOVENS

Mudanças da indústria do fumo, como o lançamento de cigarros com sabor de menta e chocolate, ajudaram a atrair o público jovem.

FARMACOLOGIA E BENEFÍCIOS DO ALECRIM

Revista Brasileira de Nutrição Funcional

Ano 11 - Edição nº 48 - Abril de 2011


O alecrim (Rosmarinus officinalis L.) é uma erva medicinal bem conhecida e amplamente utilizada em todo o mundo, tanto como tempero quanto como ingrediente de bebidas e produtos farmacêuticos. Pertencente à família Lamiaceae, a planta é utilizada na medicina popular desde a Antiguidade como digestivo, tônico, diurético e em diversas outras situações. O principal composto encontrado no extrato solúvel de alecrim é o ácido rosmarínico, enquanto que, no extrato não solúvel, os principais compostos são o ácido carnósico e o carnosol.
No óleo essencial da planta são encontrados principalmente cânfora, alfa-pineno e 1,8-cineol. Quanto ao teor de minerais, destacam-se K+, Ca2+, Na2+, Mg2+ e P. Em relação à farmacologia do ácido rosmarínico, há evidência de que o mesmo seja degradado pela microbiota intestinal; no entanto, existem poucos estudos sobre o processo e os microrganismos envolvidos na degradação. Pesquisas sugerem que o composto seja absorvido, conjugado e metilado após sua ingestão, atingindo uma concentração máxima no plasma 30 minutos após o consumo. Dentre os benefícios do alecrim, destacam-se as intensas atividades antioxidante e anti-inflamatória, que justificam seus efeitos em diversas patologias. A erva possui, ainda, efeitos analgésico, antimicrobiano, antifúngico, colerético, hepatoprotetor, anticarcinogênico, antiulcerogênico, diurético, além de efeitos no sistema nervoso central. Poucos estudos relatam efeitos adversos do alecrim; no entanto, alguns estudos em ratos demonstram efeito embriotóxicos. Apesar de o alecrim apresentar uma grande variedade de efeitos benéficos orgânicos, a maioria das pesquisas foi realizada in vitro ou em animais, sendo necessários estudos em humanos que comprovem sua eficácia em diversas patologias, bem como a dose segura a ser utilizada, a melhor via de administração, além dos possíveis efeitos adversos, especialmente quando o uso for de longo prazo.
Precauções: Seguro como planta medicinal, o óleo essencial é contra-indicado por via interna durante a gravidez e em crianças até aos seis anos.

Leia também:

Estudos comprovam que, ao trabalhar ou estudar em uma sala com aroma de alecrim, as pessoas melhoram seu desempenho em testes de memória e ficam mais alertas, relaxadas e felizes.

“No cérebro, ela inibe a degradação dos neurotransmissores serotonina, dopamina e norodrenalina, responsáveis pela sensação de bem-estar”, esclarece. Vale reforçar que, por agir no sistema nervoso central, o uso indiscriminado é contraindicado.

OS BENEFÍCIOS DO CHÁ VERDE PARA A SAÚDE

A nutricionista Barbara Sanches é bolsista do curso de pós-graduação em Fitoterapia Funcional

Não é à toa que mais de 160 países fazem uso do chá verde, preparado com a erva Camellia sinensis. Este chá é rico em catequinas, uma classe de substâncias polifenoicas com poderes antioxidantes e anti-inflamatórios altamente favoráveis à saúde humana, pois modulam uma série de alterações metabólicas e condições clínicas.
O consumo do chá verde já foi pesquisado para o tratamento de diversas doenças, como as neurodegenerativas, adjunto no controle da composição corporal e de peso, lesões cervicais infectadas por HPV, para melhora da performance cognitiva, prevenção da doença de Parkinson e de alguns tipos de câncer, redução do colesterol, regulação de enzimas do fígado, diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.
No Brasil, a dose pode variar entre 1 a 10 xícaras por dia. Em países asiáticos, o consumo médio é de até 3 xícaras por dia. Mas, mais importante talvez que o consumo, seja o preparo do chá para aproveitar ao máximo os benefícios de seus compostos. O método mais indicado é a infusão das folhas, ou seja, 1 colher de chá em 240 ml de água fervida por 5 minutos sob agitação leve. As folhas a granel, em substituição aos saches, possuem concentração de catequinas menor.
Mas mesmo um alimento com tantas qualidades pode não ser indicado para todas as pessoas. Gestantes devem evitar este chá pela presença de cafeína, já que passa pela placenta, assim como lactantes, pois apesar da concentração pequena de cafeína, o bebê não tem ainda a capacidade de metabolizar esta substância.
Este chá pode causar também reações e complicações como agitação, anemia, ansiedade, diarreia, dor abdominal, dor de cabeça, fadiga, entre outros. Portanto, sempre é interessante buscar a ajuda de um profissional para individualizar as orientações e evitar prejuízos. A premissa da individualidade bioquímica deve considerada para quem consumir o chá.
Outro cuidado é com relação ao risco de interação com uma série de medicamentos, ervas e suplementos. Deste modo, a presença de qualquer patologia e uso de medicamentos deve ser considerada no momento da escolha e indicação de consumo de alimentos e chás. No mas, é aproveitar a bebida e ter mais qualidade de vida para o dia a dia!

A Relação entre Alzheimer e o Excesso de Peso

Pessoas de meia idade , acima do peso, porém não consideradas obesas tem  71%  maiores chances de desenvolver demência do que pessoas que tem o peso normal dizem pesquisas.

Estudos  anteriores indicaram uma ligação entre obesidade e demência. Porém um estudo realizado na Suécia com  8 534 gêmeos, demonstrou  que estar acima do peso é apenas um dos fatores de risco. Mais ou menos 1 entre 20 pessoas acima de 65 anos tem algum tipo de demência. A Sociedade de Alzheimer diz que um estilo de vida saudável pode reduzir os riscos. Aqueles que são classificados como obesos, de acordo com sua massa corporal, tem 288% maiores chances de desenvolver  demência de acordo com estudos.

Dr Weili Xu,  do Instituto Karolinska em Estocolmo disse à BBC, “ O Problema é que a pessoa acima do peso pode desenvolver demência quando estiver com mais idade”.” O risco não é tão substancial se pensarmos nas pessoas obesas, mas tem grande impacto ao sistema público se pensarmos na   grande quantidade de pessoas obesas no mundo inteiro.

 O estudo diz  que são 1.6 bilhões de pessoas obesas no mundo todo. O diretora de pesquisas Dra Susanne Sorensen disse que  esse  estudo acrescenta grande número de evidências de que se começarmos a “engordar” a medida  em que  vamos envelhecendo a nossa chance de adquirir demência tende a aumentar com o tempo. Alimentando-se adequadamente e exercitando-se regularmente, com certeza, podemos diminuir o risco de desenvolvermos demência.  Dr. Simon Riddley , diretor de pesquisas do Instituto de Alzheimer do Reino Unido acrescenta: “ A demência é causada por uma mistura entre fatores genéticos ,ambientais e do estilo de vida do próprio indivíduo. Contudo, nós ainda  precisamos saber  muito mais sobre as causas da demência para encontrar um tratamento eficiente para todos que estão desesperados procurando  por ajuda.”

Tradução: Renata Trugillo

Transplante de células-tronco faz paraplégico mexer as pernas

Policial baiano vivia há nove anos em uma cadeira de rodas


Do R7, com Jornal da Record


Um homem que passou os últimos anos numa cadeira de rodas começou a recuperar os movimentos dos pés e das pernas, depois de ter sido submetido a um tratamento com células-tronco na Bahia. O procedimento foi realizado por cientistas do Hospital São Rafael, em Salvador.


Os movimentos ainda são tímidos, mas ele já consegue mexer o quadril e sustentar as pernas. Mas para quem passou os últimos nove anos imobilizado da cintura para baixo, as mudanças representam um grande progresso.


O paciente é um policial militar, que ficou paraplégico depois de sofrer um acidente de carro. Ele prefere não se identificar, mas faz questão de relatar as vitórias na sala de fisioterapia.


O homem de 47 anos se submeteu a um transplante de células-tronco há um mês e meio, parte de um tratamento desenvolvido em Salvador.


Veja como aconteceu o transplante na reportagem do Jornal da Record.


Assista ao vídeo acessando o link abaixo:
Células-tronco regeneram tecidos do pulmão
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Fonte : R7 - Notícias Saúde

BOM DIA, UM EXCELENTE FINAL DE SEMANA!!!

Terapia com animais ajuda crianças e adultos / Portugal
Friday, June 3rd, 2011 | A quinta pedagógica de Portimão está a usar animais para tratar crianças, jovens e adultos com problemas mentais, emocionais e até físicos. Cavalos, cães, burros e coelhos foram treinados para melhorar a vida e a saúde de crianças e adultos com vários tipos de doença e deficiência. (...)


Pela quinta também já passaram utentes de instituições como o NECI -Núcleo de Educação da Criança Inadaptada, CREMP – Centro de Reeducação Médico-Pedagógica, Casa de Santo Amaro – Associação Lucinda Anino dos Santos, Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson do Algarve e a APPDA – Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e do Autismo do Algarve. (segue...) Fonte: Jornal do Algarve.pt.