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sábado, 11 de junho de 2011

OS CUIDADOS COM O BANHO E A HIGIENE DO IDOSO DEPENDENTE


Devemos lembrar das atividades de vida diária (vestir-se, usar o sanitário, ter continência, alimentar-se, locomover-se e banhar-se), que pelo menos três destas atividades relacionam-se com o banho e a higiene do idoso. Quanto mais dependente e quanto menor for a capacidade funcional do idoso, haverá, então, piores condições de exercer estas atividades básicas de vida diária. Usar o sanitário, banhar-se e ter continência falam diretamente ao título deste artigo.

Diversas condições e doenças aparecem como causas, quando o idoso já não quer ou não consegue ter condições de manter o auto-cuidado. Acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer, depressão, patologias relacionadas à coluna vertebral e doenças da visão são as doenças mais relacionadas à perda de autonomia e independência e, consequentemente, piora na manutenção do auto-cuidado.

A boa higiene do idoso se reflete na limpeza dos cabelos e do couro cabeludo, na limpeza de todo o corpo e na higiene íntima. A cavidade oral e a limpeza das gengivas, próteses e dos dentes também é fundamental. A seguir, passaremos a orientação sobre a boa prática do banho e da higiene do idoso:


BANHO

Para que o banho do idoso seja completo e eficaz, tenha sempre à mão:

·   material para a higiene genital: anti-séptico de mucosas, gazes esterilizadas, comadre (urinol chato para os doentes que não podem se levantar);
·   saco plástico para roupa suja;
·   roupa limpa para o idoso, e fralda, caso seja necessário;
·   xampu e secador;
·   hidratante, colônia, espelho;
·   bacia, água morna, sabão neutro, esponjas descartáveis, toalha, forro;
·   biombo, caso seja necessário para manter a privacidade;
·   roupa de cama limpa, forro de plástico para não molhar o colchão;
·   vas descartáveis e avental impermeável;
·   arrumar o material a ser utilizado;
·   ajustar a temperatura da água e a do ambiente;
·   possuir o prontuário do paciente, caso seja um profissional.


Algumas técnicas para o cuidador dar o banho:

·   após lavar as mãos, colocar as luvas;
·   tirar a roupa do idoso, ocultando as áreas do corpo que não estão sendo higienizadas;
·   à medida que for lavando, secar e hidratar as partes do corpo, sobretudo as regiões de fácil esfoliação;
·   com o idoso deitado de barriga para cima, e mantendo a cabeceira da cama um pouco elevada, lavar o rosto com água, utilizando uma gaze sem sabão;
·   usando uma esponja com sabão, lavar braços, pernas, axilas, tórax, região submamária (embaixo das mamas), abdômen, pernas e pés, não esquecendo de lavar entre os dedos;
·   retirar o sabão com água limpa;
·   posicionar o paciente na lateral, e com outra esponja ensaboada, lavar o pescoço, as costas, as nádegas e a parte de trás das pernas;
·   colocar o idoso novamente de barriga para cima e lavar a região genital, boca, olhos e cabelo;
·   mudar a roupa de cama;
·   colocar roupa limpa no idoso;
·   deixar o paciente em uma posição confortável e adequada;
·   recolher a roupa suja;
·   jogar fora o material de uso descartável;
·   fazer a limpeza e desinfecção da bacia, do pente e da comadre (urinol);
·   arrumar o quarto.


Para lavar os cabelos:

·   colocar o paciente de barriga para cima de forma que a cabeça fique livre. Para isto, pode-se retirar o travesseiro e colocar alguns lençóis enrolados embaixo dos ombros;
forrar a cama para que não fique molhada e colocar uma bacia debaixo da cabeça do idoso;
colocar tampões de algodão no ouvido do paciente;
·   molhar o cabelo, aplicar o xampu e enxaguar com bastante água;
·   enxugar o cabelo com uma toalha, e, se for possível, usar um secador;
·   pentear e escovar o cabelo do idoso.


Já na parte de higiene da boca e dos dentes, damos as seguintes dicas:

·   reunir todo o material: escova de dente, pasta de dente, anti-séptico oral, gases esterilizadas, espátula;
·   misturar, em um recipiente, o anti-séptico e a água em partes iguais;
·   pegar uma espátula e envolvê-la com a gaze, para que ela seja embebida na solução;
·   fazer a limpeza da língua do idoso com a espátula, movendo-a de um lado para o outro para evitar náuseas. Não esquecer de limpar também as laterais e a parte superior (céu da boca) e inferior da boca, além das gengivas;
·   caso o paciente possua prótese dentária, esta deve ser lavada com escova e pasta de dente;
·   sempre hidratar os lábios do paciente com manteiga de cacau ou vaselina.


Finalmente, mais algumas dicas gerais para os cuidadores e familiares:

·   não permitir a desconexão de sondas durante a movimentação do paciente;
·   nunca molhar os curativos das feridas ou vias venosas;
·   não usar álcool ou seus derivados, pois ressecam a pele. Caso seja realmente necessário, aplicar hidratante logo depois;
·   proteger o idoso das correntes de ar, conservando-o sempre coberto e mantendo as janelas fechadas;
·   secar direito entre os dedos e as pregas da pele;
·   usar sempre toalhas macias, evitando o atrito excessivo;
·   motivar o paciente a colaborar, conforme a sua capacidade e limite.
·   prestar atenção à pele do idoso, para diagnosticar precocemente possíveis problemas;
·   fazer a higienização uma vez por dia e sempre que for necessário;
·   usar sempre o material descartável;
·   proceder de maneira ágil, mas cuidadosa;
·   atentar para que os materiais de higiene sejam de uso exclusivamente pessoal;
·   aproveitar o momento do banho para fazer curativos e correções na postura do idoso;
·   sempre seguir as medidas de limpeza recomendadas pelo médico.

sábado, 26 de junho de 2010

Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE3]



PARTE3

Relação Doente X Profissionais da Saúde.
Como devemos lidar com uma pessoa doente de Parkinson? "Primeiramente deve ser estimulado ao tramento precoce e regular, pois pode manter suas atividades de vida diária. Em fases muito avançadas da doença deve-se fazer uma adaptação da residência (retirar tapetes, apoio no banheiro, modificação da alimentação - pela dificuldade na deglutição)".

A doença de parkinson no seu processo evolutivo passa por várias etapas.

Citamos aqui três etapas principais.

Etapa A: possui duração de aproximadamente cinco a oito anos. Nessa fase inicial da doença, o paciente possui uma independência com relação à incapacidade motora, mas já existe a necessita do uso de medicamentos e com estes, o paciente tem uma boa resposta terapêutica.

A etapa B: também chamada de intermediária, os sintomas acentuam-se, há variáveis de dependência física, o aumento dos efeitos colaterais dos medicamentos começam aparecer.

Na etapa C: a incapacidade motora aumenta gerando uma grande dependência física, o paciente passa a necessitar de ajuda e assistência permanente.

Sendo um tratamento de longa duração, a eficácia dos medicamentos vão diminuindo, provocando o aparecimento dos efeitos colaterais, que podem ser periféricos e centrais.

Situação que exige do médico neurologista uma maior habilidade e experiência para indicar e acompanhar o tratamento do paciente. Assim, o principal objetivo do tratamento da DP é controlar os sinais e sintomas da doença o máximo possível e diminuir ao mesmo tempo os efeitos colaterais. Esses efeitos centrais mais frequentes são: náusea, sonolência, perda de memória, confusão e alucinações. Os periféricos incluem boca seca, borramento visual, obstipação intestinal e dificuldade para iniciar a micção. Sendo que até o momento não existe tratamento de cura para a doença, sendo assim o tratamento é pelo resta da vida. O que se pretende é manter a independência física do paciente ao máximo, para que o mesmo execute suas atividades e seus afazeres diários, favorecendo a sua adaptação e o seu convívio social e cultural do ambiente do qual o ele faz parte.

Fonte:
proavirtualg15

sábado, 5 de setembro de 2009

Médico orienta idosos como prevenir quedas em casa

Cerca de 30% das pessoas com mais de 60 anos caem pelo menos uma vez ao ano. Destas, mais da metade voltam ao cair. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, cerca de 10 mil idosos foram internados somente no Estado de São Paulo em 2008, devido a fraturas no fêmur em decorrência de uma queda.

O diretor do do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia José Ermírio de Moraes, Paulo Sérgio Pellegrino, diz que, quando um idoso cai, o risco de sofrer lesões gravíssimas é alto.

Segundo Pellegrino, a fratura de quadril ou traumatismo craniano podem levar à morte ou deixar sequelas para o resto da vida.

"Geralmente vários condicionantes contribuem para a queda. Então é importante que as pessoas cuidem da visão, procurem utilizar lentes corretivas. É importante ter cuidado no uso de medicamentos, que são uma causa de desequilíbrio nas pessoas idosas, principalmente medicações controladas. Caso esteja ocorrendo quedas, converse com um médico", aconselha.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u585997.shtml